Coleção pessoal de RicardoForti
É Mesmo Amor
Não paro de me identificar, ja me perguntei varias vezes se isso é mesmo amor, se é um momento de fraquesa, paixão.
Busquei dentro de mim, em poemas, em musicas, conversei com santos e Deuses, amigos, inimigos, familia.
Por mais que desejassem, ninguém conseguiu me responder,
já busquei em suas palavras, em seus atos, nos meus e nada encontrei: por si só isso já poderia me dizer que é amor;
mas quando perguntei aos seus olhos: A seus olhos...
eles me colocaram em linha direta imediatamente com seu coração, sem intermediarios, eles então se saudaram como duas velhas amigas que não se viam desde a infancia e começaram a tricotar e nunca mais pararam;
senti medo, tentei desconectar, fechei os olhos e descobri que podemos conversar em pensamento, então meu susto foi maior: Senti sua alma dançando com a minha ao som de uma música composta por Deuses e arranjada por anjos, inaudivel aos ouvidos mas ensurdecedoras para a alma e serena ao coração.
Abri meus olhos novamente estarrecido com toda a nova emoção que sentira, o eu humano não compreendia e não compreendia...
e sem haver tempo para questionar, nossas almas ordenaram e nossos corpos conversaram a sós, em silencio e aos gritos e gemidos
sentimos dor, sentimos prazer, sentimos medo, choramos, gritamos e desesperados implorando uma explicação, algo aconteceu: Secretamente as divindades nos responderam, involuntariamente nossos corpos se envolveram novamente e novamente.
Desta vez com os olhos abertos, corações conectados tricotando enquanto nossas almas ritualizavam outra dança e nos mostravam ser uma única, sim! uma unica alma que fora fragmentada em algum lugar que foje ao nosso intelecto, pedaços dispersos no cosomos e no tempo, que foram se juntando em toda a existencia e que hoje se refaz em uma só alma, a nossa.
então como crianças aprendendo a falar e andar, a cair e levantar;
que começam a ter um vislumbre do como será a vida...
tivemos pela primeira vez a benção divina do vislumbre do que é o amor.
Quer conhecer minhas qualidades:
-pergunte aos meus inimigos
Quer conhecer meus defeitos:
-pergunte aos meus amigos
Quer saber quem sou:
-me chame à sua mesa
O caráter é como uma árvore e a reputação como sua sombra. A sombra é o que nós pensamos dela; a árvore é a coisa real.
É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar, na verdade não há.
A suprema felicidade da vida é a convicção de ser amado por aquilo que você é, ou melhor, apesar daquilo que você é.
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já.
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida.
Saudade é sentir que existe o que não existe mais.
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam.
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz.
O estado proíbe ao indivíduo a prática de atos infratores, não porque deseje aboli-los, mas sim porque quer monopolizá-los.
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
Tenho pra mim, desde que me conheço por gente, que o que mais gosto na vida é descobrir sentimentos novos... O problema é que com o passar do tempo eles ficam cada vez mais raros.
A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
O prazer do amor é amar e sentirmo-nos mais felizes pela paixão que sentimos do que pela que inspiramos.