Coleção pessoal de RafaelZafalon
É quando a noite cai, desordenada, em reflexão deslavada, que muitas palavras são ditadas, sem dizer nada.
E quando a noite cai
O peito pulsa inquieto
Desajeitado
Sentindo-se incompleto
Voam das mãos ao céu
E lá reluzem
Na infinitude da alma
Aquele amor
Eterno, infalível
Que uniu-me
Num afago que acalma.
Subo a escada,
Degrau a degrau
(...) [(100 + 1) × 50]
Subo a escada,
Degrau a degrau
(...) [5050]
Subo a escada,
Degrau a de Gauss
Você só está perdido no centro de um ciclone, quando abrir os braços e escapar do seio deste maldoso cárcere, verá um lindo horizonte!
Amar sem esperar
Viver o suficiente e lembrar
Existem muitos sentidos
Inúmeros álbuns coloridos
O que importa na vida
Que seja feliz e não doída
Não custa vintém algum
E não é nada incomum
É ter motivos pra sorrir
E deixar saudades ao partir.
Não basta sentar-se a olhar cada objeto e pintá-lo exatamente como você o vê, deve-se pintá-lo tal e como deve ser – tal e como era quando o motivo lhe comoveu.
Quando pinto a doença e o vício, isso supõe um saudável desabafo. É uma reação saudável da qual se pode aprender e segundo a qual se pode viver.
Estava caminhando com dois amigos. O sol se pôs. De repente, o céu ficou vermelho como sangue, e senti algo como um toque de melancolia (...) Senti como se um grande grito infinito atravessasse a natureza.