Coleção pessoal de pensadorposmoderno

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⁠Sapienciais 1:4

Se há falta de sabedoria entre vós, peça-a ao Mestre, pois Ele é a verdadeira sabedoria e o único caminho para a humanidade. Não há outro.

⁠Sapienciais 1:3

Eis que permito que você esteja entre os leões; portanto, sede sábios diante dos lobos, pois entre eles há morte e impiedade.

⁠Sapienciais 1:2

Quem busca a sabedoria busca ser feliz. Quem compreende essa chave da sabedoria é, verdadeiramente, sábio.

⁠Sapienciais 1:1

Amar a Deus nos aproxima da sabedoria, pois Deus é a própria sabedoria. O homem que entrou em uma caverna e encontrou sabedoria em vez de ouro encontrou um tesouro extraordinário.

⁠A Menina Que Furtava a Petrobras


— Como nunca houve na história deste país, tamanha corrupção! — bradou o Magnata, a voz ecoando como trovões pelo salão. — Só pode ser comparada ao saque das nossas riquezas, quando os portugueses levaram o ouro e as nossas almas.

Se Vossa Excelência não conhece a essência da nossa realidade social, como poderá compreender o que aconteceu nas entranhas da Petrobras? Jamais!

— Este país jaz sob a égide de mil covis de ladrões. E o curioso, senhoras e senhores, é o dilema: como punir banqueiros, lobistas, articulistas políticos e os donos de empreiteiras, quando são eles que, com mãos sujas e sorrisos afiados, regem o destino da nação?

Não, não devemos tolerar aqueles cuja raiz é o mal, o egoísmo e o individualismo desmedido. Nós, republicanos de alma e fé, jamais aceitaremos essas condutas pérfidas e miseráveis. Eles são reprovados por Deus, pelos anjos e por todas as pessoas que lutam com honestidade e dignidade.

Ou arrancamos suas máscaras, ou continuaremos sendo saqueados dia após dia, como cordeiros a caminho do matadouro.

O que vejo são ladrões de carteirinha, mestres de si mesmos, serpentes traiçoeiras e venenosas que destroem tudo ao redor para preservar o próprio veneno.

— Podemos dizer, com propriedade, que a maior peste deste país é a corrupção.

Sabemos que a corrupção é uma praga inerente à humanidade. Mas como se combate esse monstro? Para extirpar essa corja, é necessário um Judiciário armado até os dentes com ferramentas eficazes e invulneráveis, que transformem as leis vigentes em espadas de justiça.

— Queremos e sonhamos com um país melhor. Uma nação onde não se compre gato por lebre!

É lastimável ver Vossa Excelência, inerte e balbuciante. Queremos mais que promessas vazias: exigimos seriedade e retidão quanto à devolução do dinheiro que nos foi furtado por uma menina. Sim, uma menina que, mesmo diante do furacão do "Lava-Jato", não pôde ter toda a sua sujeira exposta e lavada.

Ah, se o povo compreendesse o quanto tem poder. Ah, se este povo acreditasse mais em sua força! Unidos, não haveria impossíveis.

Mas agora, mesmo com o leite derramado, cabe-nos lutar. Lutar pela dignidade social tão sonhada e pela manutenção fiel da democracia e do republicanismo.

Muda, Brasil!

⁠A coragem não é a ausência de medo, mas a decisão de enfrentá-lo mesmo quando o desconhecido é tudo o que se tem.

⁠As grandes mudanças começam com pequenos passos, mas é nos primeiros passos que a coragem é mais necessária.

⁠O que os profanos chamam de mistério, os iniciados reconhecem como a verdade oculta que sempre esteve à vista, esperando apenas o olhar desperto.

⁠O que os profanos chamam de mistério, os iniciados sabem ser apenas a verdade oculta à vista de todos.

⁠As obras de arte, como os segredos, não se revelam para quem apenas olha. É preciso enxergar com a alma desperta.

⁠Quanto mais você permanecer calado, mais rápido eles começarão a dar com a língua nos dentes.

⁠Na escuridão dos séculos, onde fé e razão duelam em silêncio, apenas aquele que ousar decifrar o código da alma encontrará as chaves para o reino oculto.

