Coleção pessoal de RodrigoGael

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Faço de tudo para não receber problema, o problema é que conhece meu endereço!


Rodrigo Gael - Portugal

⁠O tempo passa, enquanto travo dura batalha contra o tempo, que insiste apagar em mim tua singela imagem,
Sinto o desvanecer de nós na brisa que traz o tempo.
O tempo que nos roubou a verdade, é o mesmo que se empenha em tentar insistentemente nos fazer deixar de sentir cá dentro, a sintonia do nosso tempo quando nos atrevíamos a sonhar com nosso tempo futuro.
O tempo traiu-nos!

⁠Entrei num espaço de silêncio que não é ensurdecedor, antes, apaziguador.

Rodrigo Gael - Portugal

⁠Às vezes na cabeça de uma pessoa, há enormes confusões entre neurónios que, por momentos, a própria fica sem saber o que pensar!


Rodrigo Gael - Portugal

⁠Julgam, comentam sobre as vidas dos outros como se a verdade a eles pertencesse, invejam e por fim - condenam!
Além da postura perversa sobre o companheiro de jornada, indecentemente, não fazem nada para libertar o condenado.


Rodrigo Gael - Portugal

⁠O maior inferno é o pessoal. Quando uma pessoa se trava, trava tudo!

Rodrigo Gael - Portugal

Ao olhar para o meu percurso de vida, vejo que me atirei de cabeça nos vales, abismos, estradas íngremes. Atrevi-me viver como melhor me pareceu.
Hoje, envelhecido, restam-me estórias para contar. Histórias de vida!
Em conversa com uma amiga que sempre viveu no palácio, triste foi ouvir que, apesar de todo luxo, o que ela tinha para contar ao mundo externo eram apenas os segredos que as paredes gélidas do palácio contaram.
Ao ouvir tal versão, pude perceber com clareza que a liberdade consiste em ser quem somos, sem nunca nos deixarmos engavetar.
Atire-se a maravilhosa aventura de viver!

⁠O QUE ELA ME ROUBOU

Ela me roubou a juventude
Na infância não lembro da a ter conhecido
Roube-me a paz (no) espírito
Com isso, perdi o caminho
Roubou-me o futuro pois não caminhei rumo a ele
Antes, fui embrulhado nele e largado ao vento
Por causa dela perdi a crença em mim ainda muito cedo
Nos anos que me empurrei para o abismo, também lá estava ela
Perdi filhos, pais, vizinhos, amigos…
Perdi praticamente tudo pois tinha a alma ferida, também, por ela.
Perdi créditos, ela mos roubou eos meus protetores não mos repuseram
Ninguém os recompôs, ela é ladra perita em malabarismos. Viveu em mim despercebida dos olhares mais afoitos.
Hoje, que sei da presença dela, às vezes até brinco
Outras nem por isso!
É mesmo a análise sobre o que ela me tirou que agora pesa.
Saber que o ontem poderia ter sido um amanhã luminoso, entristece!
Não fosse a presença dela na minha vida, sem que ninguém a percebesse
Se tivesse sido descoberta, toda minha vida estaria mais protegida.
Não teria sido rotulado, nem torturador de mim mesmo.
Teria sido mais meu amigo e nunca meu algoz.
Sem que eu pudesse ter sido, de alguma forma ajudado
Antes que o presente se transformasse em primitivo
E trouxesse no futuro, o amargo do passado.
Por causa dela, na escola e não só, afastei-me dos "outros" e, optei pelos mais "iguais" ou pelos meus silêncios.
Rebelei-me contra o mundo, mas sem saber por qual mundo lutava!
Com ela em mim, andei constantemente à deriva.
Hoje, depois de muitos anos, quando finalmente te descubro
Alguma revolta é muito natural. Somos humanos!
Todavia, ainda não te aceitei em mim, assim como não aceitei outras…
Aparvalhado vejo um caracol a me ultrapassar e não percebo
Como pode ser possível um caracol chegar ao pódio à disputar com uma formiga?
Maldita dislexia, ou bem que te aceito, ou mal que me venças!
Seja como for, a luta é por demais penosa.
NOTA: Texto não revisado.
Caros leitores, por ter noção de que a minha escrita no que concerne, pontuação, concordância verbal, etc. não é perfeita. Se algum leitor/a, com conhecimento, perceber a minha falha, pode, se entender, por favor me mostrar onde devo aplicar a correção.
Pode ser por mensagem privada, ou mesmo nos comentários. Da minha parte, agradeço e sempre tive em linha de conta que aprender não ocupa espaço e mal daquele que não consegue abraçar uma crítica construtiva.

