Coleção pessoal de pablodanielli

81 - 100 do total de 244 pensamentos na coleção de pablodanielli

Nem tudo que falo é verdade,
Mas nem tudo que sinto é mentira!
Nem tudo que vejo é belo
E nem tudo que ignoro é cinza!
Nem tudo que ouço é doce
E nem tudo que passa é atoa.
Certas coisas deixam um pedaço
Certos momentos deixam um rastro,
Um caminho.
Para quando olhar para trás perceber
Que existe sentimento,
Mesmo quando se parece estar
Sozinho.

Medíocre instante
Do botão, explosão!
Propagação da incerteza
Duvida e escuridão.
Dedos que condenam
Sem saber, sem ter um porque,
Justo sofrimento
Por escolha da sorte?
Ou da falta de saber!
Em um piscar de olhos
Uma caricatura bem apresentada,
Do mal, em forma de fada.
Auto, convencimento
De que o melhor para você
Talvez seja também para a nação!
Leve instante de esperança
Que se acabe a apreensão,
Mesmo que seja nas mãos
Manchadas de um duvidoso ser.
O voto é a guilhotina do povo
Que lentamente mata milhares
Pelas desculpas esfarrapadas
De homens que se dizem exemplares.
Ao amanhecer restam apenas vestígios
De mais uma fantasia, que esfarelou vidas,
Em troca de um barato assistencialismo.
Que começa no alento de uma urna
E termina com a esperança em um caixão.

Pode protestar, mas não pode atrapalhar o transito!
Pode lutar pelos seus direitos, só que não depois das seis!!!???
Estudante paga meia pra que brigar? Que corrupção??? Se a mídia não mostra é porque não aconteceu!!!hã???
Pessoas que justificam ser contra protestos só podem estar satisfeitas com as filas, nos hospitais, com as mortes no transito!
Como assim? Não é bem assim? protesto de teclado funciona! Só se for no mundinho apático de quem não quer se incomodar!
Pressão popular é o que atinge o governante, o medo de perder o salário e gratificação, isso quando não outros meios ilícitos é o que assusta!
Colocaram cinco mil hoje, que amanha sejam dez! depois quinze! que os protestos sejam pela falta de estrutura, pelo mau uso do dinheiro publico!
Que seja pelo livre arbítrio e o direito de ir e vir a cinco reais e ônibus lotados na volta do trabalho!!!! Sem ar condicionado!!!
(Só em terceiro mundo, no Brasil isso não existe! Será?????)
O governo diz que não, a mídia finge que não vê! E tem gente que ainda defende a parte podre da sociedade,
quando tudo que se busca é um pouco(??) mesmo que uma miséria de igualdade!

Se não atrapalhar a rotina dos apáticos é claro!

OBS: Não esquecer de pedir licença quando for passar!

E você esperando a violência acontecer
O próximo tiro, o próximo grito!
Brincando de adivinhar,
Qual será o beco escuro
Que um politico vai se corromper.

Feridas que nunca cicatrizam
De uma sociedade corrompida,
Aonde impera o caos, corrupção!

Roleta russa com o cidadão
Dia sim, dia não, no circo da civilização,
Mais um corpo que cai ao chão.

As manchas de sangue, são Capas de jornais,
Garantia de ibope na televisão
A festa acontece no nosso quintal
Em quanto você se prepara pro jantar!

Fingindo que não tem mais medo
Rezando em silencio, chorando em segredo,
Para que sua família não vire vitima
Da sua omissão, falta de expressão!

"Um sorriso não é a certeza de felicidade. Da mesma forma que uma lagrima não significa que seja apenas tristeza, as emoções vão muito além de um olhar é necessário respira-las para entender seu real significado".

Sobras

São sobras e apenas isto
De tempo, esperança, descrença
De comida, de sonhos, de maldição.

De humanidade, dignidade, bondade,
Oferecida aos porcos, ratos tão desprezados.

Peles em decomposição, olhares tortos
Prédios em ruínas, sociedade corrompida.

Mal dizeres, que trazem as velhas novas!
Uma idolatria arcaica que poda o que é assombro.

E toda sombra sente a dor de uma alma colorida
Mesmo que seja envolto de sacos pretos
Pra se proteger dos azedos dedos do destino.

São restos de histórias, mistura clássica popular
Ignorância, indiferença, distração, corrupção,
Ingredientes de uma fraca socialização.

