Coleção pessoal de RenataSaturnino

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" Uma voz me dizia, que um dia, isso ia acontecer...
Li e reli pensamentos...
Mergulhei na poesia...
Com alegria;
disse a deus a razão...
Conheci a inspiração...
Com paixão compus os primeiros versos...
Singelos eles ganharam vida...
No pensamento? O exemplo:
Da poetisa brasileira, simples e faceira que
conquistou o Brasil...
Sua história?
É parte da memória do país...
Com orgulho me espelho no seu talento...
E num breve momento as palavras vão nascendo...
Como encantamento o sentimento ganha forma...
E agora? Expresso para mundo o
profundo desejo de escrever;
Fazendo florescer a cada dia uma nova poesia...
E essa flor? Dedico com amor...
A eterna escritora, minha musa inspiradora... Cora Coralina."

Há tanto o que dizer...
Mas o que escrever?
Quando o silêncio invade a alma...
O sentido se perde do pensamento...
E mesmo querendo nada acontece...
Sem inspiração:
Quem irá entender a essência...
A irreverência das rimas...
Obra prima, que para muitos não representa nada...
É madrugada: a folha fria e vazia sente o calor do pranto...
Em branco, o papel não é mais o mesmo...
Não existe segredo:
Frases escrevi, chorei e sorri, mas nunca
desisti de continuar escrevendo...
Esse é o tormento do poeta:
Sentir a dor de não compor o verso...
O mais profundo manifesto da sensibilidade...
Na poesia: realidade e ilusão
vivem a mercê do sonho...
É o subliminar desejando tocar o coração...
Emoção aflorando os sentidos...
Provocando risos e lagrimas...
O inverso é o retrocesso da emoção...
Decifrar o enigma da poesia?
Essa magia eu não sei fazer...
Mas quero dizer: Aconteça o que acontecer,
Enquanto eu viver: Jamais deixarei morrer o desejo de escrever...

" Uma voz me dizia, que um dia, isso ia acontecer...
Li e reli pensamentos...
Mergulhei na poesia...
Com alegria;
disse a deus a razão...
Conheci a inspiração...
Com paixão compus os primeiros versos...
Singelos eles ganharam vida...
No pensamento? O exemplo:
Da poetisa brasileira, simples e faceira que
conquistou o Brasil...
Sua história?
É parte da memória do país...
Com orgulho me espelho no seu talento...
E num breve momento as palavras vão nascendo...
Como encantamento o sentimento ganha forma...
E agora? Expresso para mundo o
profundo desejo de escrever;
Fazendo florescer a cada dia uma nova poesia...
E essa flor? Dedico com amor...
A eterna escritora, minha musa inspiradora... Cora Coralina.

Como falar do meu tudo, sem doar tudo de mim...
O pensamento...
A emoção...
O sentimento...
A alma...
Presa ao passado a essência dos versos ganha vida...
No aconchego do teu colo, sinto o aroma das lembranças...
Protegida do mundo, a criança indefesa prepara-se para guerra...
Na batalha da desigualdade, ela engole o choro...
A guerra solitária segue sem comandante...
Quando meu tudo partiu, não restou quase nada...
A esperança machucada, ficou sem abrigo...
Em tua companhia...
Ensinou-me a guerrear, mas não a me refazer da guerra...
Na luta pela vida, foste a grande conquista e a pior perda...
Mesmo assim, nunca deixarás de ser o meu tudo...
Porque no tudo ou no nada, sempre estaremos juntos...
Em mim verás o teu sorriso...
A bondade... A valentia do guerreiro que só perdeu para morte...
Meu tudo... Neste momento o alimento é a saudade do amor que vivemos...
Estejas em paz, sabendo que daqui até a eternidade, nunca serás esquecido... PELA TUA MENINA...
Didico esse poema a meu pai.

Cora...

