Coleção pessoal de Poliana16

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Ou você se submete completamente a essa autoridade (a Bíblia), ou então a opinião de um homem é tão boa como a de qualquer outro - e isso significa que você fica sem nenhuma autoridade.

Dizer às pessoas que não importa o que alguém crê, contanto que viva uma vida louvável e faça o bem, não somente é uma negação do Evangelho, é também fadado a desencorajar as pessoas, levando-as a rejeitar a única verdade que pode salvá-las.

A lei diz: "Faça isso", e isso nunca é feito. A graça diz: "Crê nisso", e tudo já está feito.

Quando buscamos ter uma posição justa (justificação) diante de um Deus santo através do cumprimento da lei, somos desligados, cortados, separados da graça e justiça oferecidas por Jesus Cristo. Estamos por nossa conta. Nós estamos caíndo como pecadores nas mãos de um Deus terrivelmente santo e todo-poderoso. Quando ensinamos nossos filhos a fazerem a mesma coisa, estamos afogando-os em um "ministério da morte". Por que morte? Porque esse é o resultado inevitável quando os pecadores ignoram Jesus Cristo e buscam a santidade por conta própria.

A obediência de longo prazo, contínua e motivada pelo Evangelho, só pode surgir da fé no que Jesus já fez e não do medo daquilo que devemos fazer.

Se Deus está disposto a desistir de Seu amado Filho por você, por que você iria duvidar de Seu amor? Se Ele está disposto a dar-lhe o maior dom, por que Ele iria reter qualquer bênção de você?

Nossos filhos precisam saber que seu bom comportamento não faz Deus mais feliz com eles, e seu mau comportamento não faz Deus mais irritado com eles. Eles precisam saber que por causa do desempenho perfeito de Cristo e obediência em seu nome, o amor de Deus para eles e prazer neles é absolutamente inabalável.

Todos os dons extraordinários nos são dados quando nossos corações se rendem à Sua graça.

Deus não quer algo de nós. Ele simplesmente nos quer.

A graça é tão contracultural e tão contraditória que se não regarmos as almas dos nossos filhos com ela todos os dias, eles podem facilmente se perder na teia do mundo da perfeição e da realização para si mesmos e para Deus.

Quando perdemos a centralidade da cruz, o Cristianismo se transforma em uma religião de autoaperfeiçoamento e age sobre nós, sobre as nossas realizações e sobre como devemos agir em conjunto. Tornamo-nos pessoas "OQJF", que perguntam: "O que Jesus faria?", sem nunca considerar o Evangelho ou ser pessoas "OQJR", que perguntam: "O que Jesus realizou?"

Toda a nossa compreensão dele está baseada num toma-lá-dá-cá de amor permutado. Ele nos amará se formos bons, éticos e diligentes. Mas nós trocamos as bolas: tentamos viver de modo a que ele nos ame em vez de viver porque ele nos amou.

Quanto tempo será necessário até que descubramos que não somos capazes de ofuscar a Deus com nossas realizações? Quando reconheceremos que não precisamos e não temos como comprar o favor de Deus? Quando reconheceremos que não temos de forma alguma os requisitos necessários e aceitaremos alegremente o dom da graça? Quando iremos apreender a empolgante verdade de Paulo: ‘sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus’ (Gl 2:16)?

Se você é um filho de Deus, saiba hoje, que não importa o que você está enfrentando, você é profundamente e totalmente amado.

A lei exige tudo, mas não dá nada. O evangelho exige nada, mas dá tudo.

Bendito seja Deus, a nossa salvação é uma obra consumada. Ela não precisa, nem admitirá, suplemento. E aqui, lembremo-nos de que, quando falamos de uma salvação consumada, nós queremos dizer a completa e infalivelmente efetiva redenção realizada pelo mérito propiciatório da própria obediência pessoal de Cristo e dos próprios sofrimentos pessoais
de Cristo; tanto um quanto o outro dos quais têm a perfeição infinita da expiação e eficácia
da justificação, que está absolutamente fora do nosso poder o acrescentar algo ao mérito ou validade de qualquer uma. Cada indivíduo da humanidade, por quem Cristo obedeceu,
e por quem Ele sangrou, certamente será salvo por Sua justiça e morte, e sem a exceção de nenhum dos redimidos; considerando que Cristo pagou, totalmente pagou, a dívida da perfeita obediência e o sofrimento penal; assim, aquela justiça Divina deve transformar-se
em injusta, se fosse possível para uma única alma perecer por todas ou qualquer uma daquelas dívidas que Cristo tomou sobre Si mesmo para libertação, e que Ele absolutamente libertou conforme o acordo.

Como seu Pai nunca esteve mais perto dele em força para sustentá-lo do que quando estava mais longe no sentido de favorecê-lo com conforto, assim também Cristo nunca está mais perto de nós em poder para nos sustentar do que quando parece esconder ao máximo de nós a sua presença.

Toda vez que pecados de fraqueza estão em uma pessoa, ali a vida de graça deve ter começado. Não pode haver fraqueza alguma onde não há vida nenhuma.

Se odiamos nossas corrupções e lutamos contra elas, elas não devem ser contadas como nossas. "Não sou eu que faço isto", diz Paulo, "mas o pecado que habita em mim" (Rm 7:17). Pois o que nos desagrada nunca nos machucará, e seremos estimados por Deus para ser o que amamos, desejamos e labutamos ser

"Eu creio, Senhor" (Marcos 9.24), com uma fé frágil, todavia, com fé; amo a ti com um amor débil, todavia, com amor; esforço-me de uma maneira fraca, mas esforço-me. Um foguinho é fogo, todavia, solta fumaça. Visto que tu tomaste-me para dentro de tu aliança para ser teu, eu que era seu inimigo, lançar-me-ás fora por essas doenças, que, assim como te descontentam, também são elas a tristeza do meu próprio coração?