Coleção pessoal de RenatoJaguarao

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"⁠Não tenho muito na guaiaca, mas tenho felicidade de sobra, e alegria a vida não cobra"

Renato Jaguarão

⁠"Amigos de verdade tomam mate juntos, em tempo bom e no temporal"

Renato Jaguarão.

"⁠Quando tu é determinado, tua origem é as condições em que tu nasceu, são apenas detalhes"

Pra esses ginetes de lida
De hoje é de tempos passado
Do litoral a fronteira
Em todos rincões do estado.

Lançadores e guasqueiros
No ofício da tradição
De pronto o Celoir
Eo Cabéca em Jaguarão.

Na campanha em Dom Pedrito
Murilo e o Dilamar
O Marim lá de Alvorada
Sempre loco pra enfrena.

Ao Jones e o Araujo
Aviso que eu vou chegar
Na nossa Arroio Grande
Terra do grande Mauá.

O Célio Flores prepare
Churrasco e vinho a vontade
Depois me mande o convite
Pra visitar Garibalde.

Em Cambará o Fogaça
E o Rato bom domador
Lelé lá de Caçapava
Santana o velho Tio Flor.

O Villagran em São Gabriel
Dom Eguita velho lendário
João de Deus muy conhecido
Nos bolicho de Rosário.

Clavijo em Santa Vitória
Um mergulhão de primeira
Lá em Pelotas o Dula
Roni e o Fábio Oliveira.

O tio Batista em Cochilha
O mestre dos aporreados
Fermino e Volmir de Paula
Na Vacaria aclamados.

Em Soledade o Silvio
São Borja o Ibanes
Se as garra tem procedência
Por certo ele que fez.

Perdigueiro no boi brabo
De guri se fez ginete
O Rafael e o Fábio
Da querência do alegrete.

Aires no sul do estado
Lá por Pinheiro Machado
O Silvio em Soledade
E o Silva lá em Rio Pardo.

Na estância Vista Alegre
Elautério de Aceguá
Las pros lado da Fronteira
Tenho história pra conta.

O Vilson Souza ginete
Montando o Tupambaé
Fez lenda em Uruguaiana
Campeiro lá de Bagé.

O Fernandes e o Miranda
Pionada lá de Herval
O Venâncio em Candiota
Dos campos lá de Ceival.

Lá por Júlio de Castilho
Daniel Teixeira é premido
Benedito em Cruz Alta
No lombo dos aporriado.

De Quaraí pra Artigas
O capataz foi chamado
Me trás a egua Leona
Pro Mario e Bruno Machado.

Taura Marcelo Correia
Ginete da Capital
O Adelar missioneiro
Da velha São Nicolau.

Chindo Amaral de Alvorada
Me espera com o mate cevado
O Lopes de Belém Novo
Vai nos fazer um costado.

Piratini o Ortiz
Doma de ouro certera
No caraá em São Lourenço
O amigo Silvio Oliveira.

Em Camaquã Edi Silva
Que virou lenda campera
O Souza do Itaqui
João Pedro lá de Cidreira.

Guto Freire e o Padilha
Passo Fundo na história
Ginetes de fundamento
Destinados a vitória.

Na terra dos trovadores
O Duda de Viamão
Arambaré o Andrighetti
Do freio já foi campeão.

De São Luiz Gonzaga
Domador Emerson Terra
O Dudu de Carazinho
E aqui a lista se encerra...

Os gaúchos desses versos
E outros tantos da lida
Que aqui são homenageados
Por seus exemplos de vida.

Onde tiver um campeiro
Que chegue o meu abraço
Aos ginetes, os Guasqueiros
E a gauchada do laço.

Renato Jaguarão.

©todos direitos reservados-2021/2022

⁠"O melhor da vida é quando tu olha pra trás e reafirma que faria tudo novamente, pois valeu a pena cada momento, até mesmo os erros que serviram de ensinamento pra ser quem você é"

⁠Pedido de um fronteiriço...

