Coleção pessoal de Ramen
O problema é que comigo tudo é demais. Eu penso demais, sinto demais, me dedico demais, amo demais e me decepciono demais.
Quando criança, você não tem nenhuma preocupação ou responsabilidade, nenhum amigo falso e, se alguém errar, você perdoa e esquece rápido.
Eu falo idiotices, me enrolo nas minha próprias palavras, tropeço nas minhas pernas, rio de mim mesma e sorrio para as coisas mais simples da vida. E é isso que me faz feliz.
Dói quando vemos um amigo chorando porque conhecemos sua jornada, os caminhos pelo qual ele percorreu e as dores que suportou. Dói porque a gente aprende a dividir nossas vidas um com o outro. Dói porque cada lágrima que cai de seu olho é como um tapa que dão em nossa cara.
Às vezes tudo o que uma menina quer é sumir. Mas, na verdade, tudo o que ela precisa é de alguém que a entenda.
Escrevo porque é uma necessidade. Preciso me entender, saber o que são esses milhões de sentimentos que sinto a cada minuto e me deixam confusa. Gosto de saber o que se passa dentro de mim, e nada melhor do que ver meus sentimentos transformados em palavras, para assim eu poder interpretá-los, e descobrir porque eles me deixam tão confusa.
Estar quieta não significa que estou triste, assim como estar sorrindo não quer dizer que eu esteja feliz. Isso é tudo interpretação sua.
Eu choro, sofro, fico triste e tenho vontade de sumir, mas jamais irei baixar a cabeça. Os problemas não irão me abalar, eu tenho fé e força, meus sonhos são grandes o bastante para me motivar a seguir em frente, sempre!
Quando éramos crianças, chorar parecia ser a resposta perfeita. Hoje, chorar é um desabafo! Às vezes, é a única resposta que podemos dar.