⁠DISFARÇADO À BETINHO

Ele, cheio das manias, assim não se revê, mas as tem. Precisa delas como bengalas para apoiar-se e continuar a fingir as frustrações da sua vida, aparentemente colorida.

Vive no seu sumptuoso apartamento, bem localizado, dizem… Apresenta-se nas redes sociais nas mais diversas formas, todavia, sem nunca perder a pose. A tal que o faz (o betinho de Cascais).

O seu interior é coberto de vaidades, vazios fúnebres - outros nem por isso, porém, igualmente vazios causados e alimentados pela sua crença na superioridade em relação aos seus semelhantes. Acha-se uma m...da, contudo, precisa de se afirmar perante aos olhos de terceiros, é então que assume o poleiro de onde acha-se um bocadinho superior a quem se cruze com ele.

Não chora em público porque pode parecer fraqueza. Apenas sorri… Quase sempre falsamente!

É no silêncio do monastério onde se esconde que apenas ele ouve o gritar alto da solidão que lhe atordoa. No entanto, ninguém a consegue ouvir, apenas ele, o solitário vestido à betinho.

Na turbulência do desamparo, ele não é ouvido porque apesar de estar num momento aflitivo não aprendeu que para ser ouvido, deverá descer do pedestal que, o próprio construiu para, assim achar que poderia olhar os outros de cima.
Deve descer e dizer.

- Ajuda-me porque todos os meus dias estão a ser consumidos pela minha extrema frustração que se pronuncia através da minha postura social de sobranceria para com os outros.

Diante a riqueza da humildade demonstrada um abraço surgirá seguro, e mais outro, e logo a seguir um outro. Quando se deres conta, muitos daqueles que antes julgavas sem receio, estarão ali, bem no meio de todos a reforçar o abraço.

Ainda acha que vale a pena ficar sentado no meio do seu apartamento de luxo feito um deus sem servo a julgar o mundo de quem te rodeia?


NOTA: Texto não revisado.
Caros leitores, por ter noção de que a minha escrita no que concerne, pontuação, concordância verbal, etc. não é perfeita. Se algum leitor/a, com conhecimento, perceber a minha falha, pode, se entender, por favor me mostrar onde devo aplicar a correção.
Pode ser por mensagem privada, ou mesmo nos comentários. Da minha parte, agradeço. Sempre tive em linha de conta que aprender não ocupa espaço e mal daquele que não consegue abraçar uma crítica construtiva.

