Coleção pessoal de RicardoMoura

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A vida é cheia de surpresas, mas muitas vezes as surpresas nos enchem de vida.

Natal Solidário? Não seria apenas uma forma de alimentar o próprio ego em vez de ajudar o próximo? Existe alteridade ou somos todos egoístas? Que bom seria se o Natal fosse todos os dias, e não apenas Jesus Nascesse em nossos corações, mas que conseguíssemos reconhecer Jesus Cristo no outro. Professores Humildes? Infelizmente é como se procurássemos uma agulha no palheiro.

É uma verdade inquestionável que existem apenas dois momentos em nossa vida onde não podemos modificar a história, são eles: o ontem onde já passou o tempo decorrido ( modificar não significa manipular ou escrever o como aconteceu sem ter acontecido) e o amanhã onde podemos planejar, mas não realizar. Dessa forma só existe uma possibilidade de cada vez sermos melhores, no hoje de nossas vidas, onde temos a oportunidade de modificar e agir no meio em que vivemos.

Um ano possui 365 dias e inúmeros feriados, dentre eles cabe a destacar o Natal, onde é comemorado em diversos lugares do mundo. Aqui sempre me pergunto se a história cíclica já pregada pelos gregos a muitos anos atrás ainda se faz presente em nossos dias? Portanto percebo a cada instante que a história além de possuir uma variada corrente de pensamento, também está permeada pela objetividade e pela subjetividade daqueles que a tentam transcrever para um papel.

Duvidas e incertezas surgem todos os dias, contudo percebo que existem dois tipos de pessoas: aquelas que resolvem as duvidas; e aqueles que duvidam de duvidarem de tudo.

Muitas vezes o aluno universitário esta imbuído de inúmeras tarefas. Nos períodos finais de um curso, eis que surge o espirito de desespero, e ai é que nos preparamos para o grande final, onde na monografia encontramos sentido para o nosso curso.

Lá estava eu naquela escola, naquela tarde quente... Levei tudo que aprendi na Universidade sobre idade média. Puxa! Estava entusiasmado, pois pensei que eu haveria de problematizar o ensino de história. Muni-me de autores que desconstruíam o pensamento de que a idade média era a idade das trevas, mesmo que o livro didático também de certa forma ja redirecionava para isso; assisti filmes, e videos..., mas me surpreendi... pois, os alunos me deslocaram do eixo significativo, partindo para outas problematizações. Durante a aula percebi que a pergunta da aluna foi muito mais interessante do que meu aprendizado durante meu curso. Perguntou a aluna: Idade Média professor, provêm de medir?
Desconcertado, minha mente logo percebeu o quanto muitas vezes nos preparamos para a sala de aula, e não observamos o quanto temos a aprender com questões dos alunos.

Falar em Estado Laico não quer dizer abolir a religião. Muito pelo contrário, é respeitar os diversos pontos de vista, pois quer queia, quer não o debate ético de um determinado assunto, parte além da filosofia, da religião.

Um porco na idade média foi condenado por ter matado uma criança. Cada tempo histórico possui seu modo de ser.

Um graduando em história que aprende as teorias que constroem a história, quando impelido ao estágio nas escolas se depara com o livro didático. Antes esse era a única forma de conhecimento, era endeusado, agora, por sua vez, o aluno olha para o livro como mais uma possibilidade de se aprender as coisas.

É fácil distinguir clero regular de clero secular. Regular é o clero que segue a regras, de acordo com ensinamentos da bíblia e que foram seguidos por alguém que fundou tal mosteiro, ou congregação, ou modo de viver religioso. Clero secular nada mais é o clero que vivia fora dos mosteiros e tinha a intenção de catequizar, ministrar os sacramentos, ou seja, no sentido de mundo, vida terrena.

Com as novas abordagens da História agora encontramos o destaque da mulher durante os tempos históricos. No fim do século VI quem matasse uma mulher germanica era condenado a pagar 600 soldos e mais 600 se está estivesse gravida de um menino. Já a morte de uma mulher que não procriasse mais era paga por 200 soldos.

A formação dos reinos bárbaros foi se construindo com a fixação dos povos. A França de hoje tem esse nome devido as tribos dos francos, a Inglaterra que foi invadida pelos anglo saxões, lhe deram esse nome que significa terra dos anglos.

A Ocupação da Europa pelos povos bárbaros se deu a partir do século III. Por terem costumes diversificados, e serem de outras regiões tiveram a rotulação de bárbaros. Hoje a história diz que em muitos aspectos esses povos eram mais avançados do que aqueles considerados civilizados.

Muitas vezes o problema não está no sujeito, mas sim na forma como vemos o sujeito. Somos doutores em analisar o outro, contudo somos analfabetos quando falamos em analisar nossos próprios olhares. Sócrates talvez tinha razão ao afirmar: só sei que nada sei.

Hoje em dia estudar história é estudar filosofia, contudo estudar filosofa nada tem a ver com estudar história. Dizem que a história sofreu uma crise, beber da filosofia não sei afirmar se foi o remédio certo para essa crise.

Em uma graduação percebemos que não existe o mais inteligente que outro, nem o menos burro. Entendemos que numa sala de vários acadêmicos existem: os puxa-sacos, os calados, os grupinhos falantes. Nada além disso. O processo de heterogeneidade na sala e nas perspectivas de conteúdos abordados faz com que tudo se dissipe. O que era sólido se desmancha no ar com facilidade, pois, tudo que era solido pode derreter.

O problema do estudante de filosofia e do estudante de história é que chega um determinado momento que pensamos saber das coisas, e é ai que percebemos que somos meros IDIOTAS, no mundo. E que o mundo é mais velho que nós, e que ainda há muito o que aprender. Sair da IDIOTICE, mesmo para quem tem mestrado, doutorado e até pós doutorado não é uma tarefa fácil.

O silêncio muitas vezes pode ser para aqueles que não entendem uma forma de calar-se, para outros um grito ensurdecedor, e ainda existem aqueles que contemplam o silêncio. Deve ainda haver outras formas de ver, sentir, e perceber o silêncio;

A história é permeada de fatos e acontecimentos, contudo o interessante está não apenas nesses dois acontecimentos mas no olhar daquele que escreve a história. Interessante é percebemos que a cada tempo os sujeitos históricos moldam a história.