Coleção pessoal de NemilsonVdeMoraes
"É... Quando Deus nos chama temos que ir"...
Às vezes nem foi Deus que chamou e a pessoa foi assim mesmo. (10.08.18)
PUDE AMAR…
No seu tom de voz, como música me embalando…
E no desvelar de suas palavras,
percebi sutis desejos:
Não eram coisas bonitas, ditas sem pensar...
Era sério o que ouvia, vindo de ti.Eu não vivia tão somente numa sucinta linguagem coloquial: verbos,advérbios...Adjetivos. Soltos no ar.
Mas, em extensos artigos escritos com ponteiros de aço em placas tectônicas, acomodadas em seu calor humano.
Sem rodeios, quis logo saber...
E confirmei o perfeito amor: em cativantes,
gestuais de carinhos êxtaseante;
em afagos, um profundo silêncio... E frenéticos mover-se…
Nos acalentos, nos acalmamos da agitação da alma,dos dias e da vida.
Tudo mudou-se pra melhor em nossa existência: agora, tão somente nos amamos...
(01.08.18)
FACETAS DO DESTINO
CONTO
À tarde já avistando as casas do lugar e, começando a cair uma chuvinha, João César de Oliveira, que trabalhava na Agência dos Correios local, retornava de uma longa jornada que fazia por aquelas cercanias entregando correspondências, em lombo de animal...
Chegou o burro nas esporas e procurou abrigo na residência de um amigo mais próximo.
- João, sê num sabe da maior!…
- Conta logo cumpade Martiliano, a novidade!...
- Bernadete, sua noiva, fugiu de casa noite passada, com Venceslau, o fio de Seu Juquinha.Escafedeu-se; somente na manhã de hoje é que ficamos sabendo.
- Não fala isso!...Santo Deus!...Bem que eu vi: ela andava muito estranha comigo ultimamente!...
O boêmio João César, que amava entreter-se em serestas e bebidas, com colegas de farra; a partir desse tsunami sentimental, ganhou mais forças no entretenimento e hábito, mas, em alguns momentos, se recolhia em seu silêncio.
Seguia seu destino duvidoso, naquele desvario sem fim, pelas ruas,praças e bares da cidade. Parecia mesmo que o mundo havia desabado sobre si, depois deste drástico acontecimento afetivo que lhe sobreveio.
Mas, “quem tem muitos amigos pode congratular-se”... Não lhe faltaram ombros e bons conselhos; no sentido d’ele se apegar mais a Deus e firmar o pensamento n’Ele; parasse ou diminuisse a bebedeira pois, com certeza se continuasse daquela maneira iria à ruína… Que, arrumasse uma boa moça que o amasse verdadeiramente: assim, não o abandonaria nunca.
“Na multidão de conselheiros há sabedoria”...
De alguma maneira às palavras daqueles ilibados senhores de mais experiência, os guiou mostrando-lhe alguma direção…
João César deu de por assunto naquelas sábias orientações. Precisava como nunca, dar a volta por cima. Iria lutar pelo “leite derramado”. “A vida é para os fortes”... Pensava.
Se a tormenta entristeceu seu caminho, sua força e garra, para vencer os desafios, e, a bonança advindo disso, lhe trouxeram o sol de volta.
Casou-se com D. Júlia. Moça séria e dedicada, de família humilde...Como professora, percorria a pé,consideráveis distâncias de sua casa à escola - ida e volta -, todos os dias, para ensinar “seus meninos” -, como os mestres gostam de chamar os seus pequeninos discentes.
Viviam tão bem que não era de duvidar ter nascido um para o outro. Umas rusguinhas haviam de ter, mas muito raramente. Dessa união tiveram três filhinhos adoráveis: Nonô ( Jescelino) e Naná (Maria da Conceição) e Eufrosina que logo falecera.
Quando do nascimento de Nonô, como não era pra ser diferente, a felicidade transbordou naquele casal... Logo a cidadezinha sabia da novidade em forma de “gente nova”, que alegrava aquele “doce lar”. Pois o orgulhoso papai, João César, vivia anunciando as “boas novas” aos quatro cantos:
“Lá em casa nasceu um ‘Presidente da República’ ”. Seu lindo garoto veio ao mundo saudável. Benza Deus!...O que ninguém sabia era que o orgulho daquela família mineira, mais tarde, se tornaria também o orgulho do povo brasileiro. Pelo ilustre filho estadista inconteste, que a nossa “Pátria Amada” abrigou.
