Coleção pessoal de reneevenancio
É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, mas também é fundamental que a gente saiba se dar amor.
Quando você começar a namorar alguém, paralelamente peça a família do seu amor em namoro.
Porque se o namoro com a família do seu amor não vingar, o futuro a dois do casal vai estar correndo sérios riscos de não vingar também.
Eu só não quero um dia ter que olhar para trás e me perguntar: "afinal, quem foi o idiota que escreveu essa minha história"?
A alienação política à qual muitos cidadãos se submetem intencionalmente, é um retrocesso no caminho evolutivo da sociedade brasileira. Ao abrirmos mão da luta e permitirmos que malfeitores mandem nos nossos destinos, retroagimos a era dos clãs, dos feudos, enfim, damos sobrevida a essa oligarquia escravagista e exploradora que massacra o povo brasileiro desde os primórdios do nosso país.
Honrado é o político que não fecha os olhos, que não tapa os ouvidos e que não se cala diante de qualquer injustiça ou malfeito apenas para manter seus próprios interesses.
Honrai o voto do povo!
Pela noite adentro
Embriago-me em versos
Pela noite adentro
Eu deixo o tempo lá fora.
Eu bebo na fonte da poesia, meu vício
Bebendo poesia eu embriago minha alma.
Bebo até perder palavras pelas ruas vazias
Bebo até tropeçar nos degraus da madrugada
Bebo até cair na manhã de um outro dia
Bebo e arroto um gosto doce de alvorada.
Sinto-me zonzo
Cambaleando nas rimas
Vomito estrofes sem rumo e mal mastigadas
Regurgito nacos indigestos e sem melodia
Bebo na fonte onde a poesia é destilada.
Bebo dessa aguardente que faz valer o meu dia
Caído eu vejo o céu inteiro e o espaço
Bebo das chamas intensas que me queimam em vida
Bebo então o sol que incendeia meus passos.
A luz brilha forte quando a noite vai embora
Bruma de fogo que ofusca minha retina
Fumaça que turva meus olhos: eu caio na escada
Estiro-me ali mesmo, caído num chão de alegria.
Cubro-me com as brisas; durmo e sonho
Bebo da poesia que aquece minha alma
E da poesia que bebo, um gole é muito pouco
Deliro como um louco a caminho de casa
Caminho torto
Em meu corpo solto pelas avenidas largas
Que passam aqui por dentro de mim
Bebo da poesia até a última gota
Num gosto que nunca acaba por não ter fim.
Bebo da poesia e deliro com palavras
Não quero a cura desse vício de minha alma
Porque eu bebo e jamais esqueço
Que a beleza de toda poesia
Me inebria e me acalma.
Há algum tempo eu venho me distanciando a passos largos do universo fútil e banal em que eu vivia. Com isso, venho percebendo que eu preciso de muito pouco pra ser feliz de verdade.
Quanto mais eu me aproximo da simplicidade, mais respeito por mim mesmo eu adquiro.
Solidão é o momento em que eu mais aprendo sobre mim mesmo. Momentos de reflexão me alimentam tanto quanto arroz e feijão.
A baixa autoestima da população já habituada ao abandono da coisa pública, ao feio, ao sujo, ao mal acabado, aliada à falta de consciência coletiva e de educação do povo, faz com que todos percam, com que todos se nivelem por baixo, com que todos comunguem o absurdo de misturarmos a imundície pública do descaso com a nossa imundície cidadã que nos faz escancarar a nossa podridão cívica nas vias públicas e nas nossas vidas em comunidade. Existem muitas mentes a serem saneadas, abertas, desinfectadas, reconfiguradas e transformadas em algo melhor.
Eu não tenho medo do que eles podem fazer comigo. Eu só tenho medo do que eu posso deixar de fazer por mim mesmo.
Falar que ama é fácil. Amar é que é difícil. Amar exige um desprendimento que a maioria das pessoas comuns não detém.
E pelo caminho que eu venho percorrendo através do tempo, eu fui me desfazendo de alguns pesos desnecessários que nem sei porque eu insistia em carregar. Assim meu caminhar se tornou mais suave, o meu tempo se tornou mais proveitoso e a minha vida segue mais leve de se viver.
Quando pessoas se sentem saciadas com migalhas, é sinal que a comunidade em que vivem tardará muito a prosperar e a se fortalecer.
Aquele que perde dinheiro, perde apenas dinheiro. Aquele que perde o caráter, simplesmente perde tudo.
Quem disse que não existem atividades terroristas no Brasil?
Só que os terroristas brasileiros queimam índios vivos. Espancam gays, negros, nordestinos e moradores de rua até a morte. Matam policiais aposentados e bombeiros. Incendeiam ônibus que carregam trabalhadores do trabalho pra casa. Colocam fogo em ambulâncias e em postos de saúde. Impõem toque de recolher aos miseráveis indefesos e proíbem crianças carentes de irem à escola.
Os terroristas brasileiros pilham os cofres públicos e matam em massa as pessoas por inanição, por doenças típicas da miséria e do descaso, por tragédias em áreas de riscos, por falta de remédios e cuidados básicos, e por falta de uma educação de qualidade - essa brutalidade covarde dos terroristas do poder público que fomenta novas gerações de pessoas que vão queimar índios, ônibus, calhambeques, moradores de rua, creches, escolas. Enfim, uma corja de covardes engravatados e armados de poder bancando a covardia da outra corja de bombeta e pistola na mão.
Os terroristas brasileiros não têm uma causa e nem uma ideologia, só maldade e ganância. São homens-bomba ao avesso: querem que os outros se explodam. Massacram um povo desprotegido e horrorizado para construir um paraíso só deles aqui na terra.
Nos palácios ou nas favelas, de terno chique ou de camiseta larga, eles aterrorizam os pobres e se nutrem da miséria, do medo e do inexistente poder de reação do povo brasileiro.
Que Allah nos defenda!