Coleção pessoal de PAULOEMILIOAZEVEDO
61 - 80 do total de 204 pensamentos na coleção de PAULOEMILIOAZEVEDO
A grande revolução da escrita foi a invenção do lápis à borracha - tecnologia de ponta(s).
Ser daltônico é a única chance que tenho de não ver as cores nas suas engessadas representações políticas e suas respectivas hierarquias estéticas tão vorazes. Vou começar a pintar outro arco íris por aí. Aceito tintas incolores.
Já sabemos, mas não custa lembrar: há coisas que não tem preço, mas são de muito valor. Outras, têm um preço muito alto, mas não tem valor algum.
Rir é tão bom que ainda tem bônus de palíndromo perfeito.
Viver é uma fúria adolescente à sabedoria anciã.
Hiato é uma palavra linda com significado triste. Há beleza na tristeza. Feio é o desencanto.
Coragem é tão forte quanto covardia. A diferença é que a primeira é movida pela liberdade, a segunda pela fraqueza. Sim é uma força provida por miséria afetiva. Covardia produz também um hiato entre o caráter e o amor. Amor com falta de caráter é egoísmo.
Há dias em que nos odiamos um pouco mais para saber se ainda estamos vivos.
Gosto de coisas simples: café com leite, arroz com feijão, goiabada com queijo, paçoca e abraço de amigos.
Ficar consigo a sós, jamais em SOS.
Poesia é ser bombeiro e não se queimar num país em chamas.
A arte é a expressão da solidão para encantar plateias.
Há de se educar para o sensível, a desobediência e a ressignificação das semióticas na urbe.
Ama que é de graça, mas lembrando de que amor barato não vale.
Sorriso é um mundo guardado dentro do corpo quando a boca liberta um gracejo.
Felicidade é um ato contínuo de coragem.
Pessoas são psoas. Se travar, não caminha. Se sustentar, brinca com a gravidade.
O que me encanta nas pessoas são seus defeitos perfeitos.
Alergias são alegrias entupidas.