Coleção pessoal de ricardo_vitti
Estou sozinho, desabitado e, desorientado com tantas vozes contrárias, elas me apunhalam e me desprende os laços ao lançar respostas cruas.
Há rumos, riscos e temores, horrores de ambos os lados, "mas, se houver alguma coisa além dos espinhos; é uma flor, uma questão que nasce, sim, e dá fim a escuridão, fazendo trabalhar contra a dúvida.".
Antigamente eu pensei, mas, só para pensar ser algo ou alguma coisa coerente. Então, rente ao portão me feri com as rosas e sangrei a bonança que não tinha, eram apenas os vestígios das bulas de remédios, deitei o precipício, choramingando.
Hoje estamos sós em uma autópsia do épico sentimento, romperam-se os diálogos, silencia, não atua, as flores estão no jarro, e, jura.".
Saí da encruzilhada, saíram os passarinhos do ninho, choram e cantam por calmaria. Riem e deitam o pranto, "com as lágrimas que não cabia.".
Simplório sentimento, e o castelo de cartas. Cínico temperamental, o combatente das horas vagas, espreita o sinistro em seu ataque, ali, sim, o jardim já deixou algumas respostas, mas, há dizeres tão estranhos que as margaridas não compreendem.
O palco declarou guerra, a vizinhança, o sinal de fumaça, as crianças correm e o perfume traz um pensamento à garota sem fala.".
Já apontei o céu com o apontador. Disfarces para a dor é sonhar acordado sem ter um leito, um lugar de paz.
Já escrevo isso pra sair da situação de desespero, "e, quem sabe um dia desses irei apaziguar os ânimos, para não deixar erros.".
Enigmático, mas há quem compreenda a falta de ar ao dialogar, talvez as nuvens deitaram por terra com o acusado.