... Que mulher é essa, tão bela e sincera...
Debruçada na janela, compõem seus versos...
Divina inspiração, da voz ao coração, aflorando o sentimento...
O que se passa por dentro, num breve momento, vira lamento...
A expressão do rosto, revela o desgosto de viver na solidão...
O olhar distante, segue errante, perdido no tempo...
Navegando no nada, permanece calada a espera do vento...
As ondas nascem no horizonte, e de trás dos montes vem o chamamento...
A voz... Tão meiga e macia, logo anuncia, o fim do tormento...

Dedico esse poema a minha poetisa preferida: Cora Coralina

A simplicidade é a forma mais sincera de manifestar a essência das palavras:

Palavra que une e separa...
Que alegra e entristece tanto...
Palavra que rouba o sentido da existência, tornando a sobrevivência
dolorosa...
Palavra que produz à lagrima, acelera a emoção, compondo a canção inacabada.
Palavra que faz o coração bater forte, resgatando à vida da morte...
Magia que contagia, transformando alegria em desejo...
Alimento que sacia a agonia, tranquiliza à alma e refrigera o espírito aflito...
Como lidar com essa arma mortal; capaz de salvar e ao mesmo tempo matar os sonhos...
De onde vem esse poder;
diminuindo a distância e renovando esperança perdida.
Assim segue a vida, refém dos verbos silenciados pela força da palavra.
Não resta mais nada, a não ser entregar-me a esse universo infinito...
A essa alquimia que faz da poesia um mito;
revelando a pureza da alma, traduzida em palavras...

Esse é meu cantinho solitário...
Aqui a sensibilidade manda mais que a razão...
Na mesma proporção, os versos florescem...
Neste canto, as portas estão sempre abertas para a emoção... E no calor da inspiração as palavras vão nascendo...
O sentido, mesmo incompreendido mora nele...
Seja no silêncio da noite, ou no calor do dia,
quem visita meu cantinho é sempre bem vindo...
Aos poetas, o meu respeito. Aos leigos minha saudação...
Quem entra neste espaço, conhece a simplicidade... A sensiblidade não precisa de luxo para fluir...
Aprendi a ter carinho pelo meu cantinho...
Por isso, não despreze ele...
Decorado com poesias, ele tem cor de nostalgia...
A quem diga que isso é coisa de poeta... A descoberta, mesmo discreta, provoca euforia...
Trocando idéias com o "eu", aguardo à chegada da inspiração... O compromisso estabelecido é tornar esse cantinho, cada dia mais especial...
Renata Saturnino

Dono do mundo?
Dono de tudo?
Dono do nada?
Da beleza almejada...
Do espelho quebrado...
Do amor aprisionado...
Dono da verdade... Da incapacidade de ouvir um não...
Dono do que?
Se nem a vida nos pertence...
Não somos donos de nada, e nada do que fizermos mudará isso...
Infeliz daquele que na sua arrogância tenta comandar o destino, esquecendo-se das ordens Deus...
Será sempre tudo para si e nada para os outros...
Renata Saturnino

Egoísmo:
Ao julgar o mundo, se esquece que também é parte dele...
Limita-se a viver da razão, destilando a doce ilusão dos teus sonhos...
No banquete das inverdades, alimenta-se da vaidade, para saciar o teu desgosto...
Quanta rebeldia a por trás dessa alegria inventada...
Julga-se soberano, e no teu engano, não lembra de Deus...
Soberana é a tua fraqueza, matando a pureza dos teus encantos...
Até quando manterás cativo, o homem amigo que se perdeu...
Ao punir o teu próximo condena a te mesmo...
Em tua prisão, cala-se a emoção, para dar lugar a frieza dos teus atos...
Para o egoísmo não há poesia... Apenas manifesto...
Uma tradução simples da extinção do amor...
O egoísta, julga-se dono da verdade... Tola incapacidade de revelar a fragilidade do ser...
Renata Saturnino

Seja Poeta:

