Coleção pessoal de ninhozargolin

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⁠Uma condenação por viver na era digital: em detrimento da cultura, o culto ao que é ridículo e banal.

⁠Há apenas uma regra para, apesar de quaisquer intempéries, alcançar a satisfação: ser grato.

⁠A ingratidão corrói os degraus que levam à felicidade.

⁠Os reencontros entre bons e velhos amigos são fabulosos na proporção do inesperado!

⁠O mundo é uma tela em branco, esperando por aqueles que saibam dar-lhe significado.

⁠Escrita, a eufórica epifania que permite registrar tanto o dia pálido e banal quanto a noite fantástica dos sonhos.

⁠Escrever obviedades é função de legisladores. Aos pensadores, resta rebuscar o cotidiano, como se palavras fossem opioides.

⁠Os tique-taques costumam ser mais céleres quando se deseja que o tempo não avance.

⁠Domingo, a ilustre ilusão com a qual o domínio se renova e se perpetua.

⁠Nadar contra a maré é perda de tempo, porque quem cria onda é o sistema.

⁠Há sinapses mais perigosas do que o encontro de fios desencapados; mas, em alguns casos, um curto circuito deve ser provocado.

⁠O ruído da internet discada é nostálgico, porque, hoje, conectada de forma ilimitada, a humanidade se afoga em dados, entre verdades e mentiras indistinguíveis.

⁠A conexão que nos aproxima dos outros é a mesma que pode nos afastar de nós mesmos, por isso a educação para o uso consciente da tecnologia é imprescindível.

⁠Poeira de estrelas formam corpos errantes, que seguem seu percurso, ao acaso, sob a luz proveniente do divino e do empírico.

⁠No palco, uma história cíclica, com vivências repetidas entre pais e filhos, idolatrando aqueles que, desde sempre, almejavam o vil metal. Mas, como Belchior roteirizou, o novo sempre vem.

⁠⁠Talentos não precisam de olheiros para serem o que são. No entanto, olhos atentos podem revelar sua graça para o mundo.

⁠O passado frequentemente se transforma em tinta para colorir as telas do presente.

⁠⁠A elegância cede espaço para a mesquinharia, quando cada pessoa traz a razão para si, em situações em nas quais todos estão errados.

⁠A natureza se mostra tão meiga quanto cruel. Entre brisas de outono e enchentes de verão, ela oscila na celebração de cíclicas antítesis.

⁠Em alguns sertões, manhãs chuvosas representam a esperança, brilhante, em meio aos tons de gris do dia.