Coleção pessoal de Apolyti
O dinheiro é o papel que nos faz confrontar um ao outro, o sentimento de superioridade por possuir aquilo sobe as veias, deixando a moral e a ética fora desse contexto.
A importância da confiança, que diferença faz na nossa vida?
Bom, de fato qualquer motivação é importante, uma pessoa desmotivada provavelmente vai levar isso consigo em todos os momentos e em tudo que for fazer, eu por exemplo, tenho depressão e a maior parte de meus textos são relacionados a misantropia. A condição em que você é colocado quando tem confiança é relativa, nem sempre uma pessoa que tem convicção é bem sucedida, mas vale a pena tentar a sorte.
Não confundam desejo com amor, nem resignação com felicidade, cada qual possui seu significado divergente.
Um "eu te amo" para mim soa como uma compreensão de sua própria ilusão, você ter conhecimento que aquilo lhe fara mal e mesmo assim insistir.
Não considerando o amor como necessidade e sim como complementação, vamos refletir um pouco.
Todo mundo deve ter esse pensamento de se casar e ter filhos, acreditam na perseverança, na felicidade ao lado de alguém; porém, eu tenho um pensamento bem platônico a respeito disso, acredito que aqui na terra vamos conhecer apenas sensações, nunca vamos saber ao certo o que é de fato o amor, vamos descobrir inúmeras outras coisas, como ilusão e falta de reciprocidade por exemplo; vivemos apenas um devaneio, um sonho de como é o amor verdadeiro, e a todo momento tentamos alimentar esta perspectiva com qualquer outro ente que se preze a essa situação,é praticamente manter acesa a chama em meio a tanta umidade.
Ainda falando de felicidade: acredito ser um utensílio para nos desviar e não nos percebemos do nosso próprio mundo.
Nós somos os únicos seres vivos sentimentais, e isso é algo para se orgulhar?Parando para pensar o que são de fato os sentimentos? Para que servem?
Vamos analisar algumas emoções para compreender melhor. Começando com felicidade, o que é a felicidade?
(Assim como os outros textos que redijo, vou dar uma opinião pessoal sobre o assunto) Podemos entender como a satisfação consigo mesmo, pois se você atribui a sua felicidade a companhia da outra pessoa e considera isso importante, ser feliz com a outra pessoa, significa que você é dependente dela, consequentemente ficando decepcionado sem a companhia da mesma. Se você encontra a felicidade somente quando está com alguém significa que você é uma pessoa de cérebro ínfimo.
O que é a tristeza?
Pois bem, caracterizamos como tristeza aquilo que nos deixa com pensamentos céticos e relembrando de momentos que poderíamos ter feito diferente, abraçado mais um minuto, ter falado que ama antes que a pessoa fosse embora, coisas nesse contexto.
O que é o medo?
Assim como eu já disse em outro texto, o medo é a angustia do desconhecido, mas não somente temer o que ainda não sabemos o que vai acontecer, como também considerar o já conhecido como algo que represente flagelo.
Vou citar somente essas três para essa análise, tendo em vista medo, felicidade e tristeza podemos chegar a uma conclusão.
Os sentimentos servem para nos mostrar como o exílio melhora as coisas, se você sentir medo e ficar sozinho e encarar a situação efetivamente vai perceber que aquilo nada mais é do que receio de fracassar, e você estabelecendo um poderio sobre seus pensamentos já basta, e isso com uma dose de silêncio e solidão você já adquire.A felicidade buscando o contentando com a companhia das outras pessoas consideramos uma felicidade aparente; não se torne dependente de ninguém, encontre primeiramente a satisfação consigo mesmo para depois querer um vínculo afetivo mais próximo.
A tristeza também participa dessa mesma linha de pensamento, você não precisa de ninguém para viver, a pior tortura é chegar a conclusão que ama alguém; isso não existe, é atração, desejo, o amor serve para desolar o psicológico de cada indivíduo, não ache que uma dose dessa droga será a solução para seus problemas, o que vai acontecer é uma sensação de estar feliz, não confunda.
Perguntaram-me porque sentimos medo.
Bom para entender isso precisamos analisar desde o início, nossos ancestrais ainda não conheciam o que era cada uma das coisas, desconheciam o fogo, a luz, a dor, até mesmo os sentimentos em geral, e aos poucos foram descobrindo as funções de cada item existente, a água para nos hidratar, o ar para nos permitir respirar, a terra para nós podermos plantar e obter a subsistência necessária, e entre as descobertas veio a do medo, quando um predador vinha em direção automaticamente aparecia uma sensação estranha, um arrepio instantâneo, o suor escorrendo mesmo sem sentir calor, esse é o medo, sua função é nos manter vivos, temer a situação e não executar o ato em pensamento, fazer somente o que estava na zona de conforto, fazer nós buscarmos abrigo quando estivéssemos em perigo, correr quando necessário, buscando e temendo o desconhecido ao mesmo tempo, da mesma maneira que o medo nos faz ir atrás do desconhecido também nos mantém dentro de uma cúpula de limitação, temendo arriscar, tendo receio de tentar por não conhecer. De qualquer modo o medo se fez necessário, já somos inconsequentes o bastante tendo medo, imagina se não tivéssemos.
A questão é que somos como ratos, girando a roda a todo momento sem sair do lugar, a diferença é que tentamos romantizar o futuro incerto/revés.
O cosmos é complexo demais para ínferos como nós, nunca vamos entender o que é tudo isso, muito menos o propósito, e principalmente, nunca iremos cumprir o objetivo principal.
O que eu escrevo podem julgar como profundo, mas apenas são desabafos, da mesma maneira que o mundo me odeia eu também odeio o mundo.
Ultimamente tenho estado confuso, sou incógnito e desolado, tudo que eu busco no momento é um resguardo, a culpa me consome, e a cada momento está mais acrescentada, um estranho qualquer com uma alma atormentada.
Eu não me interesso pelas mesmas coisas que vocês, eu estou no tempo errado ou na vida incompatível?