Coleção pessoal de oseias_gulart
Os indivíduos, no geral, não buscam razões para refutar suas próprias convicções, pois permanecer na ilusão é mais cômodo do que admitir um erro.
Nega-se a realidade por incapacidade em lidar com a dor e o medo. Só é possível vivenciar a verdadeira felicidade quando aprende-se a enfrentar os momentos tristes.
Ninguém ama as coisas em si, mas a ideia que elas representam, semelhantemente quando confunde-se amar alguém quando na verdade, o que se ama são os momentos que este alguém proporciona.
Quando alguém deixa de arriscar algo por conta de uma minima probabilidade de que dê certo, ou não acredita num acontecimento improvável, esqueceu que a própria vida é algo quase impossível, assim como o universo que subsiste num equilíbrio inimaginável, pois quando algo é para ser, ou acontecer, o impossível torna-se a regra.
Há tantas pessoas ocupando-se de serem religiosas dentro de igrejas que não possuem tempo algum para servir a Deus.
A difusão da cultura do antropocentrismo nas redes sociais tem corroborado para um culto do ser humano a sua própria imagem. Sob alegação de amor próprio, mas que na verdade ostenta uma fútil necessidade do ego narcisista em ser apreciado.
As pessoas são seres contraditórios; fazem o que não gostam e ficam com quem não amam, mas não entendem o porquê de não serem felizes.
O que realmente é apreciado não é o verão nem o inverno em si, mas a possibilidade de aquecer-se no frio, ou refrescar-se no calor.
A beleza é a única virtude que não necessita de ações para ser demonstrada, porém é a única que desaparece com o tempo.
O tempo a tudo corrói, no tempo tudo deixa de existir. Não almejamos o tempo de agora, continuamente sentimos falta do ontem e ansiosamente desejamos o amanhã; o momento seguinte, o acontecimento seguinte, mas somente quando estamos com quem amamos, ou fazendo o que amamos é que desejamos parar o tempo, razão pela qual o amor é a única coisa que transcende ao próprio tempo. O Amor para aqueles que o sentem é a dádiva infinita sendo vivenciada na finitude do tempo.
O homem ambicioso busca o poder para controlar, porém o excesso de poder o faz perder o controle. Todos que cruzam este limite tornam-se tiranos.
O ser humano engrandece suas pequenas conquistas ao nível de uma epopeia, mas reduz o grande triunfo alheio a algo pífio.