Coleção pessoal de NildinhafreitasOfici

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⁠Se eu errar o caminho, refaço a rota, dou meia volta e recomeço.
Entre estradas conhecidas e desconhecidas, eu sempre tive a coragem de me refazer e talvez seja esta a minha maior virtude, que é essa capacidade de me reinventar, de me reconstruir, de renascer do caos ainda mais forte do que quando cai nele.
Quanto mais renasço, mais me fortaleço e mais me sinto capaz de seguir vivendo, pois é no caminho que mais aprendo

⁠A criança que eu fui um dia, faz prece para que eu seja feliz. Ela sorrir para mim com os olhos cheios de esperança, me dá colo em seus abraços e me embala em sua dança.
A criança que mora em mim, me faz rir de olhos fechados, sentir a vida e me faz seguir olhando para a frente, pois o passado já me ensinou o que tinha que ensinar, agora é aprender com o tempo presente.
Nildinha Freitas

⁠Estamos todos no processo de evolução!
Quando demolidos pela dor, somos seres em reconstrução. Quando invadidos pelo amor, somos guiados pelo coração.
Viver é caminho, estrada de erros, acertos e de recomeços.
Nildinha Freitas

⁠Eu descompliquei a vida pelo lado de dentro. Fui enxergando paz nos livramentos, ouvindo mais o silêncio e vivendo bem, o agora. De tudo o que ficou para trás eu tirei o ensinamento e fui perdoando, me perdoando, agora, sou pássaro sem medo do vôo.
Nildinha Freitas

⁠Estamos formando uma geração de pessoas que esquecem de sentar à mesa e que não falam suas dores com medo de parecer fraqueza e "nós" parecemos perdidos, sem rumo certo, sem sentido.
Estamos vivendo em um barco à deriva, em um mundo imediatista, onde o tempo se perde entre os dedos e a vida passa sem que se sinta o vento, o sol, o cheiro do mar, o abraço, o amar.
Nildinha Freitas

⁠Eu já tive que entrar no mais profundo túnel dos meus medos, mergulhar nas minhas dores e sentir o frio da solidão, do abandono de mim.
Eu já estive naquele lugar do poço onde é preciso buscar um sinal de luz.
Eu já enfrentei minhas trevas, lambi minhas feridas, já fui vilã e heroína, e hoje, neste exato momento, escrevo estas palavras que você lê, eu posso me dizer que já sou melhor do que já fui um dia, mas feliz do que já sorri um dia, mas ainda não estou pronta, eu bem sei, pois sou estou reconstrução, revendo cada nota de minha própria sinfonia.
Nildinha Freitas

⁠Foi entregue uma página em branco no dia do meu nascimento.
A princípio, nos primeiros anos, outras pessoas foram escrevendo por mim. Aprendi o que me ensinaram, segui regras que me mandaram seguir, vesti ideias e ideais que não eram meus.
Fui programada, ensinada a acreditar em verdades alheias, mas estas pessoas não são culpadas, aprenderam assim; e eu também acabei repetindo os mesmos padrões com quem eu gerei em meu ventre.
Hoje, tendo mais maturidade, eu perdoo os erros dos que fizeram de tudo para que eu chegasse até aqui e peço, igualmente, perdão por tantas vezes não ter acertado nesta vida que já é página escrita, onde tudo o que me faz feliz canta e tudo o que ainda em mim dói, grita!
Eu sei que nesta manhã fria, sou eu quem escreve a minha história, por meio desta epifania.
Se eu errar, erros meus!
Se eu acertar, acertos meus!
Reticências, pois a vida continua...
Nildinha Freitas

⁠O amor transcende o tempo, o espaço, a racionalidade, o gênero, a idade e transcende os fatores lógicos da vida.
O amor não é causador de dores e feridas, ele sara a dor, faz brotar sorrisos, faz a vida ficar mais clichê, onde tudo só rima se for eu com você.
No entanto, o amor, esse de verdade, nunca vai sair da moda, nunca vai fazer alguém se sentir pela metade.
No amor, nem sempre é preciso dizer: "eu te amo" , porque as palavras não falam tudo.
Tem"eu te amo" no café que você compra sem gostar de beber. Tem"eu te amo" no tempero da panela, na mesa posta, nas conversas cotidianas e no abraço que demora e acalma.
O amor faz bem para a alma.