⁠PELOS ÚLTIMOS ANOS, OS MEUS OBRIGADOS

Obrigado por ter adoecido
Felizmente, gravemente!
Obrigado por ter perdido muitas coisas
Poderia dizer, quase tudo!
Obrigado pelas pedras no caminho
Sem as quais, eu não teria tropeçado!
Obrigado pelo aparente vazio
É nele que paro para reflectir!
Obrigado por ter sido traído
Faz parte da aprendizagem reconstruir-se!
Obrigado pela burocracia e pelos burocratas,
Por vezes fazem sentir-me louco, mas é quando mais avanço feroz!
Obrigado pelos abandonos.
Pude perceber quem sempre esteve ao meu lado!
Obrigado pelas muitas crises
Sem elas não conheceria melhor quem me abraça e diz amar-me!
Obrigado a todos que, na minha tormenta se afastaram...
Só os fortes conseguem amparar!
Obrigado a todos que nunca desistiram de mim
Obrigado aos meus últimos anos por manter acesa a chama da selecção natural!
Obrigado aos que desistiram de mim no meio da tempestade.
Pude enfrentá-la com garras mais afiadas!
Obrigado a todos quantos, sem calçarem os meus sapatos e tentar andar, entenderam julgar-me.
Eu já tinha aprendido a defender-me dos falsos juízes!
Obrigado a todos que nunca desistiram de mim.
Sim, ser presente é bem mais que apregoar palavras e vestir-se com falsos abraços.
Ser presente é estar lá, à qualquer momento!
Obrigado a quem resolveu bater a porta da vida na minha cara.
Descobri que quando alguém já não nos faz falta, é porque, possivelmente nunca lá esteve!
Obrigado há quem sacudiu à água do capote no meio da chuva intensa.
É porque viveu dentro de um casulo e, egoisticamente prendeu-se na própria cobardia!
Obrigado aos cobardes que se afastaram de mansinho para não ser percebido sua ausência.
É porque, ou deixaram de ser importantes, ou as máscaras caíram-lhes e evidentemente, entram no processo de selecção natural!
Obrigado a todos que nunca desistiram de mim.
Não é a distância nem o tempo que conta.
Mas sim a generosidade em dar algum do seu escasso tempo, ao espaço vazio do outro!
Obrigado a todos. A quem saiu e seguiu, e a quem ficou a amar-me, tal e qual como sou!

⁠PRECISO DE TI...BEM LONGE

Há pessoas que temem! Outras hão, que por algum dinheiro ou benefício próprio se vendem. Ainda que fossem tostões, lá estariam na mesma posição subserviente, por que lhes cabe a miséria de alma.
Perante um outro ser, miserável de espírito. Em geral estas pessoas por se sentirem uma m... a, falseiam sua verdadeira face. Então o cobarde invariavelmente se apresenta as gentes como sendo uma pessoa dócil, gentil... Chega de adjectivar uma mentira!
Pessoas que enfrentam as dificuldades da vida, constantemente encostada à alguém (que nunca revela, ou, reconhece o amparo do "alguém").
Os cobardes, nas relações sociais são perigosos pela imagem que vendem. Fazem o tipo "O Bom Samaritano". Dão a roupa do corpo em nome de uma causa nobre. E mesmo antes da ''causa'' estar resolvida, desde que a presença do cobarde-herói seja notada pelo seu público, ele já desapareceu do local, para de pronto, estar noutro ponto a vangloriar-se do seu FEITO.
É básico que este tipo de elemento tenha que expor os seus feitos sociais, ou, seja lá como o próprio lê-se.
Pensa como o fala-barato da cidade que não sabe guardar segredos porque diz para si mesmo . - De que vale eu saber, se os outros não sabem que eu sei?
Dentro desde circo de falsidades, o covarde que hoje te estende a mão, ainda hoje te vai expor ao mundo. Contudo, sempre há um par de sapatos velhos para um pé doente.
É então que o miserável indecente ou, indecentemente miserável fica ali a se alimentar da falsidade do outro. Lá pelas tantas, se entendem, pois, se merecessem!
Um não presta, o outro não vale nada e ambos seguem juntos no caminho sorridente.
O miserável de fraca personalidade passeia com a víbora. Só não conta que mais cedo ou mais tarde será picado no mesmo percurso. Bem visto às coisas, neste convívio de '' amigos'' estão perfeitos um para o outro.
Eu por cá, quero-me distante deste triste cenário onde humanos se dizem amar enquanto se traem continuadamente.
Cuidado com os sorrisos fáceis. Nem todos te querem amar. Há uns que só te querem expor como um troféu.
O covarde que hoje te beija, amanhã, até do gesto se faz valer!
Nunca tenha medo de bater com a porta na cara destes seres a vampirados. Te usam, te sugam e antes da meta, já te acinzentaram a tua dignidade. Porque se ele '' dá '' com preço, então, não é uma dádiva. Se tu, ainda assim, aceitas comer o que ele te dá, com preço prévio. Tens toda a tua dignidade em posta causa.
Assuma quem és! Que seja firme, mas que seja honesto o teu sentimento, caso contrário, estarás em pouco tempo ao nível do teu '' doce amigo ''. De quatro, no chão, a lamber botas.
Preserve-se! Em alternativa, continue a vender-se em troca de esmolas. Só depois não reclame da factura.
Rodrigo Gael

