Coleção pessoal de RaidalvadeCastro
Nosso idioma tem palavras com significados preciosos mas que perdem sentido e a sua preciosidade quando vulgarizado.
Somos imortais mas só percebemos isso se deixarmos de olhar a matéria e passarmos a olhar a consciência e o espírito!
A natureza nos acaricia quando estamos de alma leve.
Uma borboleta posa, um beija-flor invade a nossa janela e até podemos sentir o cheiro de flores!
Mas é a nossa percepção que torna tudo mais emocionante!
Com base nas análises de Kierkegaard a angústia tem um papel muito importante na essência do ser humano, pois através dela, é que há a redenção e a reflexão da própria consciência.
Para aqueles que querem desistir dessa vida, tenho a dizer que aqui tudo passa, pior é ter o sofrimento eterno no inferno, longe da misericórdia de Deus!
Todos têm momentos de dificuldades, tristeza e lutas, mas após esses momentos vem sempre a bonança, as alegrias e as vitórias! Aqui tudo passa... e o melhor de tudo é que nunca estamos sozinhos!
Quem vive como hiena rindo de tudo e de nada, inclusive de coisas ridículas, no fundo, esconde um certo desequilíbrio emocional e às vezes até psíquico.
Os primeiros habitantes da terra viveram por quase 1000 anos, como deveriam ser dotados de experiência de vida e sabedoria, visto que, o tempo acrescenta esses tesouros.
Hoje nós mal chegamos aos 100 anos e achamos que sabemos de tudo quando, não sabemos de nada!
A dicotomia é tão presente na natureza das coisas. Justifica-se o jargão: os opostos se atraem e é verdade. Imaginamos que só é acrescentado ao indivíduo algo que não está nele.
O que seria de nós sem o criador de todas as coisas? Se compararmos com o sentimento de um órfão de pai e mãe, entenderemos à importância de Deus em nossa vida!
A relatividade está em tudo que é material e o que conserne a consciência terrena.
Dia e noite, sim e não, riqueza e pobreza, alegria e tristeza. O oposto e a inconstância faz parte da natureza para produzir o equilíbrio e constante amadurecimento... Nem tanto e nem tão pouco.
Mas a relatividade só não cabe para questões espirituais, pois transcendem a vida terrena e a capacidade intelectual humana.
Aquele que tem uma necessidade extrema de se mostrar melhor e superior aos demais, tem dentro de si a certeza da sua inferioridade e para isso precisa apresentar a sua platéia situações criadas por este para diminuir e taxar os outros.
São pequenos seres que encontramos na vida, sempre envolvidos em fofocas, intrigas e dissensões.
Levam uma vida sempre condizente com o seu estado de espírito deplorável.
Diria que o afortunado é aquele que tem tempo suficiente e necessário para fazer o que gosta, e satisfazer-se verdadeiramente.
Vivemos o capitalismo de forma tão exagerada, que até às relações são uma moeda de troca, raramente si vê relações genuínas e desprovidas de algum interesse.
Enquanto a garganta de um reativo berra a sua ignorância, a do sábio clama pelo silêncio da sua soberana inteligência.
Aquele que pensa e age fazendo o bom uso da alteridade é sábio, assim como, aquele que pensa e age fazendo o uso da ética de si para si é mais sábio ainda, pois está distante da platéia que alimenta o seu ego.