Coleção pessoal de paulinhabg8
Quantas coisas esperamos pra então acontecer, e acontecendo esperamos acontecer de novo pra sermos felizes?
Pedir conselhos a quem aconselhamos é como se fôssemos um palestrante inseguro pedindo conselhos a sua platéia.
E quem sabe o que é certo, errado ou mais ou menos? Honre sua identidade e tenha gostos próprios. Escreva as suas novelas e crie seus fins como achar que devem ser.
Cá entre nós: – E quem és tu pra julgar? Se o que me serve, não te serve, imagine se o que queres me sirva… Já nascemos com uma digital totalmente oposta a qualquer outro ser humano na face da terra, chamamos essa imensa diferença de identidade.
Desculpemo-nos, mas a garota não estará mais lá. O bonitão rodou já. Aquele trabalho bacana, a viajem dos sonhos, euforias, oportunidades na certa… Perdidas! Pudera, nem nós somos os mesmos. Nossos desejos mudam à medida que os fatos surgem diante de nossos olhos.
Um segundo é muito pra se estar entre a vida e a morte! Então façamos dos nossos os melhores possíveis, cheios de vitalidade e autoconfiança. Façamos de novo se não for como queríamos e escolhemos outro se esse não deu. Sempre tem algo mais depois da esquina, basta virar.
Vou esquecer quem não lembra que existo e vou rir se alguém disser que não se importa comigo. Eu sei que é mentira, mesmo que seja pra “encher meu saco”, farei falta.
Por mais que seja inaceitável não nos culparmos pelas coisas não darem certo, é nosso dever levar em consideração que fizemos tudo o que podíamos e se mesmo assim não agradamos, então não somos nós que devemos mudar, mas a pessoa ideal que não encontramos.
Se em algum momento pensou que me encontraria pra quem sabe mudar as coisas, lhe garanto que nunca mais nos cruzaremos. Não precisamos disso, pois o que foi já era.
Nunca lhe pedi o céu, nunca lhe pedi o impossível, queria mesmo era um pouquinho de você e senti que também precisava um pouquinho de alguém.
Queria ter calado a sua voz quando soube o seu nome, queria não ter lhe ouvido, queria não ter estado naquele lugar, queria não ter conhecido você.
Cada um em seu mundo, cada um com sua história, dois seres extremamente contrários a todos os significados do existir.
Aquele vento do destino nos pôs frente a frente, talvez tenha sido o meu ou talvez tenha sido o seu destino, mas algo ele queria nos dizer. E assim fomos dois ventos que se cruzaram e foram embora carregando poeira de vidas opostas.
Então eu disse adeus, não ao amor, mas a tudo que eu tenha que inventar uma pessoa que não existe ou fazer o que não me convém.