Coleção pessoal de Pamarepe
De passagem, cruzámos os nossos trilhos.
Parámos, olhámos, ficámos, mas sem demora. Em silêncio...
Curioso! Ainda ouço o barulho que fizemos.
Mais uma vez, vou enganar-me a mim própria, fingindo que não te amo, como se alguma vez tivesse deixado de te amar.
Sorri,
sorri muito, se estás feliz.
Se não estás,
esboça pelo menos um;
um sorriso, um basta,
mesmo que doa,
em jeito de voz calada;
mas não deixes nunca
de sorrir!
Neste adeus de repente,
resta-me pedaços de TI.
Vou ao baú de memórias e
escolho este.
Hoje...
Hoje só podia ser este.
Este e não outro,
porque é assim que te sinto.
Solto um beijo silencioso,
na esperança que o recebas,
tal como o sentires:
Num até já,
Num até breve
Num até sempre...
Não precisas de o devolver.
Guarda-o,
para que me guardes em TI!
BESAME MUCHO
Em silêncio.
Num pensamento.
Num momento.
Em todos os espaços vazios.
Perdidamente.
Docemente.
No arrepio de um abraço sentido.
Não classifiques o verbo amar, porque ele apenas se conjuga!
Se amas, não ouses negá-lo ao coração; só te enganarás a ti próprio.
Também não o procures, porque ele não virá quando queres.
Simplesmente... acontece!
Hoje, no DIA DO BEIJO,
solto o meu, para ti.
Voa num bafo de ternura,
com corações à mistura.
Se o vires por aí,
recebe-o, agarra-o.
Toma-lhe o sabor.
É teu!
O SILÊNCIO! - A melhor arma de arremesso dos que, em ignorância, ousam criticar
sobre o que pouco ou nada sabem,
tampouco percebem.
VOO PARA TI
VOO ao teu encontro.
Pelo caminho, vou deixando pedaços de mim.
Quando chegar, aí onde estás,
espero que vejas que sou EU,
a tal, que serenamente esperavas,
e me aceites tal como sou.
Somos muitas, é verdade.
Tão diferentes, tão iguais.
Mas há aquela...
Ah(!)...,aquela que vem e te tira o chão.
Gosto de voar, sonhar, expressar-me ... sinto este formigueiro urgente na pontas dos dedos que concomitantemente me leva ao lápis e ao papel.
Por isso escrevo; escrevo por e para TI, porque de alguma forma, gosto(-TE): ou és a minha inquietação, a minha dor da alma, ou então, és quem AMO!