Algumas mudanças não conseguimos ver e poucas vezes conseguimos percebe-las, são como leve brisas, que nos refrescam sem saber.
Não é apenas o fato da mudança que nos assusta, mas, é o não saber o que vai acontecer posteriormente que ela nos encontrar.
A duvida tão frequente quando nos deparamos em frente ha um espelho, nos questionando e as vezes de forma tão impessoal, o que virá depois?
Medo, raiva, acomodação e quem sabe fúria! Admitir-se perdido em meio a tantas escolhas é o maior gesto de bravura que se pode ter em um mundo decadentemente mecânico.
Encontrar uma razão que fuja a logica, em cada passo dado é mais que um pequeno desafio.
É descamar lentamente com uma navalha cega nosso ego, é cegar nossos desejos e privar nossa superficialidade, castigar lentamente o lado subversivo de nossos atos. Requer muito mais que uma amostra tola de força, requer algo que muitas vezes está ausente e perdido no mais intimo de nós, nossa parcela de humanidade.

Esconjuro
Juros, escondidos
Urros, de alivio!
Ou pessimismo?

A poesia
É como um grito
Silencioso que ecoa,
Pelas paredes espessas
De um livro.
Implora por amor!
Clama por justiça!
Há espera ao menos
De um bom leitor,
Para se fazer livre.

Diante do gesto
Indiferença!

Diante do ato
indiferença!

Diante da miséria
Indiferença!

Diante da dor
Indiferença!

Diante do preconceito
Indiferença!

Diante da corrupção
Indiferença!

Diante de afirmações
Indiferenças!

Diante das duvidas
Indiferenças!

Diante da vida eminente
Indiferença!

Como poderíamos
Ser todos iguais a final,
Se o resultado é a distorção
Das palavras, dos gestos,
da própria cultura?

Como ser considerado racional
Se o primeiro gesto é o de abandono,
Boa ação, apenas como intenção não salva!
Usar exemplos de terceiros não garante
Seu lugar no céu primeiro.

Todos sabemos o que deve ser feito
Todos ficamos calados diante da necessidade,
Pois enquanto a gota não nos atinge
Não há motivos para consertar o que se quebrou.

De todos os brinquedos jogados fora
A vida certamente é mais precioso,
De todas as palavras abandonadas ao vento
As que fazem falta são as verdadeiras.

De todos os olhares perdidos
Mesmos os na escuridão, na solidão,
Os de indiferença são os que não tem salvação.

Mais uma morte
Ninguém viu!

Mais uma criança drogada
Nunca existiu!

Mais um desvio de verba
Ilusão, no Brasil!

Mais um bom livro
Se perdeu no vazio!

Mais um ser humano
Confundido com artigo raro
Numa pátria que nunca existiu!

Indiferença
Palavra forte, que define,
Um ser fraco e hostil!

Olha
Revolta,
Volta!
A sua volta
O vazio
Revolucionando
O nada.
Perdeu-se
A utilidade,
Seu prazo
De validade?
Ainda Vale!
Volta
Olha a sua volta,
E se revolta!
Como em antigos
Mares!
Hoje, navegáveis.

La fora a vida não para
La fora a vida trincada,
Insistentemente fingi que sorri.
Seja pela janela ou pela fotografia
Cinza que volta e meia fica suja,
Com cores e tintas que sem desejar, colori.
La fora os passos são invisíveis
O vento é frio e os abraços,
São tão rápidos que não se sentiu.
La fora os olhares são perdidos
A dor é inevitável, o desejo incontrolável,
Que a morte parece um caminho feliz.
La fora a vida é latente
Mesmo com tanta coisa
Fingindo ser gente.
La fora acontece a todo momento
Para quem não tem medo,
De arriscar e perder receio
De sofrer e ser feliz!

O roubo legalizado

Vivemos em um tempo aonde a lei ampara o roubo legalizado, tarifas absurdas, taxas que são verdadeiros crimes e impostos que nenhum ser humano é capaz de aguentar. A lei faz com que políticos fichas sujas, que prejudicam o país descaradamente fiquem impunes, mas coloca na cadeia manifestantes e pobres que não tem como obter um bom advogado.
Somos um país de estádios,do futebol, da cultura do supérfluo, aonde escolas se desmancham pelo descaso, aonde a saúde publica e o transporte são banalizados e a população paga o pato, ou seria o custo Brasil?
Custo arcado a duras penas, custo pago com suor e sangue do trabalhador, que ganha uma miséria, um salario que mal se pode comer, pagar por bons serviços. Aonde políticos com suas pequenas fortunas não sentem, pois a realidade em que vivem é de primeiro mundo, enquanto o serviço que prestam é de terceiro.
Mais uma vitima de bala perdida, mais uma morte nas filas de hospitais, mais uma enchente que leva muitas vidas, as desculpas são as mesmas, os discursos ensaiados, ano após ano, mudando apenas as caras, pois as soluções nunca aparecem, as soluções se perdem na corrupção, na maquina lenta do estado que definha, com suas soluções boas apenas para quem esta no topo e nunca para quem necessita do verdadeiro auxilio.