Para escrever poesia, não precisa ser poeta...Basta apenas abrir o coração...Deixa ele: falar, brigar, reclamar ou simplesmente sorrir...Se as rimas chegarem? Que sejam bem vindas...Mas o importante é dar vazão a sensibilidade...Para compor versos, não precisa estar apaixonado, ser mestre, filosofo o ser doutorado...Mas sem amor, eles não conseguem tocar a alma...Seja no pedaço de papel velho, em um guardanapo ou até mesmo na mão...Escreva...Escreva... Sempre... A qualquer momento: de dia, á noite ou de madrugada...Não seja escravo do tempo...Se faltarem verbos, adjetivos não preocupe...Sentimento verdadeiro é mais ação do que palavras...Não deixe a timidez roubar o seu talento...Seja poeta, por um instante ou pela eternidade...A vida não é poesia, mas um verso de amor muda o sentido dela...Não despreze o poema...A palavra escrita ou falada tem PODER...Pena que nem todos, fazem o bom uso dela... Renata Saturnino

Inspiração:

... Se eu te perder? Vou correr das palavras...
A rima não terá mais graça...
E não haverá mais nada o que fazer...
Se eu te perder? A alegria ficará incompleta, assim como a poeta sem amor...
A emoção sairá de cena e a doçura do poema se consumirá...
Se eu te perder? A sensibilidade cairá no esquecimento e o sentimento não se manifestará...
O verbo sufocará a emoção, tornando a solidão dolorosa...
Se me deixar? Meu mundo se rebelará...
O sol se apagará, levando o calor dos versos...
As noites frias se tornarão vazias... E a magia do sonho morrerá...
Preciso de ti, como ar que respiro... Como o ombro amigo, na hora do desespero...
Prisioneira do teu silêncio, espero o julgamento...
Mesmo sabendo que virá sem hora marcada. A expectativa da tua chegada emociona...
E do nada, a palavra ganha alma...
O sopro da vida, devolve a "Inspiração"... Com ela renasce a alegria de compor a poesia... Renata Saturnino

Nunca desista de nada, sem pelo menos tentar...

Melhor é receber um “NÃO” do que viver na ilusão do “SIM”...
A felicidade é um suspiro, assim como a inspiração...
Seja breve... Quando ela se manifestar, renda-se logo, entregue as armas e seja feliz...
Não projete no futuro a incerteza do presente...
Esperar do amanhã... É assumir a dúvida do hoje...
A chave das oportunidades está dentro de nós!
Uns levam a vida toda para encontra-la. Outros já nasceram segurando ela...
Nunca desista de nada... Sem pelo menos tentar...
Vencer o medo é mais difícil do que lutar contra o mundo ...
O orgulho é a bala mortal. Não assassine o momento.
Culpa-lo da incapacidade da entrega, é sinal de fraqueza.
Melhor é morrer na batalha, do que ficar a vida toda parado a espera da vitória que não chegará...
O amanhã não será melhor nem pior. Será aquilo que sentimos.
Não transforme a insegurança em uma prisão de segurança máxima.
Nada pode deter a força do amor. A não ser o medo de amar...
Por isso, nunca desista de nada, sem pelo menos tentar uma vez... Renata Saturnino

Toda poesia do mundo, nem por um segundo, revela a essência da emoção...
O encantamento desencantado, suspira ofegante...
Como corrente quebrada, a alma cansada busca o abrigo...
Por onde andará o companheiro amigo, que virá socorrê-la...
Mais uma vez o mestre das palavras, sai de cena...
Levando a doçura do poema inacabado...
Mas o que fazer diante do nada. Dá página virada, sem ponto final...
Os versos sobrevivem à mudança, como a criança que não quer nascer...
A inspiração limitada, engole calada a lágrima escondida...
No calor da partida, a poetisa compõem a canção do adeus...
Refém do teu engano, alimenta-se da minha poesia, para saciar agonia do teu espírito...
A loucura do ato, mostra o fracasso da tua paciência...
Inocência... Sentir-se liberto do sentimento aprisionado... Como se algo tivesse mudando o ser solitário... Renata Saturnino

A autossuficiência é o limite entre a sabedoria e o fracasso. Somos o que somos graças ao que aprendemos. A vida é uma lição interminável, renovando-se a cada minuto. No fantástico universo da comunicação, é impossível ser indiferente aos desafios. Alegrias, decepções, conquistas e derrotas; tudo faz parte da eterno aprendizado. Só assim, saberemos diferenciar o amargo do doce e a vitória terá sempre um sabor especial.

