Coleção pessoal de renatha0307
Um dia tem vinte quatro horas, uma semana tem sete dias, sete dias tem cento e sessenta e oito horas. Um mês tem trinta dias, trinta dias tem setecentos e vinte horas. Um ano +em trezentos e sessenta e cinco dias, trezentos e sessenta e cinco dias tem oito mil setecentos e sessenta horas.
De oito mil setecentos e sessenta horas, quantos minutos você tira pra se dedicar a felicidade e o bem estar da pessoa que está a sua frente?
Não perca tempo! O tempo perdido não volta mais.
Não deixe que te convençam que você é o único doente emocional neste mundo insano quando à sua volta há uma população de enfermos da alma descansando no suposto leito do "bem", na UTI do "equilíbrio", que está localizada no hospital da "hipocrisia", tratando suas consciências através da automedicação com paliativos de luz sagrada e sabedoria espiritual, pois a cura do mal que estes não veem em suas almas depende de uma cirurgia que eles pensam não precisar fazer e vivem a espera de um milagre para jamais receberem alta e poderem continuar intitulando os demais de loucos do mal.
Se algum dia sentires saudades de mim não fique triste
Olhe para o céu e veja a lua
Que por noite serviu de cenário a nosso amor
Contemple as estrelas que foram caminhos que me levaram a você
Mas se mesmo assim ainda sentires saudades de mim
Olhe para o horizonte
La você me encontrará sorrindo em forma de poesia.
Existem pessoas que dariam tudo para ser como um palhaço, afinal a escencia do palhaço é sorrir...
Sorrir da dor quando não dá pra interferir.
fazer gozação para o povo rir.
Muito menos triste que só chorar
é chorar de rir.
Não importando o tamanho da desgraça
o importante na vida é que se faça rir.
o palhaço aceita torta na cara
desde que se faça rir.
Vai cair da corda bamba e não para
desde que se faça rir.
O Bufão se abaixa e rasga a calça
desde que se faça rir.
Bate com o nariz na porta que é falsa
desde que se faça rir.
Mas o fato é que os palhaços são eternos condenados a um grande e permanente sorriso falso...
EU
Atrevida, curiosa, desmiolada, inconsequente, este foram alguns dos adjetivos que carreguei e talvez ainda carregue por ter uma sede enorme pelo saber, pela vontade de aprender coisas novas.
Sou sim investigativa, xereta, acotoveladora porque se eu não lutar por mim quem lutará? Vivo em um país para gigantes e esperam que me acovarde frente ao que pode me levar para frente? Mulheres lutam por igualdade há anos, e agora quando começamos a ter um pequeno espaço, expectam meus braços cruzados e deixe a vida me levar? “Ah mas você já está velha para este tipo de postura deveria estar ensinando ao invés de querer aprender”, ouvi outro dia de um cidadão que falou em tão de brincadeira, mas falou. Respondi: “verdade, não sou mais uma jovenzinha, talvez eu devesse me curvar à uma sociedade retrógrada, mas o que posso fazer se arde em mim o desejo de ter acesso ao novo, inclusive se os jovens quiserem me ensinar estou aberta também. Não são eles que dominarão o mundo?”
Esta pessoa sou eu. Múltipla, multiforme, ora cansada de minhas próprias loucuras, desanimada com às mudanças hormonais, ora motivada de mangas arregaçadas pronta para guerrear por aquilo que acredito.
Mas tenho serenado. Estou mais contemplativa, admito a diminuição da minha energia, faço uso do “você tem razão” em muitos momentos só para ser feliz, contudo o que fazer quando sinto meu coração pulsar, bater, sentir, falar...”vá, siga, conquiste, não desista”. Estes sentimentos brotam que chegam a me sufocar. A vida toda fui assim. Abdico só porque estou na meia-idade? Não consigo. Nestas horas preciso cantar e ao fazê-lo me vem: “...eu vi a mulher preparando outra pessoa o tempo parou pra eu olhar para aquela barriga. A vida é amiga da arte é a parte que o sol me ensinou, o sol que atravessa essa estrada que nunca passou. Por isso uma força me leva a cantar, por isso essa força estranha, por isso é que eu canto, não posso parar por isso essa voz tamanha”. Quando entenderem que há em mim uma força estranha que me impede de parar, saberão que tantos adjetivos desagradáveis só serviram e servem para me impulsionar ainda mais. Esquecem, sou borboleta. Uma sobrevivente!
