Coleção pessoal de pensandogrande
Abandone de vez suas pontuações e renda-se com toda sua pecaminosidade ao Deus que não leva em conta nem os pontos,nem aquele que os marca,mas ve em voce somente um filho,remido por Cristo.
Êxodo 20, 8-10 : "Lembre-se do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalhe durante seis dias e faça todas as suas tarefas. O sétimo dia, porém, é o sábado de Javé seu Deus. Não faça nenhum trabalho, nem você, nem seu filho, nem sua filha, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu animal, nem o imigrante que vive em suas cidades". Marcos 2,27:Jesus aos judeus: «O sábado foi feito para servir ao homem, e não o homem para servir ao sábado".
Ora, basicamente, alguém que está obcecado pela sua própria unidade interior deixa de se conscientizar de sua desunião com Deus e com os outros. Pois é na união com os outros que nossa própria união interior se estabelece natural e facilmente. Estar preocupado em conseguir a unidade interior em primeiro lugar e, em seguida, amar os outros é seguir uma lógica de ruptura contrária à vida."
O hábito, fruto da inércia
O hábito nasce de um pecado - a inércia - e ajuda a propagação e perpetuidade de todos os pecados. Por inércia, prefere-se repetir os atos dos outros, em vez de procurar, com o esforço do pensamento, os melhores. Por inércia, costumam repetir-se os maus atos, porque são infinitamente mais comuns e visíveis, e não nos queremos cansar a procurar os heroicos, muito mais raros e penosos.
Por inércia, imitamos os outros maus atos, porque estão mais conformes com a enfermidade da natureza vulnerada: poupamos o trabalho de a modificar e vencer. Por inércia, persistimos nos atos limitados, os quais se tornam tanto menos cansativos quanto mais se repetem.
Com esta convergência de preguiças, formam-se e consolidam-se os hábitos - quase todos, pela força das coisas, pecaminosos. O hábito não cria as culpas, mas radica-se tanto que as torna quase inextirpáveis. É um pecado que conduz à incurabilidade de quase todos os pecados. A conversão a Deus não passa de um esquartejamento violento de maus hábitos.
O hábito avilta até os atos mais belos e sagrados do homem. O beijo se torna gesto usual, não passa de troca de saliva; o amor, evacuação de um líquido incomodativo. A mesma oração, reduzida a algaraviada mecânica, em vez de hino do coração converte-se em ginástica de memória e dos lábios.
A casca é necessária para proteger o albume, mas em uma árvore toda casca está morta. Os hábitos da vida vegetal permitem um campo mais vasto à alma, mas se a vida da alma se afunda nas satisfações mecânicas, a queda está próxima.
O hábito suprime as cores, incrusta, esconde: partes da nossa vida afundam-se gradualmente na inconsciência e deixam de ser vida para se tornarem peças de um mecanismo imprevisto. O círculo do espontâneo reduz-se; a liberdade e novidade decaem na monotonia do vulgar.
É como se o sangue se tornasse, a pouco e pouco, sólido como os ossos e a alma um sistema de correias e rodas. A matéria não passa de espírito petrificado pelos hábitos. Nasce-se espírito e matéria e termina-se apenas como matéria. A casca converteu em madeira a própria linfa.
A santidade é a libertação da baixeza dos hábitos cômodos e comuns para ascender ao sempre novo milagre do amor. E com este triunfo sobre o usual, poetas, filósofos e santos são considerados loucos pelas multidões dos autômatos empedernidos na baixeza dos hábitos.
Não se entregue a uma vida de prazeres, para não se empobrecer com os gastos. Não se empobreça banqueteando com dinheiro emprestado, quando você não tem nada no bolso. (Eclesiástico, 18:32.33)
A palavra e o dom podem humilhar o próximo em vez de ser sinal de compreensão e partilha. (comentário de rodapé para Eclesiástico)
Sê generoso na prosperidade e grato no infortúnio.
Sê digno da confiança de teu próximo e dirige-lhe um olhar afetuoso e acolhedor.
Sê um tesouro para o pobre, advertência ao rico, resposta ao clamor do necessitado, guarda fiel da santidade de tua promessa.
Sê reto no teu julgamento e discreto nas tuas palavras. Com ninguém sejas injusto e a todos mostrai brandura.
Sê como lâmpada para os que caminham nas trevas, alegria para o triste, água para o sedento, refúgio ao abatido, sustentáculo e defesa da vítima da opressão. Integridade e retidão sejam a divisa de todos os teus atos.
Sê lar para o forasteiro, bálsamo para o sofredor, fortaleza para o perseguido.
Sê olhos para os cegos e farol para os pés dos desencaminhados.
Na face da verdade, sê adorno; coroa, na fronte da fidelidade; coluna no templo da retidão; sopro de vida, no corpo da humanidade; emblema dos que buscam a justiça; estrela sobre o horizonte da virtude; orvalho no solo do coração; arca no oceano do conhecimento; sol no céu da generosidade; joia no diadema da sabedoria; luz radiante no firmamento de tua geração; fruto na árvore da humanidade.
Sê como lâmpada para os que caminham nas trevas, alegria para o triste, água para o sedento, refúgio ao abatido, sustentáculo e defesa da vítima da opressão. Integridade e retidão sejam a divisa de todos os teus atos.
Na face da verdade, sê adorno; coroa, na fronte da fidelidade; coluna no templo da retidão; sopro de vida, no corpo da humanidade; emblema dos que buscam a justiça; estrela sobre o horizonte da virtude; orvalho no solo do coração; arca no oceano do conhecimento; sol no céu da generosidade; jóia no diadema da sabedoria; luz radiante no firmamento de tua geração; fruto na árvore da humanidade.
Quanto mais alto se sobe, tanto maior a queda. O desânimo doloroso é o inverso da presunção. Quem é humilde não se surpreende com sua miséria. Passa então a ter mais confiança, a perseverar na constância. (§ 2733).