Coleção pessoal de PoetaUrbano

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L'amore sta dando a vincere e viceversa...

O Amor - 1°Ato - O Amor tem que ser vivido


Um dia me perguntaram.

Qual a receita perfeita do amor???

Poeticamente respondi...

Igual a vida...

O amor não existe manual ou receita...

Nem formula secreta existe...

O amor tem que ser vivido...

Na íntegra de todo o seu tamanho...

Na intensidade de todos os beijos...

No calor de cada gesto de carinho...

O amor tem que ser vivido...

Em cada pedacinho de beijos roubados...

Nos enroscar dos dedos no caminhar pelas ruas...

É fácil...

O amor é ceder para vencer...

O amor é vencer para ceder...

O difícil nesta história...

Por experiência eu digo...

O difícil é renunciar este sentimento...

Renunciar é matar o amor...

Machuca a alma... Sangrar o coração...

Tanto os corações poéticos... Como os normais...

José o preguiçoso

José era preguiçoso.

Fugia de tudo e de todos.

Negava-se a trabalhar.

Estudar então. Sentia-se ofendido ao ouvir esta palavra.

Possuía um único objetivo em sua vida.

Deleitar-se em sua infinita preguiça.

Chegou ao ponto de ter preguiça de respirar.

Resultado.

Morreu burro de tanta preguiça.

Irineu e a Inveja


Irineu nasceu com defeito.

Nasceu invejoso.

Por conta disso morreu rápido.

Por não ter a capacidade de evoluir.

Morreu sufocado em sua maldita inveja.

Domitila e a Ira

Em uma tarde de carnaval. Domitila conheceu Pedro.

Pedro homem serio, digno do amor de Domitila.

Foi amor a primeira vista.

Domitila amou Pedro por infinitas luas.

Até que chegou a tempestade e separou ambos.

Decidiram ser bons amigos. Mas veio a tempestade e levou a amizade.

Domitila foi picada pela mosca da ira.

Brigou com o Pedro.

Zangou-se seriamente com ele.

Passou a tratá-lo como os outros. Ignorava-o

Pedro insistia em reconquistá-la.

Enviava-lhe poemas infantis e bobos.

Pedro oferecia rosas românticas.

Mas, nada adiantava.

Domitila permanecia implacável em seu estado de ira.

A ira com o tempo amadureceu. Se transformou em ódio.

Do ódio veio o asco por Pedro.

Nem suportava mais ouvir falar de seu nome.

E assim o tempo passou.

Pedro morreu de amor, extasiado em meio a um último poema.

E Domitila nem uma lagrima derramou.

Passou os anos. E a mágoa besta permaneceu no seu coração.

Até o seu último dia de vida.

Onde em seu último suspiro envolto ao delírio. Disse:

Pedro meu amor. Ai vou eu...

Núbia e a Luxúria


Núbia era linda, nasceu com o dom de dominar.

Desde cedo, nos primeiros indícios de sua feminilidade.

Seduzia e encantava os machos.

Não se importava se eram jovens ou velhos.

O seu maior interesse era encantá-los.

E com isso levá-los a loucuras das terras da luxuria.

Conseguiu fortuna, e riquezas.

Tudo graças à luxuria contidas em suas belas carnes.

O tempo passou, e Núbia perdeu a beleza.

Terminou os seus dias. Milionária e solitária.

Pois nem os mais jovens permaneceram ao seu lado.

Com o passar do tempo, não bastava apenas a luxuria.

Sua beleza se foi e seus clientes também.

Milionária, solitária.

Envolvida nas histórias de sua luxúria.

Assim permaneceu até o fim de seus dias.

Núbia e suas histórias.

Maria Avarenta

Maria era uma mulher linda, mas possuía um defeito.

Era avarenta, negava-se a abrir mão de seu coração. E de sua beleza única

Perdia-se por horas a se namorar no espelho.

Homens a mil faziam fila em sua janela, com o intuito de lhe seduzir.

Mas, Maria insistia em não abrir mão de sua avareza sobre seu coração e sua beleza.

