Coleção pessoal de Pensavento
Eu espero algo de voçe
Cadê esse seu coração que nem se mostra?
Eu já estou sem voz,eu abria meu peito.
É gritei,vou acabar sem voz.
Tenta sentir alguma coisa,se não vai me perder
[...]
Morrer e escrever o romance na imaginação
E só ficar sofrendo na vontade.
É um querer ter,sem poder.
É se definhar na propria irrealidade.
E poder ver lá na frente e não alcançar
E poder colher uma flor,mas ver sua beleza murchar
Pisar onde os bravos não ousam,
Sonhar o sonho impossível,
Tentar quando as forças se esvaem,
Alcançar a estrela inatingível:Passar
além da dor.
Que o amor numca cese.
Que essa seja a busca.
Mundo Imperfeito.
Até o vaga-lume parou,
para namorar as estrelas
É eu me encontro triste e sozinho.
E o anjo cometendo adultério
com o dêmonio no beco da esquina.
E pessoas vazias com copos de bebida.
Meus poucos versos escritos na água que aí vão.Se apagou,pelas lágrimas esquecidas, que Jesus chorou.
Acabou...
Sol-Ei!!, moça não fique triste.
Voçe e todo o Oceano
Ele é apenas um barquinho a velejar
Na imensa escuridão do mar.
São dois ramos unidos
São dois ramos da terra
Talvez do mesmo arrebol
Talvez do mesmo jardim de sol
Unidas, bem como os prantos,
Que em parelha descentes desencantos
Unidas, bem como as penas
das duas asas pequenas
De uma alma penada
Mas que insanidade!!
Alma penada não existe.
Das profundezas do olhar do ceifeiro
Como o suspiro e o desespero.
Como á agua que desagua no próprio enleio.
Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Plantar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Do meu amor...
Amo como ama o amor
Não encontro outro motivo se não amar
Não entendo seu amor,se não na dor
Pois se não no teu silêncio me deixa esperar
Se o gorjear da aves traduzir todo o silêncio do ar
Me deixes te amar ?
Como ama o amor ?
Como a areia ama o mar
Ou como a lua beija o mar
Quero amar-te no silêncio,calar a sua boca na minha
Quero habitar na sua alma aflita
Quero a tua face na minha.
Quero amar como se ama o amor...Eu quero aprender a amar.
Se eu desistir de existir
não se assuste,
é só o inicio de um novo fim,
E assim, se não nascer o sol
não se preocupe,
eu estarei dentro de ti.
Eu vivo de máscaras,sempre incorporando diferentes personagens,choro,dou risada,ando contra o vento.Finjo ser quem não sou,pois sou poeta.
Me nego me aquieto, inquieto
Me limito,não dou voz nem
Ouvido.
Sou a brisa que tu não me vês
Passar.Tão leve no meu
Passo alado
Sou moço calado
Solidão vem me convidar
Para mais um exame maçada
Pois,dela me tornei enamorada.
Pensamento.
Bote quantas trancas for
voçe vai ceder,vai abrir a
porta,irá destruir tudo o que
há dentro,como um mal tempo.
Se desfalecera na sua própria
desgraça.Sentirá o coração pequeno,
lágrimas amargas...Interminaveis.
Morrerá de amor...Mortes infinitas.
A cor ingênua de teus olhos,a tristeza
chegará a cor dos teus olhos cinzas.
O diabo espreita por uma frincha
com olho torto.Lá em baixo,suspiram
vozes,bocas machucadas,suspiram manso,
de amor.
Pensavento.
Ela venho sem consultar,como a dor
que aflora no peito.
Doce morte dos ventos silenciosos,vento tão leve.
O mundo sucumbia ao meu redor,enquanto,ela me
envolvia.
Sorrateiramente sobre meus pensamentos.Fez meus
pensamentos e sentir,escorrer em lágrimas.
Me acalmo e acaricio meus cabelos,meu deu um beijo
amargo e malogrado.
Me desfiz da minha casca.Como uma borboleta que sai
de seu casulo,e descobri que tem asas e pode voar.
A morte me levou,e deixei me levar.Pois pernoiteamos
a noite,é eu descobri que podia voar.
Eu pensavento.
Bela flor,diferente em cada pétala.
Flores me são teus lábios
Queria ser a única gota de orvalho
que te sustenta.
O que há mais bela flor ?
Pois voçe é toda a flor,é eu sou
uma misera,gotícula de orvalho.
Eu pensavento.