Coleção pessoal de PensamentosNebulosos

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Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.

A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.

A maior pena que eu tenho, punhal de prata, não é de me ver morrendo, mas de saber quem me mata.

Nunca tive os olhos tão claros e o sorriso em tanta loucura. Sinto-me toda igual às árvores: solitária, perfeita e pura.

Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?

A minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão.

Adestrei-me com o vento e minha festa é a tempestade.

Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.

Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira.

Só sentia no coração fervor, convicção, desprendimento.

Por que os doutores, tão ricos em remédios para o corpo ofendido, não arranjam algum remédio para um ferido coração?

Fala-se muito na crueldade e na bruteza do homem medievo. Mas o homem moderno será melhor?

Cada coisa tem sua hora e cada hora o seu cuidado

Doer, dói sempre. Só não dói depois de morto. Porque a vida toda é um doer.

Ah... O mar... Espécie de céu líquido, também sem fim.

Falam que o tempo apaga tudo. Tempo não apaga, tempo adormece.

A gente nasce e morre só. E talvez por isso mesmo é que se precisa tanto de viver acompanhado.

O tempo faz a gente esquecer. Há pessoas que esquecem depressa. Outras apenas fingem que não se lembram mais.

Eu não devia observar tanto, pensar tanto. Se vivesse mais no ar, era mais feliz. Quando a gente quer olhar tudo, acaba descobrindo o que há de feio no mundo.

Como o tempo custa a passar quando a gente espera!
Principalmente quando venta.
Parece que o vento maneia o tempo.