Alguns traziam dotes fartos. Outros faziam serenatas, e alguns recitavam-lhe lindas poesias.

Mas, Maria não aceitava ninguém. Era avarenta e não dividia sua beleza com ninguém.

O tempo passou, Maria foi amadurecendo.

A avareza contida em sua alma, não lhe permitia a vaidade original.

Com isso os dias passaram, e Maria a cada dia mais avarenta.

Não percebeu a velhice chegar.

Morreu de fome, pois, não conseguia sair da frente do espelho. Vivia a se namorar.

Morreu feia, Nem os vermes se interessaram pelas carnes putrefatas de seu corpo esquelético.

Maria morreu de avareza, em não permitir dividir seu amor com o próximo.

Maria morreu envolta a avareza de não querer compartilhar sua beleza com o mundo.

Morreu de avareza, por se negar ao amor.

A Felicidade


Felicidade...

Palavra forte... Dez letras...

Harmoniosamente dividida em cinco vogais e cinco consoantes...

Com toda a certeza...

Dez em cada dez habitantes deste mundo...

Procura a felicidade...

Para alguns...

A felicidade esta... Nos amigos...

Para outros milhares...

Esta no riso das crianças... Alegres a brincar...

Para outras centenas...

Esta em estar agarradinho ao seu par... Vendo a vida passar...

Para outras dezenas...

Esta em caminhar livre pelos caminhos da vida...

Para este poeta...

Está em cada linha escrita... Com o único propósito...

Semear amor...

Malandro bom é Malandro Morto - Crônica em homenagem à malandragem em geral.


Malandro bom é malandro morto...

Não costumo chutar cachorro morto e nem tanto os vivos...

Vou continuar assim em meu caminho...

A minha liberdade não tem preço... Lutei por ela e não abro mão...

Somente anotem em suas agendas...

A justiça do homem é podre e falha...

Mas... A maior justiça de todas...

Esta não falha nunca...

Lá na frente... Quando a máscara do malandro cair...

Serei o primeiro a rir...

Mas também serei o primeiro a pedir piedade por você...

Já dizia o poeta...

O mundo é dos expertos...

Mas o universo é dos sábios...


Poema aberto aos "Malandros" -

A Filha da Luz


Ela chegou guerreira...

Honrando o seu sangue guerreiro...

Ela chegou chegando...

Apressadinha quis ganhar o mundo...

Isso é sinal de poder... Tradicional de mulheres guerreiras...

A filha da luz chegou...

Linda... Bella... Radiante...

Roubou um pouco do brilho da Lua...Para encantar a todos...

Agarrou os cachos dourados do sol e trouxe consigo...Para aquecer os corações...

Ela chegou...

Linda... Trouxe a beleza do Sol...

Bella... Trouxe a beleza e a luz da Lua...

A filha da luz... Chegou... Para encantar e encorajar os poetas...

A fazer lindas histórias de ninar...

Palavras Soltas - Palavras verdadeiras - Poema Theimoso


Encho minha mão direita, com palavras verdadeiras...

Amor... Carinho... Respeito... Verdade... Admiração... Cumplicidade...

Encho minha mão esquerda, com palavras soltas...

Cuidadosamente fecho-as... Encosto minha boca e assopro...

Neste sopro poético... Misturo as palavras verdadeiras com as palavras soltas...

Apos isso... Encantado pela magia das palavras...

Disperso esta mistura de palavras sobre a areia da praia...

E consigo ver a magia poética...Contida na fusão das palavras verdadeiras e as soltas...Em nascer um poema theimoso...

"Com um graveto... Desenhei um coração... Nele coloquei o meu amor por você..

Junto... Veio o carinho e o respeito...

Com o tempo... Chegou a verdade acompanhada da admiração...

Em sequencia... Chegou a cumplicidade...

Veio a onda... E desfez tudo...

Theimosamente... Poeta sou...

Não desisti de lhe fazer sorrir...

Me afastei da beirada da praia... E cuidadosamente refiz o coração contendo o amor e o carinho...

Refiz todo o ritual...

