Coleção pessoal de Oaj_Oluap
Não nos sujeitemos ao paralogismo, atenhamo-nos à validade lógica. Há uma tendência natural inerente à própria definição e ou conceituação do que é o vulgo uma propensão ao argumentum ad ignorantiam e, com isso, reiteradamente, ao argumentum ad ridiculum.
O vulgo, invariavelmente, perpetua a sua inclinação em alardear a "morte" simbólica de heróis, buscando, equivocadamente, evitar a contemplação de sua própria mediocridade. Os apedeutas, mergulhados na carência espiritual, lançam-se mais uma vez em uma busca por um bode expiatório ou alguém que os eleve, ainda que ilusoriamente, à medida que elegem frequentemente figuras de maior estatura para este propósito.
Se estás a acusar alguém sem lhe permitir sequer o direito de resposta, não estás a procurar a verdade, mas sim a convencer-te de uma.
É lastimável como o vulgo desconhece a suspensão do juízo e, assim, sujeita-se ao "princípio de fechamento".
Há pessoas que correrão de você ao demonstrar para elas um mínimo indício de sua condição de imperfeição. Sobre isso, alegre-se!
O homem que confunde o labor com a verdadeira obra, a realização da vontade, está fadado a confundir o sucesso com a efêmera fama, o status e o cargo, desviando-se do propósito.
O que o hater anseia é ser visto tanto quanto aquele que é o seu objeto de ódio, que ele julga ser de forma imerecida.
O brasileiro não cultiva o ideal de uma vida intelectual. Apenas valora um símbolo que teoricamente a um conjunto de conhecimento se refere. A fim de terem, "por certo", um escalonamento social.
Falar muito sobre um tema é para os intelectuais, falar pouco para os leigos, mas falar muito ao falar pouco, este lugar só está reservado a um tipo de pessoa, aos gênios.
Se tudo o que fazes quando se depara com ideias distintas das tuas é tentar falsear, você é uma pessoa com pouca flexibilidade cognitiva, percepção e sensibilidade, portanto, pouco inteligente.