Coleção pessoal de rafaelcharrete
Não tenho medo do medo
Sinto medo para me defender e criar estratégias
Não recuo
Pego impulso
Enfrento
E venço
De Repente...
De repente agora
De repente está na hora,
É hora de partir
De repente o tempo
Lhe dá um bom conselho
E diz que já passou
De repente você aqui
De repente novamente
A gente já tentou
De repente você me viu
Meu ponto fraco não sentiu
Nem frio, nem calor.
Só agora você sorriu
Só agora você me viu
Do jeito que eu sou
Só agora não mais mentiu
Só agora preferiu
Mudar o que já mudou
No passado, você quer ir.
No presente, você perdeu.
No futuro, já passou.
E agora, permaneço aqui.
Meu tempo virou
Agora só vejo o sol raiar
Só quero o dia de quarta
Os outros dias, pode deixar passar
Se na sexta resolver fazer sol, ótimo!
Neste dia poderei ficar
Mas quanto aos dias de chuva
São os dias de me matar
Vou falar pra você
Eu não vou mais mentir
Que de todas as angustias apenas uma eu mentir
Me esqueço da vida
E só você é mulher
Se eu estou mau das vistas você já sabe o que é
Procuro no bar uma garrafa de música acompanhado de um copo digno de boas canções, onde deleito-me numa dose de notas feitas nos melhores tons
Vivemos feito rato, num esgoto, em meio à imundice, inalando toda a fedentina, fugindo das ratoeiras, onde ficar sujo já faz parte desse mundo, e dos poucos que tentam se limpar acaba por se tornar uma lesma a sair do lugar