Pra quem vier da Fronteira...
Me traga alguns presente...
Um Conaplole de leite...
Media luna e um pomelo...
Um vidro de caramelo...
Alegria e boa notícia...
Uma Norteña una Patrícia...
Um abraco do chibeiro...
Não esqueça do palheiro...
Do chouriço nem do pancho...
Um pedacito de chancho...
Pra vestimenta alpargata...
Uma solingen de prata...
Aquilo que é flor de faca...
Pra atravessar na guaiaca...
Em mode de precisão...
Por fim, daquele chão...
De regalo a boina encarnada...
pras festa da gauchada...
Me bombeando de primeira...
Saberem que sou da Fronteira...
E não preciso mais nada...

⁠"Levanta e vai a luta, o mundo não para pra te esperar, quem chegar primeiro na estação sobe no trem que leva ao sucesso"

⁠Morrer e Viver!

Morrer! Todos vamos morrer, é um processo natural da vida, a diferença é o que deixamos, mas não falo de heranças, bens materiais, falo de história, obras e saudade, falo das escolhas que fizemos nessa curta vida que um ser maior nos proporcionou passar um tempo, por menor que ele seja é possível fazer muito ou pelo menos algo que seja lembrado, nada de impossível ou fantástico, apenas que marque sua passagem nessa odisseia chamada "VIDA" algumas pessoas precisam apenas uma atitude para serem lembradas para sempre, não é tamanho do feito que nos eterniza, mas sim, o quanto ele foi importante, temos a escolha de passar a vida assistindo, ser coadjuvante, ou fazer parte como ator principal. E o que importa tudo isso se vamos morrer? A resposta está no texto e na razão que cada um entende por VIDA.

⁠"Para algumas pessoas, projetos são maiores que lugares, sonhos vão muito alem das distâncias, realizações não tem fronteiras, lágrimas afogam saudades, e conquistas tem o tamanho do mundo"

Renato Jaguarão.'.

"⁠Viver é a maior das vitórias"


Eu nasci nessas estancias

Da pampa que ao largo vai

Trago a sina de ginete

Que herdei do meu velho pai



Nas dita demarcatória

Não tive terra tropilha

Me toca o sangue encarnado

Do lanceiro farroupilha



Que maula, sou pelo duro

A história se me esqueceu

Fiquei cuidando cavalos

E campos que não são meus



É a vida é a história

Cosas de destino, revolução

Uns nascem pra maiungo

Outros nascem pra Peão.



Um dia na estancia

Um flete se desmamo

Me deram como descarte

E o potro guacho vingo



Era ´último oficio

Pras corda dum domador

O primeiro cavalo

Que vida me regalou



Se fomo quage dez lua

Naquele lançante inclemente

Onde cavalo e ginete

Medem força e pacença.



Era pura resistença

No palanque inclinado

O cabresto estirado

Preste se arrebentar



O tempo faz sujeita

A força é quage em vão

Dei nome de solidão

E terminei de enfrenar



Era flor aquele pingo

Clinudo, zoio salgo, Ligeiro como tainha

Era sestroso o bagual

Não tinha marca, sinal, Mas era tudo que eu tinha.



Que lindo aquele retosso

Naqueles findar de tarde

Era a própria liberdade

Demarcando território



O taura fica simplório

No orgulho do preparado

Se brandeava pro meu lado

Como quem nos pede um mate.



Nas noite despois das lida

Nos rumava pro bolicho

Saia dando relincho

Facero bem aplumado







Eu todo perfumado

No estrato de amor gaúcho

Era os dois virado em luxo

Pronto pra um retrato



Facerice era medonha, naquela nossa toada

Ringindo basto na estrada, encurtando os corredor

A sina de um payador

Que a vida não deu parada.



Sempre quis erguer um rancho

Nas volta de algum fundão

Pra eu, mais o solidão

Ter na morte um poso certo



Um galpão, Mangueira perto

A sombra de um caponete

Pro descanso do ginete

E uns ponteio no violão.



