Coleção pessoal de Rita1602

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⁠Pendências

Às vezes tenho pendências exalando como se fossem me afogar em águas desconhecidas. São águas profundas de um oceano infinito e misterioso. Noutras, tenho urgências gritando de dentro pra fora. Em meio a essas loucuras, há um fio invisível que me corta ao meio. É a saudade desgovernada que me atropela e deixa marcas. Essa saudade não tem freio. Ela assola o que está na frente. Por isto preciso me recompor diante de uma falta que não consigo repor. Reinvento momentos que me deixam quase sã das minhas loucuras, mas que nada consegue preencher esse vazio. Componho-me de urgências que deveriam ser calmarias, mas que me empurram para um abismo que desconheço e sei que não vou cair. Há uma falta de conhecimento sobre abismos e tal, que preciso atingir. Mas, meu instinto fala mais alto dizendo que o medo é consequência da insegurança. Recomponho-me diante dos fatos e sinto que o amor que exala de dentro, eleva o que me deixou sem chão.

Mudança de Mim...

⁠Vou deixar que o outono me agasalhe mesmo sabendo que o inverno se instalou dentro de mim. Tudo lá fora parece perene, mas é efêmero. As folhas caem cobrindo a terra seca e meu pranto alaga as incertezas. Em meio a fraqueza de toda a intensão, gera em mim um lado terno. Um lado desconhecido, romântico e ao mesmo tempo dramático. Abro a janela e lá fora é outono. Abro a minha janela e aqui dentro o inverno continua rigoroso. Um inverno escondido entre a manta da saudade e a real intensão do momento. Faz muito frio. Um frio congelante e cheio de provocações. Logo a primavera baterá na porta. Talvez, eu abra e deixe a realidade instigante me alimentar ou apenas me encolherei entre os prantos e a deixarei ir embora. Assim, o inverno permanecerá para sempre e a primavera esmorecerá.
Viver entre a dúvida e a certeza, não haverá mudanças. Não de casa, nem de móveis, mas de mim.
Rita Padoin

⁠Muitas coisas na vida são inevitáveis, mas a felicidade, esta está na sobrevivência diante das dificuldades.

⁠Enquanto vivermos para lutar por poder e dinheiro, jamais chegaremos a um nível de evolução adequada.

⁠Aprendemos a lidar com as consequências dos nossos atos quando bloqueamos as interferências externas.

⁠Mente limpa, ambiente corporal leve.

⁠Sem interferências, não há divergências.

⁠Sonhar, esperar, refletir, insistir e nada mais. A realidade não condiz com tudo isto. Apenas, guia conforme instruções da vida.

⁠Apesar de ser uma romântica inveterada, sinto falta de amor.

⁠Sinto-me mais viva quando estou triste.

⁠Sobrevivo quando penso que estou morta.

⁠Precisamos estar dispostos a encarar certas situações inevitáveis. Geralmente, estamos frágeis e não conseguimos avaliar. Vejamos, nada acontece sem ter sido predestinado. As mãos que empurram são as mesmas que acolhem. Pensem nisso.

⁠Na verdade, são tantas verdades dentro de mentiras e adaptações.

⁠As desculpas só serão aceitas quando são sem culpas.

⁠Porque me sinto mais viva quando estou morrendo por dentro?

⁠Nem sempre o que desejamos está ao nosso alcance. Precisamos apenas estender as mãos e apanhar o fruto maduro que a vida nos oferece.

⁠O poder da mente reflete no nosso destino. Cuide da sua mente. Pense positivo. Crie novas expectativas. Seja livre. Liberte-se das amarras. Sonhe alto e procure realizar todos os seus sonhos.

⁠A dor é o combustível da nossa força.

⁠Vivemos épocas e gerações diferentes. Cada qual com uma pitada de doçura ou de amargura. Assim, sempre serão as novas ou velhas gerações. Indelicadas ou afetuosas. Sempre serão gerações que de uma forma ou de outra aprendem ou ensinam.

⁠Se a dor doer até rasgar minha pele, eu deixo doer. Nada mais sábio do que levar ao extremo aquilo que nos renova e nos faz mais forte.