Coleção pessoal de nildinha_freitas

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⁠Matar não é somente usar uma arma e mirar no meio do peito. A gente mata quando falta com respeito. A gente mata com palavras ditas, malditas, que machucam mais que faca acertando o coração. A gente mata quando diz sim, e às vezes mata quando diz não.
Matar não só é tirar a vida, a gente mata quando aperta sem piedade a ferida.
Nildinha Freitas

⁠Durante muito tempo em minha vida eu achei que poderia ajudar as pessoas a serem melhores. Criei uma ilusão de que deveria lutar por gente que não queria mudança e nem evolução.
O tempo me ensinou que sou responsável, apenas, por mim e que por mais que eu deseje ver a evolução de outra pessoa, eu só conseguirei enxergar isso no meu próprio espelho. Aprendi a escolher entre seguir ao lado de quem me fere emocionalmente, ou seguir sozinha. Sei o quanto foi difícil escolher, o quanto doeu escolher, o quanto foi dolorido os dias de luto e que foi uma luta para atravessar. Atravessar essa tragédia que é a prisão das emoções, foi um processo lento, mas não foi em vão.
Hoje , estou disposta a fazer diferente, a escolher melhor quem coloco e planto no solo do meu peito.
Nildinha Freitas

⁠Eu já me questionei sobre as verdades absolutas, sobre se minhas ideologias incluem, ou excluem pessoas.
Eu já me questionei sobre quem fui, e cheguei a conclusão que mesmo tendo errado, eu não poderia ter feito melhor com àquela que eu era.
Eu já me perguntei sobre o amanhã e vi que ele não existe, e que minhas escolhas o fará chegar, mas sempre estarei no agora.
Eu já tive tantas respostas que pareciam sem sentido algum e depois entendi que me levavam ao caminho, a estrada que desviei.
Eu já fui, sou, mas decidida afirmo: não permanecerei.
Nildinha Freitas

⁠O tempo me ensinou a parar para sentir a brisa, mesmo quando dentro de mim habita um vendaval.
Nildinha Freitas

⁠Quando a gente aprende a importância de respeitar o ser humano no sentido geral da palavra, a gente pode até ser vítima da maldade de alguém, mas jamais o algoz.
Nildinha Freitas

⁠Independência é morte ?

Como falar em democracia, em independência, vendo tantos passando fome e morrendo pela covardia dos que estão sendo poder ?
Como dizer que somos livres, se estamos presos numa sociedade preconceituosa, machista, racista, homofóbica, doente por crenças que limitam os outros?
Como falar em liberdade, se na verdade vivemos enjaulados por detentores de poderes que não nos deixam falar, que não sabem ouvir e dar voz ao povo?
Como comemorar um dia que só representa a soberania dos que continuam olhando de cima para os que eles não deixam subir?

Nildinha Freitas

⁠Em primeira instância costumamos perceber o óbvio na outra pessoa. Notamos a beleza física, o quanto os olhos são azuis, ou pretos. O ofato se atenta ao perfume 212 que exala pelos poros.
Em segunda instância, observamos a constância da alma, a serenidade e a verdade.
O que naquele primeiro momento parecia importante vai perdendo a relevância e o que mais interessa é o que se é, onde só quem enxerga além, consegue ver .
Nildinha Freitas

Eu não quero a loucura de uma prisão sem grades e não quero viver a ilusão de que o amor é terreno infértil.
Quero é sentir a brisa do vento que vem sem destino e fazer o meu.
Nildinha Freitas

⁠Eu já não conto os dias, como contava!
E as horas?
Elas passam analogicamente,no tic, no tac, no ir sem vir.
E eu?
Já não conto os dias para frente e nem os que por mim já passaram, vivo do instante presente .
Nildinha Freitas
03/09/2022
18:04 horas
Natal- RN

⁠Que ninguém nos julgue por nossa idade
Por nossa sexualidade
Por sermos inteiras,
Ou por sermos metade.
Que ninguém acuse sem conhecer o que habita o nosso ser.
Nildinha Freitas

⁠Esvaziar-se, às vezes, é necessário para que possamos nos preencher de novo .
Nem tudo o que está em nós é nosso. O esvaziamento passa a ideia de perder, mas nada mais é do que reconhecer que aquilo que saiu de nós não faz mais parte do que somos.
Nildinha Freitas

⁠Sou em tudo, apenas eu, perdida na esperança de ser mundo, e sou?
Nildinha Freitas

⁠Triste é quando a gente quer comer um sanduíche e não pode pagar.
Triste é a fome!
Nildinha Freitas

É quando a gente se perde que valoriza o caminho para casa.
Nossa casa é sempre, onde a gente encontra paz.
Nildinha Freitas

⁠O amor que desde sempre esperei

O amor que desde sempre esperei, chegará na fila do mercado, ou na fila de conversas do app de namoro .
O amor que há tanto tempo busco vai bater em minha porta feito agente do IBGE.
Ah, esse amor que desde a hora que nasci tinha que ser meu, vou encontrar na mesa do bar, bebendo uma bebida estranha e difícil de tragar.Vai dar um sorriso meio sem graça, feito criança inocente e vou sacar de cara, esse é o amor que sonhei para mim!

Nildinha Freitas

⁠Quando a dúvida aparece a gente já tem todas as certezas.
Nildinha Freitas

⁠Não podemos, jamais, voltar ao cárcere com nossos próprios pés.
A prisão que saímos não merece nosso retorno e nem nós.
Nildinha Freitas

⁠Saudade de mim

Hoje chorei de saudade, mas foi com saudade de mim! Saudade dos risos que dei sem motivo algum, brincando no quintal de casa.
Hoje acordei com saudade de mim sendo a mãe amamentando a filha.
Saudade de como fui forte quando a morte bateu em minha porta por mais de mil vezes.
Hoje acordei com saudade, chorei de saudade, mas saudade de mim.
Chorei de saudade do banho de mar lavando minha alma da dor e do tempo que passou.
Hoje chorei de saudade do amor que acreditei ter, por mim. Saudade de tudo que me fez essa, que me fez ver que sou força matriarcal.
Hoje chorei de saudade, saudade do que nem lembro que existiu,mas sei, pois habita em mim a poeira do vento que me trouxe aqui .
Nildinha Freitas

⁠Saudade de mim

Hoje chorei de saudade, mas foi com saudade de mim!
Saudade dos risos que dei sem motivo algum, brincando no quintal de casa.
Hoje acordei com saudade!
Saudade de mim sendo a mãe amamentando a filha.
Saudade de como fui forte quando a morte bateu em minha porta por mais de mil vezes.
Hoje acordei com saudade, chorei de saudade, mas saudade de mim.
Nildinha Freitas

Quando aquele anjo chegou em minha vida, eu já não tinha muita fé em nada. Chegou numa manhã de sábado, no dia vinte e dois de março do ano de dois mil e dezenove. Olhou nos meus olhos e me ofereceu um sorriso. A sua mão tocou minha nuca como quem já me conhecia desde todo sempre, e naquele instante fui a um mundo desconhecido, mergulhei em um mar de esperanças.
Quando aquele anjo apareceu, reacendeu em mim a chama do amor, me fez entender que para ser anjo não precisa possuir asas, mas saber ensinar a gente a voar.
Voei.