Pra quem tem quage nada

Qualquer cosa é furtuna

O campo beijando a laguna, aa silhueta da tarde

Galpão, pelego, um catre, pra lua que se boleia



A cada gole de canha

As ideia se empareia,

O pensamento volteia

Tal um compasso de tango



Assim no mais, vai ao tranco

A vida se faz pequena

O branco mescla a melena

O tempo que se perdeu...



A china que nunca tive, a cria que não lambeu

O campo que não é meu, mas rondei como se fosse.

A vida é quase um coice

Pra quem sem nada nasceu.



Pra se campeiro me basta

O céu, planuras, as estrada

É muito pra um monarca, sem posse nem procedência

Que te por dono a querência, cantada numa payada.



Um dia se vai um taura, como quem puxa um bocal

A doma agora é solita não trás amadrinhador.

Por fim em algum corredor, a de sobrar uma terra

Uma cruz onde se encerra a vida de um domador.



Nem quero muito alvoroço, também quem vai se importa

É só no mas pra constar nos anais do campeirismo

Nessa vida de xucrismo

Alguém hay de se lembrar



Só meu pingo,

Só ele me basta

Nessa última tropeada

No fim dessa estrada, onde repousa um tropeiro



Eu recordo, meu parceiro

Dos bolicho, das função

Foste meu único amigo

E te chamei de solidão.



⁠NEGO RASTILHO


Ali na velha figueira,

Quase no fundo da pampa

Repousa a velha estampa

Do negro santo milagreiro

Donde a canha, o palheiro

São regalos das promessa

E o fim da história empesa

Por mando de um entrevero



Ainda mocito o negro

Se fez solito no mundo

Nascera o pai já defunto

Jogado pelos galpão

GUACHO de pe no chão

Jogado pelas estancia

Era o retrato da herança

Dos tempo de escravidão



Mas era a desigualdade

Que amadrinhava o destino

Assim ainda franzino

Tomou o rumo da estrada

Bebendo nas madrugadas

Sem poso certo ou morada

Qualquer rancho era parada

Pra alma de um teatino



O destino lhe dera a destreza

Essas Cosas da natureza,

Que nascem do nosso lado

Abria qualquer candado

Assim feito magia

Depois desaparecia

Se embretando nos campos

Parceriando os pirilampos

O Quero-Quero e as tropilha



Conhecedor da fronteira

Dos bolicho, dos quilombos

Refugava ao primeiro tombo.

A nada queria mal

Oficio era braçal,

Vivia de changa e lida

Pra molde o palheiro, bebida

E alguma carne de sal...



Mas foi em 45

Naquele inverno tirano

O negro, índio paysano

Se topou com a guarnição

Não se sabe o motivo

Daquela rude investida

Que fez ceifar uma vida

No fogo do mosquetão

Ainda agonizando

Depois do ronco do tiro

Como um último suspiro

Recordou a sua vivencia

Cada canto da querência

Os anos a sua idade

E GRITOU LIBERDADE

Sem nunca pedir clemência!



Assim naquela noite

Sem velório, vestimenta

Em meio a toda tormenta

Se deu o sepultamento

Sem despedida, lamento

Solito tal qual destino

Uma cova, nem um sino

Nem oração, nem adeus.





Hoje em nova morada

Debaixo de uma figueira

No limite da fronteira

Onde a geada chega primeiro

Fumo cachaça, dinheiro

Regalo do prometido

De quem foi atendido

Pelo Rastilho milagreiro.


-
Renato Jaguarão∴

UM MATE

Eu vou tomando mais um mate
Esperando ela voltar
A cuia Lembra aquela pele
A erva verde aquele olhar

Se eu soubesse que doía
Tanto assim a solidão
Eu fiquei tomando mate
Ela tomou meu coração...