COMECEI A GOSTAR MAIS DE MIM quando certa vez acordei, me olhei no espelho e já não era mais a mesma pessoa, eu havia me abandonado. As marcas de expressão me avisaram que deveria me priorizar.
Comecei a gostar de mim quando amigos me abandonaram uma vez que minhas prioridades haviam mudado com a chegada da maturidade, e estas não mais eram convenientes a eles. Desde então confio somente no Sagrado.
Comecei a gostar de mim quando parei de escutar as mentiras ditas pela minha voz interior e estas só serviam para massacrar minha autoestima.
Comecei a gostar de mim quando tomei as rédeas da minha vida, me tornei mais mulher, mais bonita, autêntica, sincera, sem me preocupar com o que o mundo dita como regra.
Comecei a gostar de mim quando senti meu coração disparar de alegria ao assistir as ondas do mar baterem nas pedras, mostrando a grandeza e beleza da criação.
Comecei a gostar de mim quando me peguei sensível ao perfume das flores. A delicadeza de suas pétalas me mostraram o quanto a vida é efêmera e preciso viver cada minuto como se fosse o último. Chega de não florir e machucar-me com espinhos que eu mesma criei.
Comecei a gostar de mim quando ouvi Jura Secreta, e chorei convulsivamente. Eu deveria ter roubado o beijo que tanto ansiei, deveria ter jurado secretamente e causado a briga que pesava em minha alma sedenta de afeto.
Comecei a gostar de mim quando desvendei que o meu amor próprio é indeclinável, só assim conseguirei compartilha-lo.
Comecei a gostar de mim quando em meio aos meus fracassos ouvi a voz de Deus e nela não havia condenação alguma, só um doce amor me dizendo que poderia recomeçar tudo de novo quantas vezes fossem necessárias, e que nunca estaria só.
Comecei a gostar mais de mim quando compreendi todas estas coisas e muitas outras que estou desvendando conforme percorro a jornada incrível da minha existência.
Hoje gosto mais de mim apenas por mim!
Encerrando ciclos
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar, ao mesmo tempo, no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não pelo orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Educação e elegância independe de diploma ou situação financeira. Ambas advém da essência do ser humano 🌷
Borboletas
Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar. Nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam. Não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
A Borboleta e a Chama
Uma borboleta multicor estava voando na escuridão da noite quando viu, ao longe, uma luz. Imediatamente voou naquela direção e ao se aproximar da chama pôs-se a rodeá-la, olhando-a maravilhada.
Como era bonita!
Não satisfeita em admirá-la, a borboleta resolveu fazer o mesmo que fazia com as flores perfumadas. Afastou-se e em seguida voou em direção à chama e passou rente a ela.
Viu-se subitamente caída, estonteada pela luz e muito surpresa por verificar que as pontas de suas asas estavam chamuscadas.
“Que aconteceu comigo?” – Pensou ela.
Mas não conseguiu entender. Era impossível crer que uma coisa tão bonita quanto a chama pudesse causar-lhe mal. E assim, depois de juntar um pouco de forças, sacudiu as asas e levantou vôo novamente.
Rodou em círculos e mais uma vez dirigiu-se para a chama, pretendendo pousar sobre ela. E imediatamente caiu, queimada, no óleo que alimentava a brilhante e pequenina chama.
- Maldita luz! – murmurou a borboleta agonizante – Pensei que ia encontrar em você a felicidade e em vez disso encontrei a morte. Arrependo-me desse tolo desejo, pois compreendi, tarde demais, para minha infelicidade, o quanto você é perigosa.
- Pobre borboleta! – respondeu a chama – Eu não sou o sol, como você tolamente pensou. Sou apenas uma luz. E aqueles que não conseguem aproximar-se de mim com cautela, são queimados.
Esta fábula é dedicada àqueles que, como a borboleta, são atraídos pelos prazeres mundanos, ignorando a verdade. Então, quando percebem o que perderam, já é tarde demais