Coleção pessoal de priscyllasweet

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Nunca mais faço castelos em cima das pessoas. Apartir de agora eu só construo pontes até elas. Que é pra quando elas forem embora, eu ter pra onde voltar.

Esse pode não ser o momento certo.
Eu posso não ser a pessoa certa.
Mas há algo sobre nós que eu quero dizer,
porque há algo entre nós de qualquer maneira.

Eu posso não ser a pessoa certa.
Esse pode não ser o momento certo,
mas há algo sobre nós que eu tenho que fazer,
algum tipo de segredo que eu compartilharei com você.

Eu preciso de você mais do que qualquer coisa em minha vida.
Quero você mais do que qualquer coisa em minha vida.
Eu sentirei sua falta mais do que de qualquer um em minha vida.
Eu amo você mais do que qualquer um em minha vida.

Você foi chegando bem de mancinho me conquistando...
Tentei fugir sem perceber não consegui
Fui te querendo me entregando num louco amor...
Me conquistou! Com teu jeitinho,
e teus carinhos me fez vibrar
Não vou fugir quero este amor!
me entregar quero te amar.
AMAR... AMAR!

Só preciso que você saiba de uma coisa: Eu só desisto do que eu não quero mais. Nem por um segundo pense que você foi embora porque decidiu assim fazer.

Errei algumas centenas de vezes enquanto procurava algo que eu sabia que não encontraria onde estava procurando, nem mesmo ao certo sabia o que era esse ‘algo’. Porém, no pensamento cínico do ato, ás vezes parece a decisão mais forte. Mais forte? Sim! Certa? Não. Mania patética de procurar sensação de poder. Poder... perdi tanta coisa pelo desejo de senti-lo que nem acho outra justificativa pra minha extensa lista de erros. Por um tempo acreditei que devíamos fazer tudo que queríamos no momento, que isso era “viver”, mas hoje sei, que antes de fazermos qualquer coisa, devemos pensar: “O que eu quero?”, o prazer momentâneo ou a verdadeira felicidade? Felicidade é prazer momentâneo? Não. Não é. Meu prazer momentâneo é sempre o poder. Minha felicidade eu perdi por não saber do que hoje eu sei.

Ninguém consegue fugir do seu coração. Por isso, é melhor escutar o que ele fala. Para que jamais venha um golpe que você não espera.

As nossas paixões são verdadeiras fênix. Quando a mais antiga arde, renasce uma nova das cinzas da primeira.

Nem sempre está na mão de cada um ser feliz; mas está merecê-lo.

Devemos pagar caro pelos nossos erros se quisermos ver-nos livres deles, e depois podemos até dizer que temos sorte.

Ah, que diferença entre o juízo que fazemos de nós e o que fazemos dos outros!

No gelo da indiferença ocultam-se as paixões.

Se eu sinto falta do seu amor? Como posso sentir falta se ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existiu morte para o que nunca nasceu.

Saudades

Saudades! Sim... Talvez... e porque não?... Se o nosso sonho foi tão alto e forte. Que bem pensara vê-lo até à morte. Deslumbrar-me de luz o coração! Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão! Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se ele deixou beleza que conforte. Deve-nos ser sagrado como o pão! Quantas vezes, Amor, já te esqueci, Para mais doidamente me lembrar, Mais doidamente me lembrar de ti! E quem dera que fosse sempre assim: Quanto menos quisesse recordar. Mais a saudade andasse presa a mim!

Estou hoje num dos meus dias cinzentos, como diz nosso escritor; dia em que tudo é baço e pesado como a cinza, dia em que tudo tem a cor uniforme e nevoenta dele, desse cinza em que eu às vezes sinto afundar o meu destino. Estou triste e vagamente parva, hoje, e, no entanto, estou na capital do Alentejo; aos meus ouvidos chega o ruído dos automóveis, o barulho cadenciado das patas dos cavalos de luxo, o pregão forte e sensual que é toda a alma de mulher do povo, e por cima disto tudo, a espalhar vida, luz, harmonia, sinto o sol, um sol de fogo, o sol do meu Alentejo sensual e forte como um árabe de vinte anos! Pois tudo me irrita! Que direito tem o sol para se rir hoje tanto? Donde vem o brilho que Deus pôs, como um dom do céu, nos olhos das costureirinhas que passam? Donde vem a névoa de mágoa que eu trago sempre nos meus?! Vê?... É o dia pesado, o dia em que eu sou infinitamente impertinente e má como uma velhota de oitenta anos.
Eu odeio os felizes, sabes? Odeio-os do fundo da minha alma, tenho por eles o desprezo e o horror que se tem por um réptil que dorme sossegadamente. Eu não sou feliz mas nem ao menos sei dizer porquê. Nasci num berço de rendas rodeada de afectos, cresci despreocupada e feliz, rindo de tudo, contente da vida que não conhecia, e de repente, amiga, ao alvorecer dos meus 16 anos, compreendi muita coisa que até ali não tinha compreendido e parece-me que desde esse instante cá dentro se fez noite.
Fizeram-se ruínas todas as minhas ilusões, e, como todos os corações verdadeiramente sinceros e meigos, despedaçou-se o meu para sempre. Podiam hoje sentar-me num trono, canonizar-me, dar-me tudo quanto na vida representa para todos a felicidade, que eu não me sentiria mais feliz do que sou hoje. Falta-me o meu castelo cheio de sol entrelaçado de madressilvas em flor; falta-me tudo o que eu tinha dantes e que eu nem sei dizer-te o que era... É a história da minha tristeza. História banal como quase toda a história dos tristes.

Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão

Eu não sou boa nem quero sê-lo, contento-me em desprezar quase todos, odiar alguns, estimar raros e amar um.

Não és sequer a razão de meu viver, pois que tu és já toda a minha vida.

Sou talvez a visão que alguém sonhou
Alguém que veio ao mundo prá me ver
E que nunca na vida me encontrou

Eu quero amar, amar perdidamente. Amar só por amar.

A vida é sempre a mesma para todos: rede de ilusões e desenganos. O quadro é único, a moldura é que é diferente.