Coleção pessoal de ninhozargolin
Há combinados que dependem de ações e responsabilidades compartilhadas por duas ou mais pessoas e, para que funcione, cada um deve saber exatamente o que lhe cabe.
A idade se revela como um medidor de experiências vividas e não como garantia de aprendizagens vívidas.
Mãos de tesoura
Amai o próximo. Uma importante mensagem repetidamente difundida na sociedade e ignorada veementemente por grande parte dos indivíduos.
Tal mote é encontrado em sagradas escrituras, em diversas obras literárias, nas mídias e até mesmo no clássico filme da década de 90, cujo personagem-título, Edward, possui mãos de tesoura.
Na película, assim como na vida, somos confrontados com a diversidade, personificada no protagonista. Ao encararmos a incompletude, a "aberração", a anormalidade, vemo-nos diante de um espelho e - infelizmente - poucos refletem sobre as diferenças individuais que fazem cada um ser único e ímpar ante seus semelhantes.
Também observamos que as reações são inconstantes e controversas acerca das diversidades: uns são receptivos, compreensivos e inclusivos; outros, arredios, hostis e promotores da exclusão.
Por séculos e milênios, vivenciamos as consequências de lidar consigo mesmo e com o outro, travando batalhas campais fomentadas por valores, crenças e egos. E, talvez, as guerras, de travesseiros ou bombas, sejam gestadas pela dificuldade em nos relacionarmos uns com os outros.
Destarte, os modos de conceber e vivenciar as relações interpessoais, intrínsecas à humanidade, têm suas dificuldades acentuadas pelo inevitável convívio com alguém que tenha lâminas no lugar das mãos e que, por isso, machuque quando tenciona acariciar.
Enquanto lutas infindas são travadas em nome de ideologias e políticas infundadas, o povo se aliena com pão, circo e sangue.
O tempo e o espaço vão moldando caminhos e suas bifurcações. A trilha pelas estradas escolhidas formam cada um de nós.
Vestir o hábito da reclamação demonstra incapacidade de apreciar o intervalo entre a aurora e o crepúsculo de cada dia.
Dentre as estratégias para vencer os medos, destacam-se: a inocência e a petulância, da inexperiência, e a calma, conquistada pela maturidade.
É necessário grande sensibilidade para prestar atenção em cores e uma alma poética para vivenciá-las!
Até mesmo para dizer verdades indubitáveis, é preciso saber se expressar com cautela, pois os fatos também carregam sentimentos.
Em todas as áreas da vida, termômetros tendem a ser mais valorizados quando há temperaturas extremas.
O conhecimento não nos pertence. No entanto, a capacidade de aprender a conhecer, quando bem explorada e desenvolvida, torna-se caminho para a libertação.
O desafio de se esquivar das ofensas alheias deve ser encarado com serenidade, uma vez que aceitá-las como verdadeiras, reagindo à flor da pele, é uma prova de desequilíbrio.
Para transformar as práticas de vida, é preciso esquecer os ruídos virulentos da rotina e refletir verdadeiramente sobre as ações cotidianas.
Ser influenciador não significa ser seguido por milhares; mas, sim, ser capaz de proliferar um conteúdo que traga algo de bom para quem o acompanha.