Coleção pessoal de Poetaantonioferreira
Preciso conhecer os templos dos algozes
Lugares de carnificina humana
O sofrimento alheio meus pés no chão fincar
E entender que a vida é feita de refletir
Momentos de viagens para fora de si
E outras viagens dolorosas
Para entender o ser humano que está dentro de mim
...Vou tentando caminhar na chuva, esquecendo deste fato
Que só o seu corpo eu tive
Sua alma nem por um instante
Fui feliz enquanto não sabia com nosso amor relaxante
Percebi que você não tinha amor
Seu passado voltou...
...Queria recitar a dor
Mas, prefiro te mostrar em meus olhos
Na minha insônia atroz
No meu andar solitário
No amor que pra mim é algo só imaginário...
Às vezes a reflexão é séria
Às vezes quem não pensa, as marés o levam
Às vezes quem malda demais, a ignorância o dilacera(Antonio Ferreira)
Não preciso de você
Não preciso de você
Minhas noites em claro
Minhas preocupações contigo
Meu desejo de te ver
É só mais uma fase que vou esquecer
Claro que não preciso de você
Posso viver tranquilo sem teus abraços
Sem teus afagos
Sem teus amaços
Sem teu cheiro
E pensar que você pode não está bem
Isso me deixa preocupado
Mas posso viver sem você
Você pode viajar
Se divertir
Com um amigo lanchar
Mas se meu coração se partir
Não quer dizer que não possa viver sem ti
Posso lembrar de nossas graças
De nossas brincadeiras
De nossas asneiras
Mesmo assim, posso viver sem você
Mesmo que meu coração venha a morrer
A morte em vida
Vejo ao meu redor
Almas sedentas que vagam em cemitério infértil
Que ninguém rega o terreno endométrio
Gerador de novas vidas, tanto na Terra como no céu
Almas ressequidas pela robusta ignorância
Onde estão em si mortas
Apesar de semivivas
Não conhecem a vida
Apenas sobrevivem
Feliz são as prosopopéicas vidas que as assistem
Felizes aqueles que são homenageados
Sem a consciência de estarem
Sem o orgulho para seus egos se elevarem
A vida é assim
Dá-se vida aos mortos
E mata os vivos, outrossim
No cemitério da ignorância
Morrem para dar frutos
E dão vidas aos que perderam a consciência de tudo
No cemitério da ignorância
Morrem para dar frutos
E dão vidas aos que perderam a consciência de tudo
Escondendo minhas lágrimas na chuva
Como eu desejaria esquecer quem sou
Tentar esquecer que você é minha pele
Tentar esquecer que sem você, eu já era
Como eu queria ter escolhido viver com ela
Quem seria eu na terra dos mortais
Se não qualquer um a mais
Na chuva até, eu escondo minhas lágrimas no relento
Procuro olhar minha cara de tristeza, assim eu tento
Procuro esconder o meu coração a bater
Quem sabe um dia eu não precisarei, vou desaparecer
Esquecer que qualquer dia amei e não correspondeu.
Vou tentando caminhar na chuva, esquecendo deste fato
Que só o seu corpo eu tive,
Sua alma nem por um instante
Fui feliz enquanto não sabia, nosso amor relaxante
Percebi que você não tinha amor
Seu passado voltou
Na chuva até, eu escondo minhas lágrimas no relento.
Procuro olhar minha cara de tristeza, assim eu tento
Procuro esconder o meu coração a bater
Quem sabe um dia eu não precisarei, vou desaparecer
Minhas lágrimas não lembrarei.
E você será um aprendizado, que quero e vou esquecer.
Esquecer que qualquer dia amei e não correspondeu
Minhas lágrimas não lembrarei.
E você será um aprendizado, que quero e vou esquecer.
Esquecer que qualquer dia amei e não correspondeu
Nesse mundo de clichês idiotas
De verdades mentirosas
De julgamentos em vão
Seu filme com toda a verdade
É gravado e registrado no nosso coração
O objetivo da vida é sempre ter um objetivo para viver sem desprezar Deus ou outrem. Se eu alcançar algum objetivo, procurarei imediatamente um outro objetivo para não ficar tediado e odiar a vida
Ao povo de Deus
A fé é uma expectativa certa da realidade
Uma busca pela consciência de verdade
Onde se busca por uma mensagem do Senhor
Mesmo em espirituais grilhões, tendo muito fervor
Tendo muito fervor
Mesmo sem poder
Rogo pela liberdade de pensamentos
Da pura e cristalina consciência
Com um coração puro a cada momento
Com um coração puro a cada momento
Mesmo diante da fraqueza
Da falta de destreza
De nobres pastores
Que fazem vãos louvores
Peço a todos: muito amor
Muito amor
Lembremos que mesmo na adoração
Muitos louvam em vão
Sem amor, sem coração
Sem sentido e sem gratidão
Sem gratidão
Lembremos dos falsos profetas que São Paulo lutava
Muitos não o escutavam
Dava poder e espírito santo
Aos jovens pastores
Mas muitos não reconheciam seus esforços e prantos
Muitos se desviaram
E a verdade renegavam
Por isso, hoje faço essa petição
Que parem de ser falsos santos
E amem de todo coração
Amem de todo coração
Minha epifania
Minha epifania
Minha fina sintonia
Meu âmago
Meu encontro
Não sei se te conto
Minha descrição indescritível
De algo que aconteceu,
De algo tão sensível
Minha epifania
Minha tênue linha
Algo tão singelo
Que só eu sei
Algo sem lei
Algo que não posso dizer
Minha epifania
Que pode ser com o Senhor
E com meu amargor
Ou comigo mesmo
No dia que percebi
De tudo que se passou
De tudo que perdi
Esta é minha epifania
Algo que não vou te contar
Algo que passou na vida minha
Ventos uivantes
Ventos uivantes que se deslocam no deserto
Ventos que não sofrem prisão
Ecoam no vazio
Ecoam dentro do coração
Ventos que não pedem passagem
Não há restrição
Lembram que há algo vazio
Por não haver edifício e paredão
Nada concreto
Só o imaginário, puro e só
Sem obstinação e sem ninguém para dizer não
Mas também sem poder tirar o aperto do coração
Ventos que levam o que acabou
Trazem em grilhões apenas recordações
Recordações gritantes e tempestuosas
Igualmente os ventos uivantes que vêm de forma despretensiosa
Quando se ama
Quando se ama não há dificuldade
Quando se ama vive-se pelo outro
Não inventa desculpas
O amor vence todas as culpas
Não se diz: vou ver
Não vê dificuldade
Tudo é possível
Não há limite para buscar a felicidade
No amor se joga
Não espera chegar
É toque de bola
Que não precisa a bola amansar
O amor enfrenta feras
Enfrenta até leões
Vence o cansaço
E até grandes gozações