Abriu a janela pela manha
Mais uma bala perdida,
Lhe faz companhia.
Entre um jornal e outro descaso
Fila de hospital, marginal praticando tiro ao alvo!
Politico no planalto fingindo não saber
Que o povo tem fome, tem sede,
Quer aprender a ler!
Mas quem quer saber?
Quem deseja mudar?
Lutar pra que?
Cansa, tira um, nasce cem!
E a conta, mesmo nova ou antiga,
Tá por vencer!

“De tiro em tiro, fila em fila, brasileiro vai sobrevivendo até que não exista mais forma de vida”!

Em alguns momentos
Se está com as mãos cheias,
Em outros tantos
Elas parecem vazias.
E mesmo assim
Com tantas incertezas,
Vai se fazendo
A vida.

Dúvida

O equilíbrio tênue
Ausente na mente
O escraviza por deveres
Adquiridos.

A falta da dúvida
Transforma a face
Em cordeiro,
Pronto para ser imolado.

Capenga de verdades
Inflada de proféticas palavras,
Não há sinal de razão
Em meio ao caos organizado.

Estupenda maestria
Em seguir velhas sinas,
Assassinando a própria liberdade
Para ter conforto na vida.

Por qual motivo você ama?

O que nos faz sentir diferentes em meio a milhões de pessoas, milhões de rostos espalhados pelo mundo e muitas histórias vividas das mais diversas formas. Por qual motivo devemos nos sentir especial, sentir valorizado, amado, importante para quem nos conhece?
O que move nossos atos, gestos, atitudes do dia a dia, somos tão diferentes assim um dos outros, ou apenas parecidos e não vemos que isto não faz de nós mais que meros espectadores da vida. Por qual motivo procuramos preservar, cuidar e amar quem consideremos especial, que temos apegos e que respeitamos, não parece à primeira vista uma questão muito complexa de se responder, mas se formos por em razões concretas, veremos que a vida que nos cerca é cheia de perguntas e nem sempre obtemos respostas.
Então por qual motivo você ama, por qual motivo amamos uns ao outros e diante do desconhecido somos tão indiferentes, aquelas pessoas também não são dignas de nosso respeito e amor? Somos mais cruéis do que podemos imaginar e temos mais compaixão escondida em nossos corpos do que podemos supor, tudo é variável de acordo com o momento que nos encontramos e a vida que vivemos.
Talvez se o ser humano compartilhar o amor que tem dentro de si, para as pessoas, não precisaria ser muito, apenas uma milésima parte estaria bom, já mudaria muita coisa, seria uma transformação incrível e sem precedentes para a humanidade, mas então vem à questão, por qual motivo você ama? Amamos para nos sentir importantes para outra pessoa, para recebermos o mesmo amor em troca, ou porque manda a cartilha que devemos amar ao próximo sem questionar, o motivo, o porque ou circunstância, e se o amor vem de berço porque não dividi-lo com o mundo. Mas por qual motivo amar, não é o motivo principal de as coisas estarem certas ou erradas, o que pode ser crucial é porque não amamos o próximo da mesma forma que nos amamos, pois todos somos, um pouco narcisistas, temos dentro de nós um ego que por vezes não nos deixa ver o que existe por fora desta casca, que por vezes é grossa e fere ao próximo e por vezes é delicada e não nos serve para nada.
O certo é que com ou sem motivo devemos conceder o melhor de nós sempre, mostrar que somos mais humanos ao invés de seres frios e calculistas, não procurar motivos para amar, sim procurar motivos para se deixar amar, pois será que somo seres tão perfeitos, a ponto de julgar necessário se precisamos disto ou daquilo, somos humanos, frágeis e com uma vida considerada curta, então devemos procurar deixar lembranças positivas e gestos de bondade, já que lembranças é o que levamos e é o que fica de nós para as outras pessoas e lógico o amor que compartilhamos.

