"O pó é a página seguinte, ali, escreve-se e se deixará só.".
Disse pouco, mas, falou tudo o seu poema sem descrição.
Alienígenas em sua porta, "e, da sacada sacou tudo ao seu redor.".
Certo que isso já começou errado, mas, há quem diga que está perto de dar cabo.
Logo estarei na rua juntando ritmo para esse desassossego interminável.".
Homem que é homem se aventura em águas profundas que não dá pé.
Já escrevo isso pra sair da situação de desespero, "e, quem sabe um dia desses irei apaziguar os ânimos, para não deixar erros.".
O minucioso é sarcástico, é arte deteriorada, é fajuto, é vingança nos punhos da adaga.
Enigmático, mas há quem compreenda a falta de ar ao dialogar, talvez as nuvens deitaram por terra com o acusado.
Sou robusto nos meus pensamentos, como água; veloz como atleta que não se deixa barrar.
O gatilho é o que dá voz ao ato impensado, mas ambos são culpados.
Palavras simplificadas são de mais valia; elas não rotulam ou descartam, não são como prescrição médica ou bulas de remédio.
Rejeitar é dar um adeus a o que não existiu, é dar óbito a um sentimento.
Depressão é um castelo sem portas ou janelas, e ainda, a liberdade é uma fria.
A solidão é vazia por estar cheia de tantas falsas aparências.
O ladrão rouba a paz, mas o coração a deixa levar se estiver fechado feito um pássaro que não voa livre.
O passado não é transparente, mas a memória quando está pregada; só erra.
Murmura a porta quando lhe cobrem os açoites do vento. Espera-se a liberdade.
Quando se abrem os olhos para viver; é ali que se percebe que sempre esteve deitado.
A beleza é como uma manada de búfalos selvagens, corre tão veloz e só ficam rastros.