Respeito seguido da verdade...

E da admiração nasceu a a Cumplicidade que uniu todas as palavras verdadeiras...

Mas...

Veio o vento... E num sopro de raiva...

Apagou o coração e levou com a tempestade tudo que tinha nele contido...

Theimosamente... Poeta sou... Desisti da praia...

Em um papel branco... Desenhei um coração...

Nele coloquei o amor e o respeito entrelaçados pelo carinho...

Recarreguei a caneta no nanquim dos sonhos...

E com ela carregada... Escrevi a admiração que tenho por você...

Respirei... Chorei... E das lagrimas... Que pingaram no papel...

Vi brotar a verdade... Deste broto... Nasceu as folhas do respeito...

Em meio as folhas do respeito... Vi brotar o fruto da cumplicidade...

Do sabor único deste fruto... Que eu continuo a escrever...

Theimosamente...

Até o final dos meus dias... Continuarei a escrever...

Até o fim dos meus dias... Theimosamente...

Poeta sou..."

A Paz


Consegui a minha paz em meio a poesia...

É aonde escondo o meu coração e sentimentos...

Em cada linha torta que escrevo...

Em cada sorriso que recebo...

Em cada gesto de carinho que encontro em meu caminho...

Unidos...

Trazem a paz que eu preciso e mereço...

A sensação de caminhar pela areia da praia...Mesmo sendo um caminhar solitário...

É o caminho feito pela minha paz...

Hoje me encanto pelos lindos sorrisos...

Feito o teu lindo sorriso...

Que inocentemente me recorda o brilho da Lua...

E com isso...

Mato um pouco a saudade e continuo a caminhar...

Em paz...

Em passos firmes...

Com o carinho a me esquentar o espírito...

E a paz em meus gestos e sentimentos sinceros...

Amor Distante Amor


Amor... Distante amor...

Distante... Amor distante...

Sorriso... Branco sorriso...

Branco... Sorriso branco...

Noite... Sedução noite...

Sedução... Noite sedução...

Lua... Bella Lua...

Bella... Lua bella...

Luna... Zangada Luna...

Zangada... Luna zangada...

Triste... Poeta triste...

Poeta... Triste poeta...

Amor... Distante amor...

Distante... Eterna saudade de amar...

libertà

E 'camminare a piedi nudi ..

Si possono ammirare la bellezza unica della luna ...

È il potere del mondo, senza paura ...

Sorriso ... Piangere ... Respirate ... Vivere ..

Nella passeggiata eterna ...

A piedi nudi ...

Il sapore della libertà ...

Il sapore della vita ...

A Lua e O Beijo


Hoje admiro o brilhar da Lua ao longe...

Este poeta... Nem se atreve a se aproximar da Lua zangada...

Hoje procuro a minha paz...

A minha liberdade perdida...

A liberdade de poder voltar a ser o que eu era...

Deixa de lado a hipocrisia...

Hoje sinto saudades da minha verdade...

Aquela que deixei guardada dentro do meu coração...

Não estou conseguindo mais viver sem esta verdade...

Meu corpo padece por isso...

Não sei ser... O que não sou...

Tenho inúmeros defeitos... Como todo mortal sensato também os tem...

Construi a minha vida poética e pessoal em cima de minhas verdades...

Mesmo que para muitos... Elas sejam falhas...

Mas... São minhas e não aceito sugestão e palpites sobre elas...

Hoje sinto a falta de poder olhar o mundo sem barreiras e censuras medíocres...

Hoje sinto a falta de tua boca colada na minha...

Em um beijo demorado e saboroso...

Onde minhas mãos se enroscam em seus cabelos negros...

Onde meus olhos encaram os teus olhos negros com doçura...

Hoje sinto esta falta...

Da minha liberdade...

Do meu sorriso no rosto...

Da leveza dos meus versos soltos...

Da verdade da minha alma...

E do teu beijo gostoso...

No final de noite...

Para acalmar o meu coração...

E minha alma poética...

A Magia do Amor

Em meio a dor maçante e chata que estou sentindo hoje...

