Coleção pessoal de Rita1602
Claro que nem sempre é como planejamos. A vida faz os planejamentos. Ela sempre nos surpreende. Como não estamos acostumados a lidar com o inalcançável e nem com o inimaginável, ficamos inertes. Só entenderemos o inevitável quando levarmos a vida como se fosse um passe de mágica.
Estamos sempre um passo além dos acontecimentos. Não entendemos que para alcançarmos os nossos objetivos é necessário que a paciência seja nossa aliada.
Na alegria encontramos a paz e na tristeza também. A diferença é que na segunda opção a evolução impera nosso interior.
Viver e lutar são dois verbos que nos induzem a seguir sem medo de acordar e não ter tido coragem de seguir em frente.
Mentiras e verdades nos levam a questionar a força de ambas, porém essa dualidade nos impulsiona a buscar pelo significado que as mesmas representam.
Somos uma mistura nua e crua. Vamos nos adequando a medida do possível. Cada passo um ponto e cada ponto uma história que nasce perpetuando para a eternidade.
A natureza nos ensina que precisamos nos conectar para poder entender que a vida é apenas um sopro.
Esperamos demais. Sonhamos demais. Buscamos demais. Só esquecemos de que o caminho que escolhemos é um vendaval de emoções e um apontamento para as nossas opções.
Vivemos e morremos sem ao menos saber por que viemos e no intervalo deixamos de lado o essencial para viver o banal.
Sempre estaremos no lugar certo, com as pessoas certas. Escolhemos a vida que estamos. Ninguém nos obrigou a viver uma vida diferente da qual escolhemos. Portanto, ou aceitamos, ou ficaremos a mercê de pequenos detalhes.
Fechar ciclos é deixar o passado seguir seu rumo. É dizer adeus sem lamentações. Um ciclo aberto interfere nas nossas emoções gerando desgaste e atrapalhando os passos do nosso caminhar.
Deixamos de lado tudo aquilo que nos leva ao auge da evolução por achar que o caminho é árduo. No entanto, procuramos o fácil que não nos leva a lugar nenhum.
Entre o passado e o futuro pairam as dúvidas e as incertezas do que foi e do que será. O que resta é o presente. Nele está a única opção de vivermos plenamente.
Não temos como medir a arte e nem como defini-la. Mas, a arte transforma. Os artistas são os agentes dessa transformação.
Vivemos correndo atrás do tempo como se ele fosse nos esperar. Acabamos percebendo que o tempo está relacionado com a nossa vontade de seguir com serenidade e calma.
A palavra tem o poder. A vida tem a sua essência. Na luta captamos as fraquezas. Na imaginação compreendemos os pormenores. Todos nós temos nossas revoluções internas. Assim, cada qual com seus intuitos, distúrbios e emoções. Na dualidade é que vamos percebendo a importância do equilíbrio.