Aqui sozinho eu vou lembrando
Querendo quem não quer lembrar
Até o mate tá lavado
Ficou cansado de esperar...

Mas enquanto essa saudade
Quiser mi acompanhar
Eu Vou tomando mais um mate
Esperando ela voltar.

Aquele adeus ficou no mate
O mate sempre faz lembrar
Ainda é verde a saudade
Saudade as vezes faz chorar...


Seu soubesse que doía
Tanto assim a solidão
Não tinha tomado mate
Com quem tomou meu coração...

Não tinha tomado mate
Com quem tomou meu coração...

Eu vou tomando mais um mate
Esperando ela voltar
A cuia Lembra aquela pele
A erva verde aquele olhar

Se eu soubesse que doía
Tanto assim a solidão
Eu fiquei tomando mate
Ela tomou meu coração...


Aqui sozinho eu vou lembrando
Querendo quem não quer lembrar
Até o mate está lavado
Ficou cansado de esperar...

Mas enquanto essa saudade
Quiser mi acompanhar
Eu Vou tomando mais um mate
Esperando ela voltar.

Mas enquanto essa saudade
Quiser mi acompanhar
Eu Vou tomando mais um mate
Esperando ela voltar.

Eu Vou tomando mais um mate
Esperando ela voltar.

Eu Vou tomando mais um mate
Esperando ela voltar.

Nossa casa mudou muito... Tudo fora do lugar... Sem retratos, sem tapetes... Sem seu cheiro a exalar... Nem as flores são verdes como antes... Nem meus sonhos se permitem recordar... A saudade agora fria companheira, permanece onde foi o seu lugar.

Essa noite será diferente... Não mais terei você ao meu lado... Ontem você era meu presente... Hoje você é o meu passado...

*O retrato ainda está sobre a mesa... Faltou coragem de tirar... Tenho medo que ele falte em seu retorno... A esperança ainda teima em voltar...

Areeiro.

Hoje, o sol escondido, fez sombra na barranca.
O rio brilhou, mais que a nascente.

Espelhou, Santa Rosa, escureceu o céu.

João areeiro, transbordou a barca, planando na correnteza.

Horizonte, incerteza, é o dia de amanhã.

No cais aguarda o retorno, um filho uma mulher.

No entardecer, correnteza bruta, que a vida leva de proa.

A areia é a vida, o pão de cada dia.


Espera Maria, a noite caiu.

O filho chorou, o João não subiu.

A tempestade sem aviso, não permitiu retornar.

Jaguarão levou a barca, areeiro não tem mais a pá.

Maria chorou para o rio, João, que não vai mais voltar.

EU SOU GAÚCHO... E DESSE JEITO EU SOU FELIZ
NÃO ME LEVE A MAL... O RIO GRANDE É MEU PAÍS

Eu sou Gaúcho, por favor não leve a mal,
do interior, capital me acompanha o chimarrão.

Uso bombacha, em qualquer lugar que ande
tenho orgulho do Rio Grande, minha terra meu rincão.

Todos os dias eu retiro meu chapéu
Agradeço ao Pai do céu
por ter nascido Gaúcho...

Canto meu hino com a mão no coração
sou a própria tradição
De um povo simples sem luxo.

EU SOU GAÚCHO... E DESSE JEITO EU SOU FELIZ
NÃO ME LEVE A MAL... O RIO GRANDE É MEU PAÍS

POR ESSAS FRONTEIRAS

Vou chegando despacito
Assim pedindo permiso
Adentrando no galpão
Cheguei hoje da fronteira
De Santana com Rivera
Tropeando léguas de chão

Me espera o Aparício
Nessa lida de Ofício
De quem nasce pra ginete
Gauderio de fundamento
Forjado a quatro tentos
Nas estâncias do Alegrete

Por hoje peço pousada
Amanhã pego a estrada
Essa é a vida que escolhi
Mais tarde na Madrugada
Vamos quebrando geada
Em direção a Quaraí

Criado nessas fronteiras
Cruzando as carreteiras
Nem sei que lado nasci
Gaúcho e castelhano
Sou filho do minuano
Com uma índia de Itaqui

Neste pampa castelhano
Me conhecem por paysano
Origem de três bandeiras
Com meu pala encarnado
Sou herança do passado
Dos tauras dessas fronteiras

O meu pala correntino
Que comprei lá na Argentina
Quando andei em Uruguaiana
Enxugou muitos lamentos
Por juras de casamento
Que fiz pra uma castelhana

Um dia vendi meu cavalo.

