Coleção pessoal de nounouse

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Sou poesia
morta.

meu corpo
tem sede
de doses
diárias de
poesia.

escrevo poesia
pra preencher
minh’alma vazia.
pura utopia
de que um dia
virá a ser meu.

se o amor
bater...
eu apanho.

VENDE-SE AMOR
valor: reciprocidade.

Crie laços,
evite nós.

amo,
não nego,
demonstro
quando for
recíproco.

Os sentimentos, nossos,
são como frequência de rádio:

Instáveis.

me espere, um dia
chego em forma de poesia
em todos os cantos
dessa tua alma.

Ainda vou ter.
Ainda vou ter um caso com você,

ainda vou te ter,

Ou não

Pois que é infinito,

enquanto é platônico.

eu e você?
Já fomos!

Eu não sei pra onde olhar e nem pra onde seguir. Posso te tocar de longe, beijar-te com a boca úmida e sedenta. Só sei de uma coisa: Te quero. É tão urgente o que te escrevo, embora sutil. Quero tocar-lhe cada círculo do teu corpo. Não posso. E te amar, eu quero, de forma que o que me sufoque sejam teus beijos pela manhã. O que me doa sejam abraços apertados. Não me deixe, não me largue. Se não tudo vira um nada. Vazio. Mergulhando em um buraco enorme, daqueles que ousaram pisar fora da terra. Mas não posso. Não me permite. Escrevo silêncios em minha pele. Depois rasgo.

Quando você me olha sorrindo,
me imagino casada com você
e nossos filhos
com teu sorriso.

e de repente
você virou meu
coração do avesso
e notei que o
avesso é o lado
certo e eu gosto.

ancora
teu coração
aqui no meu
e descansa.

duas doses
de doçura
do primeiro
amor.

meu coração bateu
com um novo arrebatamento
e para este amor
ressuscitou novamente.