Coleção pessoal de rhaaqueiroz
E eu te abracei, ri e brinquei naquela hora, sabendo que poderia ser a última vez, mas sem querer acreditar realmente nisso.
É tão estranho, é tão confuso. É tão intenso, que parece que não sobrou mais espaço para crises e lágrimas, e mesmo assim, ainda dói.
Aceite porque eu sou uma maluca cheia de sonhos. Uma confusão ambulante que não sabe o que quer. Sou um erro de carne e osso. Sou humana.
Se eu vou sentir saudade? Eu vou é te ignorar enquanto te mando pro inferno mentalmente e vou chorar a noite pelo dia em que te conheci.
O amor é uma doença. Eu sinto náuseas, febres, dores musculares. Eu acordo assustada no meio da noite. Eu choro à toa.
Eu sofro sendo assim, eu sofro porque, quando você acha mais da metade do mundo babaca, você passa muito tempo sozinho.
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.
Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas, nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.