Nildinha Freitas

⁠Eu nunca fui de acreditar em um destino pronto, onde tudo está predeterminado, prego batido e ponta virada, pois sei que nosso livre arbítrio e nossas escolhas podem mudar tudo na nossa trajetória.
Entendo que não existe acaso e que alguns encontros e desencontros precisam acontecer; é como se de alguma forma a gente tivesse mesmo que encontrar no caminho tropeços, sorrisos e recomeços, até que chegue o momento em que a gente se encontre e encontre a paz. No mais, eu também acredito que mereço ter felicidade e nunca deixarei de crer que sou digna do que há de melhor na vida, por isso, olho para as minhas marcas e agradeço as minhas feridas, pois elas também me trouxeram até aqui.
Nildinha Freitas

⁠A multidão anda perdida, se perdeu no caminho de ida, na busca por ideias falidas, por conexões de corpos, por ângulos perfeitos de um mundo individualista, onde tudo precisa estar no "devido" lugar, para que não haja julgamentos.
A multidão se perdeu, e eu não quero navegar neste barco que está à deriva .
Nildinha Freitas

⁠E se não fosse o seu medo, onde você estaria agora?!
E se não fosse a sua insegurança, o que você estaria fazendo neste momento?!
E se não fosse essa roda de ratos, esse ciclo vicioso, qual seria o seu sonho?!
Proponho: repense, acredite em você, que a vida lhe dará muito mais do que até agora você pode ter.
Nildinha Freitas

⁠Muito prazer, meu nome é esperança, aquela que não esquece que mesmo tendo crescido, ainda pode ser criança.
Muito prazer, meu nome é agora, que mesmo tendo acertado e errado no passado, prefere construir uma nova história.
Muito prazer, meu nome é recomeço, que mesmo tendo caído, sacudiu o medo e se reinventou.
Muito prazer, meu nome é amor, que mesmo tendo motivos para somente carregar ódio e dor, escolheu seguir, deixando pelo caminho os espinhos, levando nas mãos o perfume da flor .
Nildinha Freitas

⁠Hoje eu acordei sentindo mais, ouvindo mais os sinais que a vida dá por meio de um cantar de pássaros, por meio de uma folha que flutua levemente carregada pelo vento. Acordei sentindo o som do silêncio!
Hoje eu acordei mais sensível, como se o passado viesse me visitar, só para dizer que eu venci o medo de olhar para trás.
Hoje acordei olhando para a frente e enxergando que sou bem mais.
Nildinha Freitas

⁠Não é sobre sorte, é sobre ter seletividade, é essa a grande verdade.
A vida não é uma roleta, ou dados jogados no ar, mas é saber escolher o lugar onde se quer ficar.
Nildinha Freitas

⁠Eu arranquei às correntes que me prendiam aos lugares da dor e do medo de sentir amor.
Eu quebrei o gelo que o meu coração ficou , depois que eu, tantas vezes, permiti que me machucassem, ou que eu mesma me machuquei.
Eu criei asas para voar, ver o quanto eu mereço ter um lugar de paz e ser.
Nildinha Freitas

⁠Talvez quem eu seja incomode muita gente que não consegue ser mais, que parou no caminho e que não tem encontrado o rumo da paz.
Talvez quem eu seja, faça muita gente repensar na vida, entender que a cicatriz é a cura da ferida.
Talvez quem eu seja, ainda não seja tudo o que eu preciso ser, mas vou, porque parar não está em meus planos!

Nildinha Freitas

⁠O que eu penso e escrevo é para mim, a cura.
Sou eu quem precisa aprender com cada vírgula e com cada ponto final. As palavras ditas, escritas e gritadas, são ecos de minha voz que por tantas vezes foi calada.
Se hoje, nesta manhã ensolarada, eu posso dizer que sou feliz na estrada do viver, o faço por ter tido a coragem de resistir e não morrer.
Nildinha Freitas

⁠Um dia, do nada, no meio da estrada, eu entendi que a vida é bem mais do que um copo a brindar, do que a correria para se superar e mais do que fotos perfeitas expostas nas estantes virtuais.
Viver é bem mais!
Viver é saber valorizar esse abrir de olhos, é perceber o amor escondido no tempero das panelas que vão servir a mesa do amor. Viver é agradecer cada vez que se aprende com a dor.
Viver é sentir o cheiro das almas que a gente ama na gaveta de nossa memória e ser perfume em outras vidas, em outras histórias.
Nildinha Freitas

⁠Sabe quantas vezes me perdi? Muitas!
Já me perdi tentando me encontrar em lugares e pessoas que não eram para mim.
Aprendi com cada passo dado com os meus pés descalços e entendi no caminhar que mesmo quem entra em minha vida para ferir e machucar, nela passa para me ensinar.
Foi me perdendo que aprendi a me achar! E se hoje alguém me perguntar se tenho temores, direi sem hesitar: na vida só tenho um medo, o de viver sem me sentir amada e sem amar.
Nildinha Freitas

⁠Somos todos imortais, ainda que não façamos versos escritos.
A vida é uma poesia construída em braille.
Nildinha Freitas