Um pouco mais adiante Nonô, já na vida adulta, tornou-se amante das serestas; parceiro e amigo inseparável de Dilermano Reis. - Expoente máximo do mundo artístico brasileiro.Quando executava seu velho pinho o rouxinol, o uirapuru... Se os ouvisse, interromperia suas atividades e cânticos, nos galhos das árvores, para o reverenciá-lo no mais profundo silêncio.Esse violonista, ao dedilhar o seu instrumento de cordas, nos passava (ou passa) a impressão de haver vários outros instrumentistas o acompanhando nas suas execuções melódicas.Está para nascer outro maior.
Como vinha discorrendo: João César não viu, governar o Brasil, o Presidente da República que ele mesmo vivia apregoando ter nascido em sua casa – ao nascer; que o colocou no mundo para o “bem de todos e felicidade da nação”.
Curtiu muito pouco o filho - uns dois anos e pouco - e este, por sua vez, também não teve o pai ao seu lado, por muito tempo, acompanhando seu crescimento e trajetória de sucesso.
Juscelino fez uma revelação surpreendente sobre o pai numa mídia impressa que acho ter sido na revista “O Cruzeiro”; lá pelos anos 70, mais ou menos assim: “Me lembro muito do papai quando ficou “isolado” do nosso convívio por causa de uma lepra - hoje hanseníase; eu tinha beirando três anos de idade. Quando íamos com a mamãe, visitá-lo, eu corria na frente para abraçá-lo, mas não me permitiam ficar com ele: logo eu era interrompido disso. Vi uma multidão o conduzindo na rua da minha casa para sua última morada...”.
Tal matéria jornalística ainda pontuava que João César, sabendo que não sairia com vida daquela terrível enfermidade e, pressentindo as cortinas da sua existência se fechando, orientou à esposa:
“Eu tenho duas mudas de roupas mais conservadas, me vista com a melhor delas para o meu enterro. Em poucos dias assim foi feito...
Naquele tempo os pais sonhavam pelos filhos; e se empenhavam ardentemente que os mesmos seguissem a carreira de clérico,de advogado ou de médico. O ofício do religioso contava mais. Por acharem “a vida de padre santa e bonita”. Então D. Júlia se encarregou de matricular o seu garoto num seminário católico. Para a alegria de todos, teria um “padre” na família num futuro não muito distante.
Seria um ledo engano aquela pretensão?!... Sim, com certeza:seu rapaz sempre deixou claro à instituição católica que, não levava jeito para aquilo; e confirmou também à sua mãe a surpresa desagradável: não iria mesmo usar batinas e nem dizer missas... “Não tinha vocação para a vida eclesiástica”.
Imagino o quão doloroso foi para aquela mãe saber disso. Mas, fiquemos com o que escreveu Machado: “Antes um padre de menos que um padre ruim”.
Resoluto, Juscelino rumou para capital mineira...Com 200 mil réis, montante proveniente da venda da única jóia que D,Júlia havia recebido de herança.
Em Belo Horizonte seu primeiro ofício foi de telegrafista dos correios; posteriormente, tornou-se médico e entrou para a Força Pública Mineira (hoje Polícia Militar PM); - eu soube disso numa visita ao Museu JK, ano passado; Secretário de Estado, prefeito,Dep. Federal,Governador…
A barragem da Pampulha rompeu-se no final de seu governo, em 1954. A fúria das águas foram tantas que levou embora inúmeras aeronaves do Aeroporto Tancredo Neves, que fica logo abaixo da represa; eu vi as ruínas de uma ponte atingida por este acidente; suas ferragens foram rasgadas como papel.
Então, Juscelino ainda no seu cargo majoritário, providenciou uma nova barragem no mesmo lugar da anterior, para “não mais se romper”. - Segundo ele. Conta-se que, na referida edificação, uma carreta, só dava conta de transportar uma única “pedra” em cada viagem que realizava.