Em meio ao domingo... Que por decreto poético é o dia mais chato de todos...

Entre a solidão e a vontade de não sentir dor...

Aparece você...

Linda morena que me encanta com o teu sorrir...

Linda morena que me seduz de uma forma...

Morena Tatuada...

De sorriso gostoso...

Vem morena... Espere por mim...

Me mostre a magia do amor em teus beijos...

Vem morena...

Cuide deste poeta...

Apague de vez a solidão do meu coração...

Ensina-me novamente a magia do amor...

Com a sua voz a sussurrar em meu ouvido...

Bem devagar...

Que você logo estará aqui comigo...

Cuidando de mim...

Vem morena...

Morena que me seduz e encanta...

Mostre-me a magia do amor...

E também os teus deliciosos beijos...

Vem...

Morena...

Que amodoro...

Noite


Me encanto pela noite...

Nas luzes frias dos postes...

O vai e vem dos carros nas ruas...

Na visão dos namorados a se consumirem um ao outro...

Me encanto pela noite...

Pela miséria nas esquinas...

A vida difícil a procura de aluguel...

Os bares lotados de velhas almas carentes...

A noite é o ponto de encontro...

Luzes, carros, namorados, miseráveis, mulheres de aluguel e almas carentes...

Todos se encontram na noite...

A noite me encanta por isso...

É o momento que encontro as almas sem escudo e defesa...

É onde eu encontro a real verdade do mundo...

Pessoas sem às mascaras do dia a dia...

Sorriso Amargo - Amargo Sorriso


Um sorriso amargo não é sorriso...

É cara de dor barriga...

Um amargo sorriso também não é sorriso...

É cara de dor de dente...

Sorriso só é sorriso...

Quando vem adocicado com gotas de mel... E também acompanhado da sensação da brisa do mar no final de tarde...

Sorriso só é sorriso...

Quando lembra a inocência mais pura das crianças a brincar em um lindo bosque em uma tarde de verão

Moça Bonita


Moça...

Eis aqui um poeta...

Eis aqui um louco...

Eis aqui um homem...

Um homem que conhece a áurea feminina...

O louco que procura sempre se expressar em versos e rimas...

O poeta que vive a se encantar pelos lindos sorrisos femininos...

Oh... Moça bonita...

O que teus olhos tristes escondem???

És tão bela...

Tens a boca mais deliciosa que eu nunca beijei...

Mas...

O por quê estas tão triste...

Eu homem, sinto tua áurea perdendo o brilho...

Eu louco, escrevo estes versos para te fazer sorrir...

Eu poeta, ofereço-te uma rosa roubada do jardim dos sonhos...

Por um lindo sorriso teu...

Orgulho


De todos os meus atos...

Inúmeros são e serão falhos...

Mas...

Sinto um orgulho de nunca mentir...

Sou impulsivo... Ranheta e chato ao extremo...

Falo o que penso... Sei pedir desculpas de algumas palavras ditas...

Mas...

Sinto um orgulho enorme... De jamais mentir...

Se eu amo... É pra valer...

Se não gosto... Falo na lata...

Não me vislumbro por títulos...

Neste mundo, ninguém é melhor que ninguém...

Todos... Pecam e erram...

Sentem a gula...

Possuem a avareza na carne...

Usufruem da luxúria...

Sentem a ira no ranger dos dentes...

Possuem a inveja em parceria com a preguiça que impede de evoluir moralmente e intelectualmente...

Se afundam na vaidade...

E no orgulho de dizer que nunca erram...

Tolo é quem se esconde nas cortinas densas do orgulho...

O orgulho de não aceitar a verdade... Se iludir com migalhas...

Feitos os infectos pombos nas praças...

Que vivem de migalhas e restos...

Admito...

Eu erro... Peco...

Do mesmo modo que peço desculpas pelos meus erros...

Alguns infantis e medíocres...

Mas...

Me orgulho de jamais mentir...

A poesia nasce da verdade da alma...

A poesia nasce dos sentimentos puros...



Os sete pecados poéticos