Coleção pessoal de Poliana16
1. Só hoje, vou ser feliz. Isto pressupõe que o que Abraham Lincoln disse é verdadeiro: «A maioria das pessoas é feliz na medida em que resolve sê-lo.» A felicidade está dentro de nós, não é uma questão exterior.
2. Só hoje, vou tentar adaptar-me às coisas como elas são e não tentar adaptar tudo aos meus próprios desejos. Vou aceitar a minha família, o meu trabalho e a minha sorte tal como são e adaptar-me a eles.
3. Só hoje, vou cuidar do meu corpo. Vou exercitá-lo, cuidar dele, nutri-lo, não abusar dele nem negligenciá-lo, para que seja uma máquina perfeita ao meu dispor.
4. Só hoje, vou tentar fortalecer a minha mente. Vou aprender alguma coisa útil. Não vou ser um preguiçoso mental. Vou ler alguma coisa que exija esforço, raciocínio e concentração.
5. Só hoje, vou exercitar a minha mente de três maneiras: vou fazer bem a alguém sem essa pessoa descobrir. Vou fazer pelo menos duas coisas que não quero fazer, como sugere William James, só para me exercitar.
6. Só hoje, vou ser agradável. Vou apresentar-me o melhor que puder, vestir-me o mais corretamente possível, falar baixo, ser cortês, ser pródigo nos elogios e não criticar nada, não achar defeitos em nada nem tentar controlar ou corrigir ninguém.
7. Só hoje, vou tentar viver a minha vida um dia de cada vez e não tentar resolver todos os meus problemas ao mesmo tempo. Durante doze horas, posso fazer coisas que me intimidariam se tivesse de fazê-las durante a vida inteira.
8. Só hoje, vou ter um plano. Vou escrever o que espero fazer em cada hora. Posso não o seguir à risca, mas tenho-o à minha disposição. Isso vai eliminar dois males: a pressa e a indecisão.
9. Só hoje, vou passar uma meia hora tranquilo, sozinho a descontrair. Durante essa meia hora, vou pensar algumas vezes em Deus, para conseguir ter uma perspectiva um pouco melhor da minha vida.
10. Só hoje, não vou ter medo. Sobretudo, não vou ter medo de ser feliz, de desfrutar do que é belo, de amar e de acreditar que aqueles que amo também me amam.
A grandeza do homem está em ele se reconhecer como miserável. Uma árvore não se dá conta da sua miséria.
(...) A vida humana é apenas uma ilusão perpétua; o que fazemos é enganar-nos e iludir-nos mutuamente. Ninguém fala de nós na nossa presença como na nossa ausência. A união que existe entre os homens é fundada sobre este mútuo embuste; e poucas amizades subsistiriam se cada um soubesse o que o seu amigo diz dele quando não está presente, ainda que ele fale então sinceramente e sem paixão.
O homem é apenas disfarce, engano e hipocrisia em si mesmo e para com os outros. Não quer que lhe digam a verdade e evita dizê-la aos outros; e todas estas disposições tão afastadas da justiça e da razão têm uma raiz natural no seu coração.
As pessoas são como vitrais coloridos: cintilam e brilham quando o sol está do lado de fora, mas quando a escuridão chega, sua verdadeira beleza é revelada apenas se existir luz no interior.
No momento em que se dá atenção a qualquer coisa, até mesmo uma folha de grama, torna-se um mundo misterioso, impressionante, indescritivelmente magnífico em si mesmo.
Ouça com curiosidade. Fale com honestidade. Aja com integridade. O maior problema com a comunicação é que nós não ouvimos para entender. Ouvimos para responder. Quando ouvimos com curiosidade, não ouvimos com a intenção de responder, ouvimos o que está por trás das palavras.
Interessando-nos pelos outros, conseguimos fazer mais amigos em dois meses do que em dois anos a tentar que eles se interessem por nós.
Não é o que você tem, ou quem você é, ou onde você está, ou o que você está fazendo que o faz feliz ou infeliz. É o que você pensa sobre.
Se fôssemos capazes de encarar nossa própria morte inevitável com aceitação honesta, antes que chegássemos a esse ponto, então mudaríamos nossas prioridades bem antes que fosse tarde demais. Isso nos daria a oportunidade de empregar nossas energias, então, em
objetivos de real valor. Uma vez que soubéssemos do tempo limitado que nos restaria, embora não tivéssemos consciência de que se seria de anos, semanas ou horas, seríamos menos guiados pelo ego ou pelo que as pessoas pensam de nós. Ao contrário, seríamos mais guiados pelo que nosso coração realmente quer. Esse conhecimento de nossa morte inevitável, iminente, nos ofereceria a oportunidade de encontrar um propósito e uma satisfação maior pelo tempo que nos restasse.
Na maior parte do tempo, as pessoas só estão pensando em si mesmas. Não têm tempo para se preocupar com o que você está fazendo ou se está fazendo bem, porque estão absortas nos próprios dramas. A atenção das pessoas pode se voltar para você por um momento (se você tiver um sucesso ou um fracasso público fenomenal, por exemplo), mas logo se voltará para onde sempre esteve: nelas mesmas. Embora a princípio possa parecer terrível e solitário imaginar que você não é a prioridade de ninguém, essa ideia pode ser incrivelmente libertadora. Você é livre, pois todo mundo está ocupado demais consigo mesmo para se preocupar com você.