Coleção pessoal de nicholasgianelli
Na insegurança me perdi, nas falas falhei e no pensamento sucumbi.
Nossa mente é perversa, cria cenários fictícios que leva o eu a eutanásia.
Errar ou ser manipulado?
Existe a auto-manipulação? Ou seria autodestruição?
Em tempos de guerra, o intelecto pede folga, o sentimento se bloqueia e a visão embranquece.
Como fugir de si mesmo? Como indagar a si próprio?
Sentir... A chave da libertação está no sentir?
Como o florescer de uma flor, o eu volta ao seu estado intrínseco.
A incerteza na certeza.
Existe certeza na incerteza?
A utopia contemporânea destrói vidas, enterra sonhos e se afirma sobre fraco.
O fraco, realmente é fraco?
Na imensidão interior, o caos exterior se torna desnecessário.
Expor para julgar ou ser julgado para expor?
Ser é ser visto, ter é possuir, ver é postar e escutar é partilhar.
Partilhar. Quem mais partilha, é o menos requisitado?
Viva a individualidade contemporânea!
Beleza, o belo está na perfeição?
Somos flores e, assim como elas, nossa beleza está na individualidade. Como ser individual e perfeito? Existe o perfeito?
Se o perfeito não existe, o belo está na imperfeição?
As flores são imperfeitas e belas, mas não será uma pétala que as deixarás feias.
Tenho a esperança de um dia encontrar pessoas confiáveis.
Infelizmente o humano é primitivo na descoberta de si mesmo, causando, inúmeras vezes, o agir sem pensar.
Pensar, será que pensamos ou agimos instintivamente?
Sinto falta de jardins floridos...
É amargo viver onde as flores não florescem, onde a terra não é umedecida. Vejo muitas plantas de caules secos, as quais abafaram a luz para demonstrarem algo frio com vidas inativas.
Exteriorização se tornou raro, feita apenas por gigantes pensantes.
Ah... as borboletas, como as admiro, livres e perfeitas com sua súplica singela no ar.
Medo, já sentiu medo? Medo de não realizar seus sonhos? Medo do dia seguinte? Medo de não estar vivo?
Será que as borboletas sentem medo?
Aprendi observando elas, em seus voos singelos mas precisos, que o tempo é inserto mas certo. Em outras palavras, percebi na incerteza a clareza de cada coincidência.
Existe tempo para nascer, tempo para crescer, tempo para transformar, tempo para voar e tempo para morrer. Essa é a vida de uma borboleta. Mas como ela sabe o tempo de cada etapa? É ela que controla as etapas ou o tempo?
Impressionante e intrigante como a imprecisão temporal é a precisão mais perfeita na vida. Será que esse é o segredo para uma transformação completa de realidade?
Realidade ou fantasia? Até onde a realidade pode ser considerada real? E se não for real, mas sim um ideal criado por nós mesmos?