Como calar a inspiração, se dela vem o ar que alimenta a poesia ...
Sufocá-la é assassinar o momento! O que é um tormento, para poeta...
Entender as palavras é fácil, difícil e traduzir
a linguagem da alma". Renata Saturnino

Tudo depende do ponto de vista...

O problema não é maior que o desafio...
Associar um ao outro, pode ser a chave da vitória...
Se algo acontecer? Não se aflija. O desespero limita a consciência...
Assim como a inteligência falha...
Somos aquilo que desejamos ser:
Fracos, medíocres, incapazes, sábios, corajosos, fortes...
Transforme a experiência em uma fortaleza segura...
Só assim a arrogância perderá o sentido...
O egoísmo se calará... E a verdade manifestará tranquilamente...
Tudo depende do ponto de vista...
Acreditar na verdade absoluta é engano...
Nada é tão puro e verdadeiro, que não possa ser mudado...
A vida é a mais pura alquimia...
Nesse universo mágico...
A paciência é a essência da virtude.,,
É preciso ter atitude para exercê-la...
Mais importante que o ponto de vista é o manifesto...
A sabedoria enriquece as idéias...
O universo inteiro, não é mais importante que a sua opinião...
Por trás do pensamento, existe uma identidade. Jamais perca a sua!!!
Não permita que
nada e ninguém, roube o direito de
manifestar o seu ponto de vista...
Ele é só seu e de mais ninguém!!! Renata Saturnino

Aí quem me dera...

Viajar no tempo e por um momento
sentir o aroma das lembranças...
Viver na inocência, longe da desobediência do mundo...
Aí quem me dera, adormecer nos braços da verdade, sucumbindo à ansiedade do ser incompriendido...
Desvendar o enigma da felicidade, dando adeus à maldade do homem...
Viver da essência sem lamentar a ausência do tempo perdido...
Cultivar amigos, esquecer inimigos e conquistar novos desafios...
Ser apenas um ser único, verdadeiro e puro...
Capaz de entrega-se ao amor, sem jamais esperar o retorno... Renata Saturnino

ESTAR APAIXONADA:

É viver
Parada no tempo,
escutando o vento...
Buscando palavras;
rindo do nada,
sonhando acordada...
Estar apaixonada:
Suspirar calada...
Esquecer as horas...
Brigar com a memória,
recomeçando a história...
Estar apaixonada:
É dar razão a paixão,
sentindo emoção...
É doar sentimento,
Desejando o momento...
É recomeçar a qualquer agora,
sem deixar a esperança ir embora...
Estar apaixonada:
É fazer da felicidade um eterno sonho,
como se mais nada tivesse sentido...
É escrever poesia com toque de magia,
transpirando alegria...
Estar apaixonada:
É simplesmente acreditar que a paixão é a mais pura essência do amor...
A seiva que alimenta o coração, revovando a vida a cada manhã... Renata Saturnino.

O silêncio sucumbe o grito da alma...
Embebeda-se em lagrimas, ecoando o soluço da esperança adormecida.
Desperta do encantamento, mantendo cativo o sonho da felicidade...
Entregue a indiferença, só resta acreditar em Deus....
Na batalha contra o “eu” a realidade, silencia o coração...
Sentimentos machucados, sonhos desfeitos, canções perdidas...
Tudo se desfez para dar lugar ao novo...
Como um general implacável o destino muda os planos...
A razão entristece o espírito, tirando de cena a sensibilidade do momento...
Desatam-se os laços terrenos, para dar vazão ao desejo da alma...
Eis que tudo se refaz... Indiferente a manifestação do tempo...
Aprisionado em outra dimensão o sofrimento transforma-se em graça...
Livre das algemas do mundo as almas fundem-se formando a eterna aliança do amor...