Foi num domingo, nessas voltas de rodeio...
Eu garboso bem faceiro vinha com pingo a lo largo....
Me ofereceram um trago e seguimo ali proseando...
Logo vieram ofertando uns troco no meu Picasso...

Era lustroso o bagual, calmo como chirca em barranca...
Mansidão não hay quem compra, disse um velho paisano...
Largaram uns peso no pano de primeira refuguei...
Depois logo pensei, hão de cuidar do pingo...

Eu nunca fui de apego, meu rancho é a solidão...
Ainda dei o xergão e vendi o meu velho amigo...

Quando voltava pras casa, a pezito curando o trago...
Fui lembrando das andanças que fizemos pelo pago...
Lembrei até duma noite, que quase se fomo nas barranca...
Por causa de uma potranca o Picasso enlouqueceu...
Depois obedeceu e voltou a compostura...
São coisas da criatura, da natureza do bicho...
Eu sei bem como é isso comigo se assucedeu...

Mas eu já tinha vendido, de nada mais adiantava...
A vida continuava, quantos já venderam cavalos...
Uns bons outros malos, mas é coisa da tradição...
Depois pegamo outro potro...
Domamo e mais um tá pronto pras lides de precisão...


E assim se passaram os anos, e nunca mais vi o Picasso...
Mas ainda tinha a lembrança daquelas festas campera...
Debaixo de uma figueira nos posando prum retrato...
Eu virado só em dente, tamanha felicidade...
E ele bem alinhado, com pescoço arrolhado, mostrando garbosidade.

E o tempo foi passando, eu segui domando potros...
Mas um deu pior que outro nunca mais tirei pra laço...
Lembrava do meu Picasso, manso, bom de função...
Trazia ele na mão, nunca me refugo...
Desde do dia que chegou potranco bem ajeitado...
Se acostumou do meu lado vivendo ali no galpão...

A vida é cerca tombada, quando se sente saudade, dói uma barbaridade...
O coração em segredo as vezes marca no peito, qual roseta na virilha...
Não fica bem pro farroupilha ter saudade dum cavalo...
Que jeito se vai chorar, são coisas de índio macho...
Sentimento é um relaxo difícil de aquerencia...

Mas o tempo vem solito, não trás amadrinhador...
Num dia desses de inverno, juntando geada no pala...
Eu vinha nos corredor pensando nas cosa da vida...
Foi quando vi um cavalo magro ali atirado junto a cerca caída.

Fui chegado mais perto daquele coro jogado
Os olho perdido e triste, me perguntei qual existe gente mala nesse mundo.
Pra atirar assim um crinudo, pra morrer a própria sorte
Pedi licença pra morte em me cheguei sem alarde.

Não creio em divindade, mas o milagre aconteceu
Ali na beira da cerca, quando me olhou com tristeza...
Na hora tive a certeza que aquele pingo era o meu.

Levei ele pro rancho, tratei e curei os bixado...
Dei boia e fique do lado, até ele melhora...
Perdão meu Picasso amigo, agora ficas comigo...
Não te vendo nunca mais...

Por mim pouco importa se já não serves pra lida...
Aqui será tua vida até o dia que morrer...
Talvez não tenha perdão, sofresse em outras mãos...
O que fiz naquele dia?
Te vendi por alguns trocados, um amigo não tem preço, o que fiz foi judiaria...

Nunca mais vendo cavalo.