Coleção pessoal de RodrigoJesus

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Arvorei

E de tudo um pouco
Se plantar regue, nasce e cresce
Galhos folhas flores
Espera que dá pássaros, eu e outros
Que olha e colhe frutos!

E tudo servirá para todos!

Hoje eu aprendi que não preciso elogiar para garantir amizade
Lembrar recordações, abri baús e saber que virou saudades
Aprendi a me merecer e perceber o quanto fui mesquinho comigo
Achando que dando meu ombro estava sendo amigo.
Pura ignorância
As pessoas não se importam quando você se importa
É bem mais fácil ser o vaso sem flor, a regar um jardim...

Sempre fui dependente do outro
Era uma guerra que combati por anos
E ainda batalho por que não?
Apesar de bombear o sangue pro meu corpo
Esse musculo involuntário trilhado de veias
Pulsa muito mais acelerado por pessoas que digo que amo
Hipocrisia, nem aprende a amar!

Tudo o que sei foi o que me passaram
Pais tios primos irmãos professores e por seguinte amigos!!!

Danem-se os deleitos não tidos então

Preciso

E amanhã quero não precisar de teu sorriso
Não acreditar no teu amor
Me esquecer até que existo
Só pra não sentir dor.

Amanhã quando acordar quero ver o sol
Colher flores e frutos
Quero não lembrar que serei só
Esquecer que um dia fomos juntos!

Mãos unidas, quem sacará as armas?

Para muitos polícia é proteção
Digo que não é nem solução.
Todo dia um futuro é prometido
Fim da violência, mas o amor é esquecido.
Praças vazias, bancos em greve
Ratos bem vestidos e gatos amestrados.
Nas ruas ou senado
Queremos união
Soltem as armas, damos as mãos!

A noite é muito longe para ser curta..
Já é quase meia noite
e metade eu passo dormindo
E quando amanheço esqueço do que eu vivi
Do que a pouco era apenas sonho....

Criança tudo é sorriso

Aos olhos da criança, nada nasce nada morre
Tudo acorda tudo dorme...
Aos olhos da criança nada é sujo nada é podre
Tudo é belo, tudo é nobre
Aos olhos da criança nada é busca nada é nosso
tudo é festa, tudo posso
Aos olhos da criança, nada é, nada somos
Tudo é amor, tudo estamos.
Aos olhos da criança, nada é triste, nada é perigo
Tudo é sorriso.

Eterno

O eterno esta sempre presente
Não há espaço para o ausente
é continuo
nas fagulhas de instantes
nas piscadas de sorrisos
nos bastidores das lágrimas.
Não envelhece, pois não há tempo.
Senhor de pouca idade
O eterno é sempre vivo
Não acaba quando termina
Porque continua de onde nunca parou!

Todos merecemos a clareza
então comesse pela sua cabeça
Pensamentos limpos, não atraí inimigos.

"O vazio é pouco vão raso
Quase estreito se não o desfeito do que nunca foi nada."

A pressa é curta

Não preciso da pressa, meu espaço é longo
Percebo flores e espinhos no caminho
A pressa é curta regada de tropeços e atrasos.
Me traço pelo tempo inexistente,
Me basto na urgência do agora
Manhã, tarde e noite.

Uma Noite Luzidia para todos...
Vamos enaltecer o respeito
Orando sempre o melhor
Desejo muita paz e muita luz
Que vivamos cercados por espíritos bondosos juntos na mesma plateia que Jesus!

Anoitece amanhece

A tarde é tão luzidia ensolarada
Até que o alaranjado dê as caras
Agora horas seis não mais clara
A noite esconde a cidade
A lua não muito distante dos meus olhos
Apareceu nos meus sonhos.
Agora seis horas, não mais noite
Aurora
Alaranjado, cor de rosa arco luminoso de que saem jatos de luz que ardem no espaço.
Amanhece, começo da vida é sol.

OLHA

Olha... esqueça o que passou
Você precisa só do meu amor
Já não faz sentido essa distância
Longe da felicidade
Vivendo alimentando a saudade.

Usamos o baú, que as dores se perca lá no fundo
Tranquei com a chave dentro,
Olhar pro futuro.
O passado foi embora.
E o baú já nem existe, joguei fora.

Doi em mim

Morte, deusa de todos medos, a religião
Reza por nós
Encantadora ilusão mortal
Do fim irreal.
-E eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Ganhei uma certeza de validade
Como uma data preestabelecida
Daqui para frente nada é realidade
Nada nem minha própria vida.
Vida, argumento contra a morte e a seu favor
Atraí porque conhece o avesso.
O que faz da existência seu édipo eficácia
Da cultura prisão, onírico
E da morte filigrana
A arte do infortúnio.
E eu que aprendi de uma outra quina, uma nova estima.
A morte não há acesso
Não atravesso.
Que a vida é eterna e terna, lugar onde desenho, enfeito o meu ninho a
Arquiteto meu ninho.
Mas não me basto
A mim e a mim
A morte ainda respira leucócito
E dói em mim!

Pai padre painho.

Penso em você a todo hora
Me perco no tempo.
Mas à noite é que te encontro
que me apareces.
Quantas saudades, quantas lembranças,
Me abraça, não me deixas sozinho
Ainda sou pássaro, carente no ninho.

Sou grão gota na vida
Segura a minha mão me ensina a andar
No nosso caso não existe despedidas
Por onde eu for é lá que você vai estar
Nas minhas alegrias, nos meus tropeços

Seguiremos caminhos paralelos
Um do lado do outro
Essa linha tênua do invisivel e visivel
Jamais nos separará
Pois o tempo não vale nada
Quando há amor e
Assim eu estarei mais seguro

Pai padre painho
Hoje muito mais que ontem
Estou bem eu estou indo
Crescendo vivendo e pedindo
Sua bênção e muita paz!
E é pra você que escrevo: TE AMO PAI!

O pra sempre não me serve.
O agora me basta!

Jornal de ontem?
Notícia de anteontem!

Meus heróis morrem loucos e drogados
Jamais carecas e caretas!

Tenho medo da pressa, da urgência
Tá tudo muito rápido, tudo muito a frente...
É tanto querer que vou ficar em opções!.
Vou de vagar e perceber o que vem depois

De mim para mim

Escrevo pra perceber o mundo de um outro jeito
preciso das letras, para transcrever minhas verdades mutantes
O que não é real, não é mistério.
É um desabafo de mim pra mim
Talvez seja uma defesa
ou um colo, uma necessidade da falta do eu.
Sinto saudades do não pensar
O imprevisto a ausência do existir, essência de viver.

Escrevendo imagino estórias, fantasio a minha realidade
Em meio a felicidade e tristezas
Verdades e incertezas
Onde com calma vou ganhando espaço entre
As linhas e crio meu mundo
Da busca do que há e do que não há em mim.