Coleção pessoal de prettydepressedgirl
Para que serve minha vida e o que vou fazer com ela? Não sei e sinto medo. Não posso ler todos os livros que quero; não posso ser todas as pessoas que quero e viver todas as vidas que quero. E por que eu quero? Quero viver e sentir as nuances, os tons e as variações das experiências físicas e mentais possíveis de minha existência. E sou terrivelmente limitada. (…) Tenho muita vida pela frente, mas inexplicadamente sinto-me triste e fraca. No fundo, talvez se possa localizar tal sentimento em meu desagrado por ter de escolher entre alternativas. Talvez por isso queira ser todos – assim, ninguém poderá me culpar por eu ser eu. Assim, não precisarei assumir a responsabilidade pelo desenvolvimento do meu caráter e de minha filosofia.
Eis a fuga pra loucura…
Me sentia muito calma e muito vazia, do jeito que o olho de um tornado deve se sentir, movendo-se pacatamente em meio ao turbilhão que o rodeia.
ás vezes gosto de pensar no nada que ocupa minha mente, não consigo explicar ele de um modo certo( até que gostaria) mas são apenas pensamentos vazios que me fluem.
gosto de pensar que não sou a única que se sinta assim, isso me entristece e me conforta ao mesmo tempo. uma vez vi uma frase em um filme que dizia:" todo mundo também sente o que sinto, eles só escondem de um jeito melhor."
o que de bom poderia sair de minha pequena e confusa mente? apenas pequenos e confusos pensamentos limitados por minhas inseguranças, que me impedem de mergulhar na grandeza e no vazio de minha inexplicável mente.
Eu não acho que é preciso saber exatamente quem sou. O que realmente importa na vida e no trabalho é se transformar em alguém diferente do que se era no começo.
Quando você tenta preencher o vazio e nada no mundo é capaz de satisfazê-lo, o que faz é procurar abismos mais profundos.
O vazio constante
O peito apertado
Os pensamentos confusos
A voz trêmula
O frio na barriga
A risada forçada
A insegurança se destaca
Não Sentir mais,
Sentindo tudo
Querendo fugir,
Ficando
Argumentos depressivos, seguidos de justificativas de auto-comiseração, são próprios de pessoas insatisfeitas com a vida que levam, cercadas de influências familiares e pensamentos negativos, quando poderiam ser libertadas pelos bons hábitos da compreensão, pelas atitudes de solidariedade, pelos conselhos de quem já alcançou a sua segurança emocional e pelas palavras de agradecimentos, de humildade e gratidão de amigos do bem.