O preço da vaidade


Quando o corpo perece, aos caprichos da vida, morre um pouco de nossa sensatez. Não por mera coincidência nos custamos a nos entregar aos pecados da carne, pois sabemos que uma vez provado deste delicioso mal, os nossos corpos podem pedir mais, então seria tarde de mais para recuperar a pureza pela qual nossas almas são feitas.
Está em todos os lugares, em um olhar, no dizer malicioso de um bom dia, ou apenas em uma imaginação fixa de cobiça, pela linda menina que passa sem lhe perceber. Difícil talvez seja perceber, mas convenhamos ser muito fácil de se entregar, não é pura demagogia dizer que fomos feitos para o pecado, mas é tolice dizer que podemos resistir a todas as tentações que são postas em nossas mesas.
Um homem ama uma mulher, até então tudo normal, flores, poesias e carinhos no dia a dia, tudo certo, tudo legal, se não fosse o desejo carnal, o desejo de controle e sedução, de fazer coisas inimagináveis com quem esta ao seu lado, como quem tira as pétalas de uma flor uma a uma, sem lhe sobrar beleza para observar, sem restar o que apreciar, então parte para novas conquistas.
Assim tem inicio o jogo da vida, o jogo de sentimentos, o jogo das traições e o jogo das desculpas mal ditas, nessa forma que engolimos qualquer coisa para manter algo ou alguém ao nosso lado, possível que nosso orgulho nos domine, muito provável que o medo determine nossos próximos passos, se formos prestar bastante atenção, será possível observar que deixaremos muitas vezes de buscar a felicidade em outros portos, por se contentar com algo seguro aos nossos olhos, embora nossas mentes digam que se pode ter mais felicidade.
Então surge uma pergunta clara e direta em nossa cabeça, qual o preço da vaidade? A vaidade da vida, do que as pessoas vão pensar sobre nós, ditando assim nosso ritimo, impedindo cada pessoa de lutar pelo que se realmente quer. Esta preocupação em relação á própria imagem, o medo de enfrentar nossa própria imagem arranhada, em um gigante espelho, aonde todos procuram seus defeitos. Ficamos realmente pequenos diante do nosso desespero, mostramos a nós mesmos de que material somos feitos, e na maioria das vezes choramos, pela própria falta de atitude.
Somos será tão ínfimos assim? Ou apenas se contentamos em coexistir? O certo é que na maioria das vezes estamos errados, e não aceitando este erro grotesco, no qual abrimos mão, deixamos partir com ele uma parte preciosa de nossas vidas, na qual possivelmente se encontre a nossa alegria. Para tanto é necessário ser modesto, engolir o orgulho e procurar fazer o certo e o certo na maioria das vezes é o que se quer, não o que os outros querem.

Ditando modas e tendências


E as vitimas da fome daqui? O país caminha para um lado sombrio, aonde o povo é achincalhado por políticos sem escrúpulos e sem o menor senso de ética possível. Quantas vezes pela manhã ao abrir o jornal nos deparamos com noticias estapafúrdias sobre nosso “nobre e rico país”, tais como políticos casados, compra de votos, corrupção, corrupção e mais corrupção, mas não caros leitores, isto para os políticos não é o suficiente, tem que se fazer mais para prejudicar o povo brasileiro, tem que se afrontar ainda mais o bom senso, da parte de quem esta no comando tem que ter o sarro, o tapa na cara do povo.
Não é novidade para ninguém o total desleixo com os famigerados no Brasil, a população não tem saúde, não tem emprego, e não tem estudo, mas tem bolsa isso ou bolsa aquilo, funciona mais ou menos assim, eu pago e você fica quietinho no seu canto, e nas eleições ainda me da uma forcinha! Mas ainda assim eles ousam em nos desafiar, em ver até aonde vai essa vontade do povo brasileiro em vegetar em frente há um aparelho de televisão, apenas vendo, ouvindo e dizendo: Meu deus! Mais uma vez! Ou simplesmente, não tem jeito, esta tudo perdido.
Sim é isto mesmo, estamos passivos com a corrupção, fazemos parte dela, pois sabemos da sua existência e não tomamos qualquer atitude, somos corruptos tanto quanto nossos governantes, mas a moda dos nossos amáveis comandantes agora é outra, porque estão fazendo da política uma passarela, sempre lançando “tendências”, e a nova estação apresenta a onda de caridade para outros países, tão ou mais corruptos que o nosso. Agora viramos um país “santo”, que ajuda os pobres coitados famigerados de outros países, simples assim.
Nosso querido presidente com sua visão utópica, por ser visto como um bem feitor pelo mundo, agora doa milhões, para nossos vizinhos, para quem não é nosso vizinho, ou para quem apenas se diz “amigo”, é incrível como descobriram a vocação da bondade no Brasil, somos uma espécie de banco amigo, que empresta e dá, sem esperar receber nada de volta, mas peça para um cidadão brasileiro ir até um banco e pedir dinheiro, volta para casa em uma camisa de força, dado como louco, este é o senso de justiça dos nossos governantes.
Mas o Brasil hoje de acordo com nossos governantes é um país de primeiro mundo, não muito melhor que isto, pois países do primeiro mundo não fazem doações da forma que o nosso amável país faz, com toda a certeza deve haver muita gente rindo do povo brasileiro, pois ao invés de cuidar dos nossos problemas, convenhamos que são muitos, nossos políticos preferem cuidar de outro país, bom, esta deve ser mais uma tendência da estação, mais uma moda, para ser desfilada na passarela da impunidade, desigualdade e corrupção no nosso bondoso Brasil.

