Coleção pessoal de oseias_gulart
A nossa mente muitas vezes mente para a gente.Quando ela é convencida de uma determinada ideia, tudo que passamos a ver, ouvir e sentir será direcionado pela mente, com intuito de reforçar a ideia absorvida, ainda que não seja a verdade.
Da mesma maneira que a dor causa tristeza, entendemos que a a felicidade é aquilo que nos causa prazer, então, quando alguma ação remete a uma sensação prazerosa, projetamos equivocadamente a própria ideia de felicidade no objeto para o qual direcionamos tal ação.
Todos admiram e até acreditam que querem o amor, poucos o escolhem em detrimento do conforto de não viver algo desafiador e, da ideia de segurança que isto traz.
O ser humano busca a verdade constantemente, exceto a verdade mais importante, que é sobre si próprio.
Manter uma mágoa contra a pessoa que errou com você é menos dolorido que admitir que o erro maior foi seu por ter escolhido a pessoa errada.
Se procurares alguém para que possas sentir o amor, jamais acharás. Sinta o amor e atrairás alguém que também o sente, para que ambos compartilhem o amor de maneira recíproca.
As decepções dizem muito mais sobre você do que sobre quem te decepcionou, embora gostamos de achar que a vida foi injusta, que não tivemos sorte, nada é por acaso. Más escolhas sempre serão fruto dos nossos próprios erros, pois atraímos aquilo que somos.
Na quietude da solidão, sem qualquer distração dos sentidos, os indivíduos voltam-se para dentro de si mesmos, muitos não suportam o que encontram.
Quando decepcionar-se com alguém por achar que a pessoa mentiu sobre quem ela era, portanto; sentir-se enganado, lembre-se que na verdade a maioria das pessoas não conhecem a si próprias para saberem quem de fato são.
Quando alguém não conhece a si próprio, cria-se uma visão idealizada de si mesmo, baseando-se em coisas que admira e gostaria de ser, mas querer ser e ser, de fato, não são sinônimos.
Para saber se alguém é aquilo que pensa ser, ou diz ser, basta analisar se as palavras estão em consonância com suas ações.
Quanto mais tempo gasta-se em redes sociais, mais perde-se habilidade de desenvolver conexões profundas e reais, pois viver olhando para uma tela é antagônico à vida real.
Aprende-se mais com a dor do que com o conselho. Uma personalidade nobre valoriza mais o pouco obtido com o próprio esforço do que um grandioso presente.
O amor pode dormir, porém jamais morrerá, pois o ser humano que é finito e mortal, não tem capacidade de destruir algo que é infinito e eterno.
Deste mundo não levamos nada, exceto o amor, que na verdade é tudo que importa, seja na vida, seja na morte.
A paixão é passageira, por isso todos os dias acordo decidido em me apaixonar por você novamente, e determinado em fazer você apaixonar-se por mim outra vez, pois a lenha mantém a chama, da mesma maneira que a paixão aquece nosso amor.
A prova de que os verdadeiros valores não estão nas coisas concretas, mas sim nas abstratas, é o fato de que tudo que o ser humano busca e deseja é motivado pela ideia representada nas coisas. Portanto; a ideia das coisas é a causa, a coisa em si é o efeito.
Os avatares da vida real são versões falsas de si mesmo que os indivíduos enviam para viver em sociedade, os quais adequam e moldam uma personalidade que seja plausível de aceitação no convívio social, pois afinal, a sinceridade e a verdade nesta distopia em que vivemos, são consideradas indecorosas, ou até mesmo; hostis.
Viver não é o oposto de morrer, pois na vida morremos todos os dias para muitas coisas e, muitas coisas morrem em nós, mas renascemos de tantas outras maneiras, e muitas coisas nascem em nós. Até que um dia o que há de nascer será a morte.
Então, viva como se fosse morrer, porque de fato, isto há de acontecer, pois viver é morrer um pouco a cada dia, até que um dia não haja mais nada para morrer.
Quando seres humanos abstraem-se de sua principal essência que é o humanismo, as consequências para a sociedade serão catastróficas.