Coleção pessoal de rejanea

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Alegro com brio. Tentarei tirar ouro do carvão.

É. Eu me acostumo mas não amanso. Por Deus! eu me dou melhor com os bichos do que com gente.

Vida incomoda bastante, alma que não cabe bem no corpo.

Saudade do que poderia ter sido e não foi.

E achava bom ficar triste. Não desesperada (...). Claro que era neurótica, não há sequer necessidade de dizer.

Existia. Só isto. E eu? De mim só se sabe que respiro.

As boas maneiras são a melhor herança.

É que só sei ser impossível, não sei mais nada. Que é que eu faço para conseguir ser possível?

Será que o meu ofício doloroso é o de adivinhar na carne a verdade que ninguém quer enxergar?

Não passava de um coração solitário pulsando com dificuldade no espaço.

Estou me interessando terrivelmente por fatos: fatos são pedras duras. Não há como fugir. Fatos são palavras ditas pelo mundo.

Mas há a vida que é para ser intensamente vivida. Há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata.

A verdade não faz sentido, a grandeza do mundo me encolhe.

Eu me trato como as pessoas me tratam, sou aquilo que de mim os outros veem.

Estou tão assustada que só poderei aceitar que me perdi se imaginar que alguém me está dando a mão

Enquanto escrever e falar vou ter que fingir que alguém está segurando a minha mão.

Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra amor...

Que é que eu faço, é de noite e eu estou viva. Estar viva está me matando aos poucos, e eu estou toda alerta no escuro.

Quem muito agrada, desagrada.

As árvores estavam carregadas, o mundo era tão rico que apodrecia.