Coleção pessoal de NildinhafreitasOfici

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⁠Eis a saga do viver:
Ir!
Voltar!
Parar!
Recomeçar!
Sorrir!
Sair do armário!
Deixar de ser ordinário!
Ser amor!
Ser raiva!
Ser dor!
Servir!
Ser servida!
Ser o prato!
Ser a comida!
Ser a mesa!
Ser coragem!
Ser verdade!
Jogar as máscaras!
Vestir as máscaras?
Nunca mais, elas não me cabem mais.
Nildinha Freitas

⁠É que não dá para ficar sem você mulher! Sem essa santa e impura, que me olha no espelho.
Nildinha Freitas

⁠Nosso amor

Eu, sendo um Gustavo que já tinha acreditado e desacreditado do amar, encontrei nessa vida a esperança de dias de paz, passei a ver sentido no azul do mar, no querer ir, sem voltar mais.
Eu, que sendo um menino, encontrei o meu ninho num lugar igual a mim. Eu vi no Geovane, não a rosa, mas, um jardim.
A gente se encontrou, mas não foi igual tantas outras vezes, foi encontro de almas, foi reencontro de vidas e no lugar da dor, brotou o sentimento do amor que cura toda ferida.
Hoje, já não somos apenas um, mas somos só um, e inteiramente prontos para espalhar a semente do amor da gente.
Nossa jornada começou, e vamos trilhar sem medo, e sem temer o amanhã. Vamos viver o agora, o acordar toda manhã.
Nildinha Freitas


Em homenagem a Gustavo e Geovane

⁠Existe em mim uma gigante que já adormeceu por ter sido enganada, traída e vítima de mentiras mal contadas. Existe em mim uma dama que ama à noite, vestida de vermelho, ou a cor que vier na cabeça. Existe em mim uma mulher sóbria, que acorda dos goles que a vida lhe fez engolir forçadamente.
Existe a mulher que sorri, ama e sente.
Nildinha Freitas

⁠Eu canto a alegria dessa manhã perfeita, a alegria do cantarolar dos pássaros que moram em meu quintal.Eu conto a alegria desse amanhecer, do bem-te-vi sorrindo porque me vê.
Eu canto a paz do Beija-flor roubando o pólen, o néctar do meu girassol e canto o aquecer do sol.
Nildinha Freitas

⁠Às vezes engulo palavras, gritos e medos.
Não e segredo que digerir certas coisas leva tempo.
Nildinha Freitas

⁠Os passos dados até aqui, por caminhos que nem sempre a gente escolheu ir, nos fez entender o que a gente merece, ou não. Sabemos, nesse tempo do agora, as muitas vezes que fomos vítimas de nossas próprias emoções, que caímos nas ciladas, nas emboscadas dos nossos medos e não é nenhum segredo que a gente se torna melhor, cada vez que supera a dor, mas o amor, ele não tem culpa de tudo o que a gente passou. O amor é passarinho cantando ao amanhecer e é o sol se pondo ao entardecer, sem medo, a gente precisa deixar ele de novo crescer.
Nildinha Freitas

⁠Domingo

Naquele domingo, quando todo mundo negligenciou o amor, eu te encontrei sorrindo na esquina, perdida, tanto quanto eu.
O GPS tinha nos levado, proporcionalmente, ao lugar "errado".
Parece coisas do destino, e é!
Nildinha Freitas

⁠O que eu mais observo quando vou a um velório, é o quanto àquela pessoa morta no meio de um salão fúnebre passa a ter tanto valor. Suas qualidades são apresentadas como referência para as gerações futuras. Todos, feito um coral de igreja, entoam a mesma cantiga: era um ser de luz. Morto, sem vida,um corpo que já não pode sorrir, ou chorar, tem o valor que ninguém em vida nunca o terá.
Nildinha Freitas

⁠O bem anda solto nas esquinas, onde as pessoas que moram nelas se ajudam mutuamente. O bem parece sorrir da cara dessa gente má,que pensa que conseguiu ganhar. O bem se veste de coragem e com a espada da justiça, sai pelas madrugadas, para sarar, curar o que dói e corrói as almas.
O bem anda solto por todos os lados, nos caminhos por onde a gente tem andado, levando a esperança e a pedagogia do amor. Perceba o bem no colorido da flor.
Nildinha Freitas

⁠Em lugares improváveis eu já encontrei o amor. Ontem mesmo vi amor entre o beija-flor e a rosa.
Eu já encontrei um amor nas mãos enrugadas da mulher que tanto lutou para ser quem é.
Eu já encontrei um amor na fila do banco, enquanto todo mundo tava preocupado com o tempo da demora.
Eu já encontrei um amor no meio da rua, em um abraço de saudade que deixou a minha alma nua.
Eu já encontrei um amor no café com bolo na casa da minha mãe e já vi amor nos olhos inocentes das crianças da minha vida.
Eu já encontrei amor até nas marcas deixadas pelas minhas feridas.

