Coleção pessoal de Ricardo_Silveira
Será que sentes como eu?
Te mandei mensagens sendo gentil, as quais você nunca respondeu.
Usei nossas deixas...
Porém, nada, só o silêncio e o vazio.
No entanto, acredito que nunca vou te esquecer.
Meu coração ainda dói por ter te perdido, mas eu fiz o mesmo com você não foi?
Te deixei muito antes, quando não via a importância de minha presença, a importância de sermos "um", de demonstrar todos os dias o quanto te amava...
Contudo, você foi meu tudo, foi meu único e verdadeiro amor.
Você partiu e não partiu apenas meu coração.
Você o deixou em farelos, em quase pó.
Mas cada partícula restante dele continuou a te amar.
E continua até hoje...
O que é uma bela poesia, se não, fragmentos melancólicos de um amor muitas vezes não correspondido.
A poesia pode ser um imenso texto
Ou conter somente uma linha
Não importa seu tamanho
Importa seu sentimento
Seu conteúdo
Importa, como ela toca
Camada por camada de nosso ser
Camada por camada descrita
Deste frágil ser que a escreveu
Que abriu sua dor
Sua mais profunda privacidade
Que tentou expor todo seu sentimento
Seu amor
Tentou transcrever em palavras
O que não pode ser descrito
Que não pode ser contido em um simples texto
Em vocabulário tão pobre, simples e inefável
Algo tão complexo e imenso
Estes são meus fragmentos
Que não traduzem e não possuem esta pretensão
Apenas reafirmam
O amor que ainda sinto
Que hei de sentir ainda
Por muito, muito tempo
Por você!
Que tornou este sentimento dentro de mim tão imenso
E que hoje, o que me resta
São textos, cartões e fotos de lembrança.
Cacos de vida
Hoje tão meus, estes
Pequenos fragmentos teus...
A vida é como vento...
Você não sente ele chegar mansinho
Mas sente quando ele esta a te levar
Longe demais...
Com o tempo passando
Sempre tão veloz
Que a consciência tardia
Só nos faz lamentar
Quando ele se foi...
Io conosco la sua strada
Io conosco il tuo respiro
Ero ad ogni passo che ha dato
La sua partenza, dividere il mio cuore
Oggi Io ho speso tutto, anche la ragione
Vivere momenti che non tornano
Dalle profondità del mio essere
Io ti dico in questo momento
Quanto mi fa male
Sapere che non sei mia
Io ti dico essere in grado di amarti
Ancora una volta, com'era una volta
Come ben all'inizio
Dove non c'è pensiero di partire
Triste busca
De uma alma perdida
Há tanto abandonada
Reclusa em sua infinita amargura
Já não há mais cura
A luz ofusca a visão
Daqueles que nas trevas permaneceram tempos sem guia
Atormentados em sua própria loucura.
Louco? Talvez melhor, se assim o fosse.
Alheio às pessoas que cruzam por minha vida
Nunca apreciaria o amor; e anestesiado pela ignorância.
Jamais conheceria tamanha dor, tamanho sofrimento.
Cada um sabe de sua dúvida, de seu lamento.
Mas do que adianta sobre isto falar?
São apenas palavras, jogadas ao vento...
Afinal a busca não termina aqui, não neste lugar.
Não há cura para minha consternação
É uma cruzada sem efeito
Uma guerra onde não há vitorioso
Apenas um coração sem ti
Para dar-lhe motivos, para bater no peito.
O que é preciso para se viver?
Já não sei onde procurar
Essa tal felicidade
Que alguns dizem conhecer
Ouço comentar
Mas já não posso mais crer
Tudo parece infundado
Doces ilusões
De algum moribundo apaixonado
Quase acreditei...
Quase acreditei nas suas promessas
Etéreas
A felicidade? Não cheguei a conhecer
Apenas o penar
Apenas o sofrer
Seria melhor não ter lhe conhecido
Por ti, não ter me apaixonado
Viver, pode ser sonhar
Mas eu vivo o pesadelo, de não poder ti ter
Não me pare agora
Não!
Não me pare agora...
Por favor, meu bem
Não me interrompa!
Não interrompa este instante, que é finito.
Com falsas promessas
Promessas que estão bem aquém
De você, ou, de mim mesmo
Deixe que o último laço se rompa
Deixe que o derradeiro suspiro seja dado
Por este corpo maldito
Libertando esta alma já perdida
Já em trevas
Não!
Não me pare agora...
Por favor, meu bem
Não “pense”, não “tente”
Salvar-me nesta hora
Será apenas mais uma desilusão
Já não há mais tempo
Mais tempo para mim, ou
Para nenhum de nós
Não!
Não me pare agora...
Por favor, meu bem
Tam pouco se arrependa
Na vida não há contenda
Pior que a solidão
Apenas estou me alforriando
Desse longo penar
Desse sofrer sem razão
Dessa ilusão que um dia conheci
“Amar”
Não!
