Coleção pessoal de rejanea

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Já que ela não era uma pessoa triste, procurou continuar como se nada tivesse perdido. (Ela não sentiu desespero etc. etc.) Também que é que ela podia fazer? Pois ela era crônica. (...) Tristeza era luxo.

E quando acaricio a cabeça de meu cão – sei que ele não exige que eu faça sentido ou me explique.

Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos.

Eu sou nostálgica demais, pareço ter perdido alguma coisa não se sabe onde e quando.

No fundo ela não passara de uma caixinha de música meio desafinada.

Simplesmente eu sou eu. e você é você. É vasto, vai durar. (...) Olha para mim e me ama. Não: tu olhas para ti e te amas. É o que está certo.

Laranja na mesa. Bendita a árvore que te pariu.

A respiração contínua do mundo
é aquilo que ouvimos
e chamamos de silêncio.

Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia

Às vezes me dá enjoo de gente. Depois passa e fico de novo toda curiosa e atenta. E é só.

E ela não passava de uma mulher... inconstante e borboleta.

Não me corrija. A pontuação é a respiração da frase, e minha frase respira assim. E, se você me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar.

A felicidade aparece para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam em nossa vida.

A única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais.

Faz de conta que tudo que tinha não era de faz de conta.

Eu só trabalho com achados e perdidos.

O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções.

Acho que sábado é a rosa da semana.

Ninguém saberia de que negras raízes se alimenta a liberdade de um homem.

O presente

Amor será dar de presente ao outro a própria solidão? Pois é a coisa mais última que se pode dar de si.