⁠Vejo gente crucificando gente todo dia, pregando na cruz do ódio e do desrespeito.
Vejo gente que diz ser quase "Deus", que bate no próprio peito de ateu e diz que tem fé, sem ter.
Vejo gente todo dia matando pobres, negros,gays, lésbicas ou quem diz "não" ao sistema de submissão. Vejo essa gente que anda com um livro sagrado na mão e a mentira no coração, matando sem atirar.
Eu vejo gente que mata com o olhar e com o cantinho do olho mira para matar.
Gente que mata por quase nada e ainda dorme sem acordar de madrugada.
Vejo gente matando gente toda hora, pregando na cruz um João, uma Maria, um filho de Jesus e de Sebastião e matam com as próprias mãos.
Nildinha Freitas

⁠Só eu sei como foi difícil arrumar a bagunça que ficou, depois de tudo o que eu enfrentei na vida. Quem olha para as cicatrizes acaba lembrando a dor das feridas e a vida nunca foi fácil.
É que de graça tem quem abomine o meu sorriso, quem até senta na arquibancada esperando a minha queda. Eu sei que vai se frustrar quem pensa que eu vou me quebrar, pois posso até "cair", mas é para testar o chão e quem quiser que olhe quando eu me levantar, pois eu nasci foi para flutuar, voar, pairando leve no ar.
Nildinha Freitas

⁠Não ignore o que atravessa a sua alma como se fosse o ar adentrando os seus pulmões. Não ignore a sua intuição quando ela lhe pede para parar, ou seguir, dizer sim, ou não.
Não ignore os sinais, que igual aos sinos das catedrais, então gritando dentro de você.
Ouça o que o seu coração tem a dizer.
Nildinha Freitas

⁠Sei que por vezes o coração parece que tem um vendaval correndo por dentro. Como se tudo se resumisse a um nada, a um instante que já não existe no agora, e é nessa hora que a gente precisa acalmar a tempestade que nos tira da direção do porto, do lugar seguro. Respira, respira, mais uma vez respira fundo, há um lugar onde o mar é calmo e você merece chegar lá.
Nildinha Freitas

⁠Ih Assumi!

Ih Assumi! Que o amor não tem um gênero definido, e que nele nada é proibido. Ele é soberano, supremo na vida da gente e que não importa o caminho, a estrada que a gente tenha que seguir, só é preciso sentir.
Ih Assumi! Que amar não tem maturidade para enfrentar pretextos impostos por essa gente insana, que julga, condena e carrega na mala um amontoado de preconceito.
Ih Assumi! Que o amor não tem uma idade definida e não importa se eu tenho sessenta, e ela, trinta e poucos anos de vida.
O amor é o equilíbrio na balança da existência e é ele quem define a nossa essência.


Nildinha Freitas

⁠Acordo, e na mesa, o café forte, colocado no fogo, antes que meus olhos abrissem direito.
A cada gole tomado na sede de acordar, eu vou revendo os "nãos" que eu preciso dar.
Olho minha história e penso comigo: sou luz e não um castigo. É que acreditei em inverdades bem contadas que sobre mim falaram e de vez em quando a cafeína me acorda só para eu lembrar, que tudo o eu vivi até aqui, somente eu tenho autonomia para contar.
Acordei, não é hora de dormir agora.

Nildinha Freitas

⁠A gente só se conhece no caminho.
Nildinha Freitas

⁠Hoje começa o melhor tempo da minha vida.
As dores do meu passado estão do outro lado da porta, e agora uma nova fase se inicia e os sonhos vão sair do papel.
A roupa surrada e velha que não me cabe mais, também vou deixar para trás.
Desse momento em diante, vou deixar que milagres se manifestem em minha vida, pois acredito no "Deus" que em mim habita.
Até a hora que aqui escrevo, consegui sair de todas as tempestades,afirmo que não foi fácil atravessar os temporais da vida e os meus próprios demônios, mas hoje, agora, nesse exato momento, começa o melhor tempo da minha existência!
Ponto final, sem reticências.
Nildinha Freitas

⁠Parei de contar o tempo e de fazer dele um inimigo.
Parei de olhar no espelho procurando as marcas que o tempo deixou.
Parei de olhar o passado como sendo algo macabro, malvado, ao contrário, ele é meu aliado e não tem como andar sem esse aprendizado.
Parei de fazer da vida um jogo, onde as cartas jogadas são as minhas feridas.
Vou sair vestida de sorriso e colocar uma roupa descolada, um tênis que não aperte o pé, vou seguindo sempre em frente, cansei de andar de ré.
Nildinha Freitas