Coleção pessoal de OswaldoWendell
A arte de viver muito: viver bem.
Duas coisas antecipam o fim da vida: ignorância e depravação. Alguns perdem a vida por não saber como salvá-la; outros, por não querer saber. Assim como a virtude é a sua própria recompensa, o vício é o seu próprio castigo.
Aquele que se precipita numa vida de vícios encontra um fim duas vezes mais rápido. O que se precipita na virtude nunca morre.
A força da mente se comunica com o corpo. Uma boa vida é longa tanto em intensidade quanto na extensão.
(aforismo 90 - A Arte da Prudência)
Aquele que se precipita numa vida de vícios encontra um fim duas vezes mais rápido. O que se precipita na virtude nunca morre.
Duas coisas antecipam o fim da vida: ignorância e depravação. Alguns perdem a vida por não saber como salvá-la; outros, por não querer saber. Assim como a virtude é a sua própria recompensa, o vício é o seu próprio castigo.
Conheça a força da sua prudência e perspicácia. Verifique se está à altura de um desafio. Explore seu íntimo e verifique seus recursos para tudo.
Existem espelhos para o rosto, mas não para o espírito; tome em lugar do espelho a ponderada autorreflexão. E, ao parar de se preocupar com sua imagem exterior, tente corrigir e aprimorar a interior.
A corrupção é "uma praga apodrecida da sociedade é um pecado grave que brada aos céus, porque mina as próprias bases da vida pessoal e social. A corrupção impede olhar para o futuro com esperança, porque, com a sua prepotência e avidez, destrói os projetos dos fracos e esmaga os mais pobres. É um mal que se esconde nos gestos diários para se estender depois aos escândalos públicos. A corrupção é uma obstinação no pecado, que pretende substituir Deus com a ilusão do dinheiro como forma de poder. É uma obra das trevas alimentada pela suspeita e pela intriga. (...) Para erradicá-la da vida pessoal e social são necessárias prudência, vigilância, lealdade, transparência, juntamente com a coragem da denúncia. Se não se combate abertamente a corrupção, mais cedo ou mais tarde, ela nos torna cúmplices e destrói-nos a vida"
Um verdadeiro projeto de nação, entre outros valores, considera quem trabalhou e trabalha; prevê cuidados relativos à saúde de seus cidadãos. Onde existe um projeto de nação há cuidado e promoção da coisa pública: planeja-se, avalia-se, investe-se, executa-se, acompanha-se criteriosamente os projetos. Quando há excelente compreensão do conceito de nação, os dirigentes promovem a proteção dos cidadãos e a educação constitui prioridade absoluta. Onde não há um projeto de nação, a corrupção encontra terreno fértil.
Ficar girando em torno de algo desagradável é uma espécie de mania. Em geral, o mesmo acontece com a maneira de se comportar, que varia segundo o coração e a capacidade de cada um.
Boa parcela do poder está em dissimular. Aprenda a fazer vista grossa à maior parte do que acontece entre amigos, conhecidos e, principalmente, inimigos.
Alguns exibem um requinte natural tanto nos talentos interiores quanto nos exteriores, tanto nos conceitos quanto nas palavras, tanto no adorno corporal – que é como a casca – quantos nos dons espirituais – o fruto. Já outros são tão brutos que embaçam tudo, até suas qualidades superiores, com um insuportável desleixo bárbaro.
O homem nasce bárbaro. Redime-se a besta cultivando-a. A cultura nos transforma em pessoas: e tanto mais, quanto maior for a cultura. Com tal crença, a Grécia pôde chamar o resto do mundo de bárbaro.
É muito fácil adquirir uma má reputação, pois é fácil acreditar na maldade, e difícil apagá-la. Que o cauteloso evite tudo isso, e fique de olho na insolência vulgar, pois é mais fácil prevenir do que remediar.
Existem bocas desprezíveis que com uma pilhéria arruínam uma excelente reputação mais depressa do que com uma desavergonhada e descarada mentira.
A multidão é um monstro de muitas cabeças; muitos olhos para a malícia, muitas línguas para a calúnia. Às vezes, um boato surge e arruína a melhor reputação, e quando se aferra a nós como um apelido, nossa fama perece.
Conselho 86:
Afastar-se dos boatos
A multidão é um monstro de muitas cabeças; muitos olhos para a malícia, muitas línguas para a calúnia. Às vezes, um boato surge e arruína a melhor reputação, e quando se aferra a nós como um apelido, nossa fama perece.
Normalmente, a multidão toma alguma falha saliente, ou algum defeito ridículo: material perfeito para falatórios. Às vezes, são nossos rivais invejosos que com astúcia inventam tais defeitos.
Existem bocas desprezíveis que com uma pilhéria arruínam uma excelente reputação mais depressa do que com uma desavergonhada e descarada mentira.
É muito fácil adquirir uma má reputação, pois é fácil acreditar na maldade, e difícil apagá-la. Que o cauteloso evite tudo isso, e fique de olho na insolência vulgar, pois é mais fácil prevenir do que remediar.
O crime de roubar dinheiro da administração pública só poderia ser perdoado após a devolução do dinheiro roubado.
"Quem pratica a verdade se aproxima da luz" (Jo 3,21). Denúncias precisam ser apuradas. Denunciados devem ser julgados. Os julgados e condenados devem cumprir a justa pena. Assim será recuperada a credibilidade das instituições e a justiça será restabelecida.