⁠O verdadeiro iniciático não teme a morte, nem a cruz que sela seu destino; pois conhece o mistério da vida eterna nas cinzas da própria entrega.

⁠Thomson deixou as palavras ecoarem pela sala, como um trovão contido que reverberava em cada alma presente. — É nessa dualidade — prosseguiu, sua voz baixa e repleta de um peso quase tangível — que reside o verdadeiro enigma de Salomão: um homem que tocou os segredos divinos com as pontas dos dedos, mas que jamais conseguiu escapar dos labirintos de sua própria humanidade.

⁠A luz não pertence aos que a esperam, mas aos que desafiam a escuridão; apenas quem rompe as algemas da própria caverna enxergará o mundo além das sombras.

⁠— Este é o dilema que Salomão representa: um homem que, em sua busca pela perfeição, por vezes, tropeçou nos próprios caminhos. No entanto, se tivermos olhos para ver, há um segredo escondido em sua jornada. E esse segredo, meus caros, pode ser mais relevante para os tempos de hoje do que imaginamos.

⁠É preciso coragem para atravessar a escuridão em busca da luz; é preciso força para romper as correntes e deixar a caverna para trás.

⁠Silêncio e Destino
Basta-me um olhar furtivo,
um suspiro, um eco distante,
para que sigas meus passos
e eu te guarde além do instante…
— Mas esse olhar, eu não darei.

Uma sílaba perdida
nos abismos da memória
poderia erguer impérios,
desfazer o tempo e a história…
— Mas essa voz, eu calarei.

Para que me desvendes,
sou neblina sobre o abismo,
sou um traço na alvorada,
sou mistério e exorcismo…
— Máscaras que eu mesmo fiz.

E enquanto não me percebes,
as marés dançam sozinhas,
os relógios perdem as horas,
os ventos rasgam as linhas…
— Até que eu desapareça.

⁠E agora, destino?
E agora, destino?
O tempo parou,
a estrada sumiu,
o vento calou,
o fogo apagou,
e agora, destino?
e agora, mistério?
Tu, que teces enredos,
que traças caminhos,
que moves os homens
como folhas ao léu,
e agora, destino?

Teus mapas rasgados,
teus passos incertos,
tua sina de ferro,
teu fardo de névoa,
já não há bússola,
já não há norte,
o mundo desaba,
o abismo desperta,
as sombras se alongam,
e agora, destino?

E agora, destino?
Teu sol não desponta,
tua estrela se apaga,
tua prece é silêncio,
teu sonho é ruína,
teu tempo é areia
que escorre depressa,
e tudo desfaz,
e tudo desanda,
e tudo desaba,
e agora, destino?

Com as mãos estendidas
buscas uma saída,
mas a porta se fecha,
o céu se retrai,
o mar já não canta,
o vento não dança,
o eco não volta,
o chão se dissolve,
e agora, destino?

Se te rebelasses,
se ousasses um grito,
se rasgasses o véu,
se rompesses as grades,
se o caos te engolisse,
se a noite cedesse,
se o tempo voltasse...
Mas o tempo é surdo,
o tempo é pedra,
e tu, destino,
marcharás sem rumo,
errante e só,
sem porta, sem guia,
sem sombra, sem luz,
sem nome, sem glória...
Destino, para onde?

⁠Canção da Alma Brasileira
Minha terra é sol que arde,
É o vento a dançar nos campos,
É o rio que corta as pedras,
É a brisa em doces cantos.

Minha terra é verde infinda,
Mata densa, céu sem fim,
Onde o tempo se faz vida
E a vida é forte em mim.

O ouro nasce do solo,
Mas gigante é seu fulgor
No olhar de um povo audaz,
Que luta com fé e amor.

Cada palma que se ergue,
Cada rio que se entrega,
Traz no peito a voz do mundo,
Ecoando nossa terra.

Oh, Brasil de mil batalhas,
De mil sonhos, mil tambores,
Onde a dor se faz coragem,
Onde a guerra gera flores.

Não permita Deus que eu deixe
De cantar essa grandeza,
Pois sou filho desse chão
E sou parte da beleza.

Se um dia o exílio vier,
Se um dia a saudade chamar,
Que meu peito nunca esqueça
Que é Brasil meu lar, meu mar.