Dias de tempestade

O que realmente é real, que instante vivido, sentido, pode ser confundido com sonho, com verdades ou meias verdades. A mente nos prega peças ou são nossas atitudes que pregam peças em nossas mentes.
A loucura seria apenas um ponto de fuga para algo que não existe ou seria justamente o contrario, seriamos capazes de acreditar em palavras de algo que nunca existiu, ou sempre temos o palpável como única condição de crenças e costumes.
Descobrir a roda todos os dias, ser capaz de se reinventarmos a todo segundo, tocar o invisível aos olhos, inverter a ordem do normal, colocar o certo e o errado, o bom e o ruim em confronto passivo, seriamos capazes de suportar ou lidar com os fatos ou a falta deles?
As tempestades que nos assombram, fazem nosso intimo estar em um permanente navegar por águas bravas, por vezes o detalhe que deixamos passar, é justamente o detalhe que nos faz falta para resolvermos em que tipo de mundo estamos vivendo.
Todos temos medos, todos temos temores, não do escuro, ou de algo que nos foi dito na infância, mas sim de falhar, do silencio empregado em meias frases mal faladas, escritas ou ouvidas, temor de ser visto como fracasso, por uma sociedade que na maioria das vezes, se quer sabe da sua existência.
Então em que mundo realmente vivemos, que luta sem fim queremos ganhar, estamos a viver em um mundo real, ou apenas é uma peça pregada pela nossa mente, para disfarçar a loucura existente nem cada um de nós. Para onde correr, procurar abrigo, quando a tempestade é justamente dentro de nós.

Brasil o país do faz de conta

Existem poucas coisas que o brasileiro se importa, e muitas com as quais ele não faz questão de lembrar, educação, saúde e segurança são assuntos que não passam pela cabeça de 80% das pessoas, isso para não ser exagerado. Politica 90%, talvez mais, mas o fato preponderante é que o país é um conto de fadas, aonde o futebol é nosso príncipe encantado e a copa vem nos salvar de todos os problemas e vilões que até hoje atormentam o belo e indefesso povo brasileiro.
Mas a princesa indefesa não esta ajudando seu príncipe encantado a lhe salvar, pois tamanha é a paixão pelo futebol, que este amor acabou deixando cego das verdadeiras razões que levam para os caminhos tortuosos da vida. O Brasil é uma princesa assanhada que na verdade testa os limites da FIFA, testas o bom senso com as obras publicas, e gasta dinheiro para se embelezar para o resto do reino.
Mas o conto de fadas da vida real é um pouco mais complicado que isso, o príncipe cansou da enrolação da mocinha, pois se a única paixão do país é o futebol e até nisso damos aulas de incompetência o que dirá o restante dos outros reinos? Que lógico, a relação está em crise e não haverá casamento, pois ninguém quer um parceiro que não saiba fazer o mínimo que lhe é devido.
O Brasil é um país que somente se importa se falam bem de sua imagem, é uma princesa que vive de fofocas, não de responsabilidades, o governo não gosta de assumi-las, dá muito trabalho ser justo, correto e incorruptível, e nesse empurra de responsabilidades para saber quem deve cuidar dos serviços do castelo, o príncipe no cavalo branco da sintomas de que se arrependeu e quer o divorcio.
Assim a copa corre o risco de ser um fiasco não só parcial, mas total, sem obras de essenciais para as cidades, sem cuidar da população, logo chegam as más línguas as bruxas malvadas e as fofoqueiras de plantão (Ricardo Teixeira, Jérôme Valcke), largando “injurias” aos ventos para abalar este “nobre” casamento. Conta à história que quando a sua realeza está em crise, o reino está por uma rebelião, no caso deste reino, resta saber se ela será pelo seu povo ou a mando de outros, já que o príncipe se cansou da princesa gastadeira.