Coleção pessoal de ninhozargolin

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⁠O que difere se uma ação será um fracasso ou um êxito é a força vital que se coloca sobre ela.

⁠Horóscopo nenhum pode prever o que somente um geminiano planeja e repensa num prazo de cinco minutos.

⁠Lucro certo é para aqueles que fabricam a tristeza e vendem garrafas com os dizeres "contém alegria".

⁠Em terra de Inteligência Artificial, quem tem autenticidade é rei.

⁠Palavras vêm e vão.
Frases passeiam.
Mas o texto...
Ah! O texto voa!

⁠CONTEXTO

Começaram a gamificar. Primeiro, o entretenimento. Depois, o transporte e a comida. Não me importei, pois eu trabalho na Educação. Maldito intertexto de Brecht!

Constantemente, a arte e a vida (re)forçam a urgência para que repensemos nossas escolhas e a direção de nossa jornada coletiva.

A tradução e a adaptação vão além das palavras, envolvendo um diálogo intercultural que ajusta a mensagem original para tocar de maneira mais eficaz o coração e a mente dos espectadores em diferentes contextos globais.

⁠As relações entre educação e tecnologias de ensino, em que pese o conceito de tecnologia social, pretendem-se ressignificadoras da prática pedagógica e, portanto, transformadoras.

Ao se verificar a superação da informação em favor do conhecimento, infere-se que - evitando uma prática mecânica, numa visão tecnicista - com a valorização da consciência crítica diante das desigualdades e injustiças sociais, a escola poderá utilizar-se e beneficiar-se da tecnologia.

Para se chegar à almejada disponibilidade de ferramentas inovadoras e variadas, é preciso, antes, seguir a trilha da reflexão sobre o que e para que se deseja ensinar.

⁠Deveria ser óbvio que usar um recurso tecnológico disponível em favor da execução das tarefas de forma mais prática, rápida e com menor grau de sofrimento é uma escolha inteligente.

⁠Ser fútil é abdicar do direito a aprimorar a própria inteligência.

⁠A formação do professor também deve ser incrustada na atuação reflexiva, para que as veredas do ensino sejam enfeitadas com pensamentos construídos em parceria; deixando de lado a memorização, que não permite a beleza da caminhada nem a construção de pontes necessárias à continuação da trilha do saber.

A rotação da Terra é subestimada por quem tem uma visão estática do mundo.⁠

⁠Há combinados que dependem de ações e responsabilidades compartilhadas por duas ou mais pessoas e, para que funcione, cada um deve saber exatamente o que lhe cabe.

⁠Geralmente, o silêncio oferecido pelos outros diz tudo o que nós nos recusamos a ouvir.

A idade se re⁠vela como um medidor de experiências vividas e não como garantia de aprendizagens vívidas.

⁠Mãos de tesoura

Amai o próximo. Uma importante mensagem repetidamente difundida na sociedade e ignorada veementemente por grande parte dos indivíduos.
Tal mote é encontrado em sagradas escrituras, em diversas obras literárias, nas mídias e até mesmo no clássico filme da década de 90, cujo personagem-título, Edward, possui mãos de tesoura.
Na película, assim como na vida, somos confrontados com a diversidade, personificada no protagonista. Ao encararmos a incompletude, a "aberração", a anormalidade, vemo-nos diante de um espelho e - infelizmente - poucos refletem sobre as diferenças individuais que fazem cada um ser único e ímpar ante seus semelhantes.
Também observamos que as reações são inconstantes e controversas acerca das diversidades: uns são receptivos, compreensivos e inclusivos; outros, arredios, hostis e promotores da exclusão.
Por séculos e milênios, vivenciamos as consequências de lidar consigo mesmo e com o outro, travando batalhas campais fomentadas por valores, crenças e egos. E, talvez, as guerras, de travesseiros ou bombas, sejam gestadas pela dificuldade em nos relacionarmos uns com os outros.
Destarte, os modos de conceber e vivenciar as relações interpessoais, intrínsecas à humanidade, têm suas dificuldades acentuadas pelo inevitável convívio com alguém que tenha lâminas no lugar das mãos e que, por isso, machuque quando tenciona acariciar.

⁠Enquanto lutas infindas são travadas em nome de ideologias e políticas infundadas, o povo se aliena com pão, circo e sangue.