Não me pare agora...
Por favor, meu bem
Agora posso ir
Sem me preocupar, ou
Sem mais ter de suportar
A dor de todas as manhãs
Ti ver em fotos ao meu lado
Sem que minhas mãos possam
Sem que meus dedos possam
Te alcançar
Te tocar
Agora posso ir...
Com um sorriso no rosto
Com a certeza de não mais sofrer!
Laços insanos
Estes que me prendem aqui
Passam-se os anos
E, se quer em mim encontro.
A coragem necessária ou mesmo forças
Para algo que há muito já deveria ter feito
Se não fossem esses laços insanos...
Esse temor estranho que me corroe as vísceras
E o coração
A cada dia, um pouco de minha alma se esvai.
Mas por questões intrínsecas
Além das forças de minhas mãos
Inda, se o ouve bater no peito.
Fazendo correr o sangue
Em uma carcaça já quase sem alma
Ah! Se não fossem esses laços insanos...
Que nos prendem e nos sufocam
Colocando-nos entre a saudade e a solidão
Entre o amor e o ódio
Entre o certo e o errado
Mas o que seria mais errado?
O que fazem a ti, ou o que tu fazes a ti mesmo?
Laços eternos, laços insanos...
Não importa onde se está
Não importa a voz da razão
Tudo irá soar insanamente
Todos irão dizer que foi loucura
Más quem são os verdadeiros loucos?
Aqueles que se libertam
Ou aqueles que “vivem” acorrentados a crenças infundadas
Presos pelos seus laços insanos...
Hoje, eu queria não ser eu
Queria sair, fumar, beber
Dançar, me divertir...
Qualquer coisa que me fizesse esquecer
Que às vezes para mim mesmo, preciso mentir
Fazer de conta que o mundo é perfeito
E sem distinção para todos sorrir
Ter a certeza que sou forte
Que nada sobre mim se abate
Mas nem tudo, pode ser como se sonha
Afinal, nos sonhos se pode sorrir
Nem tudo pode ser, a “realidade” que se espera
E às vezes a necessidade de viver esse momento de sonho/realidade é tanta...
Que é preciso fingir
Hoje, eu não queria ser eu
Poderia ser um moribundo
Ou um pobre filisteu
Só queria partir, dessa realidade triste que me cerca
Pois há de chegar também o momento em que se cansa
De para si próprio mentir
E é neste momento, em que a vida balança
Que cai a máscara da mentira
E se perde totalmente o sonho
Que um dia se fez esperança.
Todo casal tem na vida, momentos bons e ruins.
Mas muito mais que curtir os momentos bons é manter se unidos nos ruins.
Eles também passam.
E a união, é a prova de amor que fica.
Até que a solidão é uma boa companheira
Ela nos faz pensar, refletir, se auto questionar
Ela nos aconselha, nos faz mudar
Ela não te magoa, não guarda rancor
...Não te ofende, sempre te ouve
E jamais vai te dar as costas ou te abandonar.
Ah saudade! Porque me roubastes a solidão?
Para cada evento, momento ou lembrança
O cérebro cria milhões de conexões
Afim de manter cada evento e emoção guardados
Eis a resposta, do porque é impossível esquecer
Quem verdadeiramente amamos.
Eis porque me é impossível
Esquecer você!
Quando amadurecemos e passamos pelos desertos da vida, onde temos toda liberdade do mundo, mas poucas opções... Aprendemos o quanto é ruim o egoísmo e o valor da "calmaria".
A calmaria que transforma amores irresponsáveis e coloridos, aquele sentimento de que não nos cabe conhecer o que virá, mas que todo dia seja festa, em um desejar que um dia, um amor tranquilo nos dê a graça de seus beijos com alma. E que sejamos para este outrem o mesmo, sem correr o risco do abandono.
Pois todos merecemos um amor tranquilo, não um amor que enlouqueça, mas que nos mostre o rumo de algo maior, que acrescente, que nos engrandeça a alma, nos encha de vida e alegria de ter o outro perto. Até aqueles que, desacreditam num relacionamento duradouro, seja por conta de outras experiências, de amigos ou pais que não deram certo, merecem experimentar essa "calmaria".
Pois, com certeza, tua alma gêmea vive a te buscar, mesmo quando você mente a si, ao dizer que não precisa da tranquilidade de um amor para viver de ombros leves e pés firmes, ou por orgulho ou egoísmo, atribui a culpa ao outro por todos os erros...
A paz para amar não esta no outro, esta dentro de nós mesmos.
E todo relacionamento é uma troca, já parou para pensar honestamente em como você se vê?
Então, o que você tem para tocar?
"Nem sempre fiz ou consegui dizer as palavras certas
Mas isso não significa que deixaste de ser meu mundo
Que eu por ti, não senti
Amor
Literal, Infinito e profundo."