⁠O MUNDO DOS LOBOS FAMINTOS

O que me dói é o medo
Medo do mundo

O que me trava é o peito
Esse peito fechado

O que me cega é o dia
Quando não abro meus olhos
Simplesmente porque…

Porquê não quero mais ver
Nem ver nem sentir
Esse medo do mundo
Que trava meu peito e tira meu ar

O que me cansa é a vida
Vida onde, não vejo justiça

Num mundo tão desigual
O que me cega é o dia
Quando não abro meus olhos
Pois sei que lá fora os lobos devoram

Devoram todo um povo

Enquanto cá dentro eu fecho meus olhos
Pois sei que não quero
Não quero rever-me
Num mundo tão desigual

Mas quer, eu queira ou não
O cerco se feche e me leva
O tempo não para, as horas consomem
O templo dos servos

Servos dos lobos

Vou ter que sair, não posso fugir
Mas sei, vou ter ver

O mundo dos lobos famintos
Que juram um povo bem governar
Porém a verdade é mais crua
Pois tudo o que querem é poder

Uma vez chegados ao poleiro
Despem a pele, enquanto assistimos
máscaras e máscaras que caem

Olho espantado e constato
Afinal, nenhum era lobo!
Os lobos protegem a matilha
A minha visão era utópica
Porque avistava políticos
Avarentos - mentirosos - manipuladores
Então acordei

Depois disso, aprendi
Que raros são os políticos
Em quem podemos votar
Contudo depois do dever
Não nos podemos esquecer
de manifestar ao poder

Que o mundo foi dado a todos
Se mentem e traem seu povo
Devemos nos defender

Arq: BNP

⁠⁠Hoje, envoltos na nossa mentira, perdemo-nos enquanto buscávamos encontrar o que estava exposto dentro de um e do outro.
Não nos olhamos nos olhos!

⁠Pensei que nunca o desenho perfeito do teu rosto em mim se iria desvanecer. Viverias para sempre na minha memória!
Mas hoje te busco e o semblante do teu rosto já quase não vejo... Te sinto!
Guardo o teu olhar calmo, enquanto eu te perdia sem, que, por palavras nunca proferidas, os teus lábios me dissesse o quanto éramos naquele espaço só nosso!

⁠Vivo numa aldeia com mais de um milhão de habitantes. A pacatez é tanta, que, todos os dias os vizinhos mal conseguem praticar a Entre-ajuda tão comum nestes meios.

⁠Livre! Depois de roubado o meu sorriso aberto, agora posso ver com a distância do tempo, quem sempre esteve por perto, de mim.

⁠Quando eu não mais estiver a sorrir
Apenas me acompanhe sem perguntas
e aguarde que, como partiu, o meu sorriso retorne.
Virá, agora, com maior conhecimento sobre o que é estar triste, pois vagueou na vazio da desilusão.
Estará, então, ainda mais humanizado e menos emoldurado!

⁠Quando lágrimas pesadas lavarem teu rosto
Não se deixe perder ao buscar o teu tempo no tempo dos outros. Muitos, já lá não estarão!
Aproveite e veja quando falsos amigos
As tuas lágrimas lavaram
E também os apregoados amores fortificados
Num ápice, desaparecerão!
Não tenha medo que lágrimas cubram teu rosto
Elas aliviam o coração da tristeza, enquanto limpam "amigos" espinhosos que nos dias festivos, afirmam, teu amigo ser.

Enquanto lá fora, águas prenunciam a chegada de um novo ciclo
Cá dentro, verão perdido sem brilho e sem viço!
Por vezes a cambalear, mas sempre esperançoso de, mentes pacíficas, no caminho encontrar.
Agora que uma nova temporada à porta se anuncia
Espero que, estejamos, pois, capazes de uma maior união entre gentes
Pessoas que sejam apenas sinceras com elas mesmas...
Assim não teremos uma farsa, vestida de gente, e a frequentar nossas vidas.

⁠Em um mundo onde o que tem peso no imediato é a aparência física
Entristece-me ver o fosso existencial que criamos entre nós
Porque, afinal, o que determina ser belo?