Coleção pessoal de Pvieira
Minha grande esperança é ver você cuspindo "não quero sair de turma, prefiro nós dois"
(Vem calar a minha boca)
"tenho um plano: vamos parar de planejar as coisas um pouco, por agora". Fala favorita do seu personagem em seu papel principal nessa história escrita à lápis, porque amanhã você sabe, passo uma borracha em tudo.
(Vem calar a minha boca)
Começou errado, eu querendo alguém pra me ajudar a decidir entre cor-de-rosa e marfim e você procurando uma distração para sextas-feiras geladas.
(Vem calar a minha boca)
Eu adoraria alguém cuidando da minha vida, se metendo, ou dizendo o que devo fazer dela, porque eu confesso que não sei.
Sou capaz de suportar todos seus defeitos, até o pior deles que é não saber de vez se me quer ou não.
(vem calar a minha boca)
Esses dias eu me peguei tentando
ser uma pessoa melhor, veja só.
Quem precisa engolfar-se fundo no
próprio ego quando está nem aí pra
nada e pra ninguém?
Recentemente tudo indica que
ando ameaçado a me reinventar,
me converter, me variar, me
disfarçar, enfim, me tornar uma
coisa que nem sei se sou, para
agradar quem eu ainda nem sei
quem é.
“Filha, você sabe que seu pai nunca desprezou você. E não seria desta vez. Se você cometeu um erro, eu já cometi vários e sempre fui perdoado. Então, você está perdoada. Pode vir que eu estou de braços abertos para te receber”
Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o valor das coisas e não o seu preço.
Tenho o espírito branco feito algodão-doce, sou tão ameaçador quanto aqueles fantasmas camaradas que assustam as pessoas mas fundo só precisam de carinho e amor e atenção. Não sei se isso existe. Fantasmas. Ah, e carinho e amor e atenção também.
(Jazz, chocolate e auto-erotização)
O tempo é o agiota da vida, um empréstimo inegociável, violentamente tomado de volta, a qualquer custo.
(Contratempo)
Mesmo que, por uma mágica sincronia britânica de destinos, você se apaixone por alguém apaixonado por você, e ambos se alinhem grudentos na fila do cinema, com as auras cor-de-rosa, o tempo vem e destrói tudo.
(Contratempo)
Será que a gente consegue voltar a ser só amigos? Vamos encarar, nas entrelinhas tortas a gente nunca foi só isso.
(Eu sempre quis)