Coleção pessoal de pensador
Eu sempre vi a maternidade com um estado fraco do ser, mas a maternidade é uma coisa bem mais primordial e ativa do que isso. Deve ser a experiência mais violenta para um ser humano além da morte em si.
Eu sou pelo, sangue e ossos. Sou instinto e raiva. Conheço apenas o ar da noite. Tenho apenas um pensamento: eu sou um animal.
Será que eu tenho o direito de reclamar? É uma benção poder ficar com meu filho o dia todo. Eu devia agradecer.
Há um fogo que acende no inicio da juventude. Você atiça e cuida dele. Você o protege a todo custo. Não deixa que ele queime em toda a sua fúria porque não é próprio para uma garota. Você o mantém em segredo. Você o deixar arder. É a partir desse ponto, desse fogo, que você cria e luta, e abre o seu caminho pelo mundo. É a partir desse fogo que você dá a luz a algo novo. Uma nova versão sua ou uma pessoa inteiramente nova que não existia antes de você trazê-la a este mundo.
Eu sinto que as normas da sociedade, as expectativas de gênero e até a simples biologia, me obrigaram a me tornar uma pessoa que eu não reconheço, e estou irritada o tempo todo.
Eu queria muito estar satisfeita mas, em vez disso, eu sinto que eu estou presa numa prisão que eu mesma criei.
Eu estava esperando o momento certo pra dar um tapão naquele olhar dele, e aí acho que pode-se dizer que eu dei um tapa nele, de uma certa forma. É que eu acabei dando um tapa nos lábios dele com os meus.
Você e aquele hóspede estão emitindo aquela vibe clássica de casal de comédia romântica, sabe? Estão naquela fase de brigar até se aproximarem.