Aproveitando o ensejo, ainda impulsionou o turismo local e mundial quando construiu no entorno da obra, o Complexo Arquitetônico da Lagoa da Pampulha; hoje, tombado pela ONU, como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
Como se tudo isso fosse pouco Juscelino deu de escrever e como tudo que fazia se dedicava ,virou escritor; depois de publicar várias obras literárias de grande relevância,dentre elas “Porque Construí Brasília” e “Cinquenta Anos Em Cinco”, tornou-se membro da Academia Mineira de Letras.
Perdendo uma vaga na Academia Brasileira de Letras (ABL) para o goiano Bernados Élis, disse que era mais fácil ser presidente do que acadêmico naquela instituição literária.
E conforme a “profecia” de João César, o Presidente da República que dizia ter nascido em sua casa, em Diamantina - MG, já como tal, convidou dois amigos: Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, para construírem uma nova Capital Federal para o seu país, nos ermos de Goiás. Cumpriram com denodo os enormes desafios.E eis que tudo se fez novo.
E Brasília – DF se tornou uma das capitais mais modernas do mundo...
Em 1960, na sua inauguração, perante um mar de pessoas que se podia contar, Juscelino Kubitschek de Oliveira, Presidente da República do Brasil,cantou abraçado com a mãe, D. Júlia kubitschek, “O Peixe Vivo”, uma de sua canções preferidas.
Como pode um peixe vivo/ viver fora d’água fria/como poderei viver/ sem a sua companhia/...
(29.07.18)
Naquele momento que nos via tentaram roubar minha atenção: distraindo-me.Não conseguiram. Por um tempo,estático, só tinha olhos pra você.(27.07.18)
Se Eugenia conquistar seu coração plante uma semente dela na terra fofa do chão. E a gratidão sairá da natureza para sua mesa.(27.07.18)
Se a noite é triste, lembremos que dias alegres virão para refazer nossas forças e continuarmos a caminhada que ainda temos de empreender.
Como bicho solto envolto na energia inebriante do sol da esperança, serei ouvido por muitos e compreendido mais facilmente, por poucos, em minhas demandas emotivas,emergentes.(27.07.18)
Paciência nas lutas diárias,nos dar condições de sorrir num momento oportuno. Mesmo num doce-viver há contrastes.(27.07.18)
CHORE,CANTE,ESPANTE OS MALES...
Em céus pujantes saltarei alegremente, entoando canções de pássaros livres em campo aberto, em dias de liberdade. Queria ter vez e voz somente para expressar um novo cântico de alento.
Enquanto houver a concessão vital a mim e, se não me for tirado o sentido lógico da harmonia de saudosas melodias, insistirei no gesto da repetição de tais notas, em partituras; com a esperança de espantar os males.
Por certo, em "quadrados" sóis, não terei o ânimo necessário de expressar-me e ser ouvido...
Como bicho solto envolto na energia inebriante do sol da esperança, serei ouvido por muitos e compreendido mais facilmente, por poucos, em minhas demandas emotivas,emergentes.
Não deixarei abater-me pelas circunstâncias adversas à minha vontade, em dado instante; caso envolva-me em loucas questões que não levam a nada. Bem como em recorrentes pensamentos negativos, daninhos à minha saúde e ao meu bem estar.
Contudo, seguirei resoluto o caminho que me foi proposto, confiante de não ser abatido pelos constantes desafios que a vida oferece.
Nasci chorando e, em muitas ocasiões quando entristecido, ainda choro até copiosamente se precisar, apesar de fugir do meu controle esse querer ou não; continuo com o hábito.
Não é vergonha alguma tal atitude. Vejo como "balela" a história de que “homem não chora”.
Não é algo estranho para muitos, meus repetidos gestos sensíveis e infantis.
Nós, adultos, ainda carregamos algo de criança sim.
Mas prefiro mesmo os muitos momentos alegres e os sorrisos fartos que a vida nos proporciona.
Não podendo mais exercer minhas fluídas emoções, alguém, em algum momento, o fará por mim numa ocasião qualquer. Num encontro ou num adeus definitivo ou momentâneo.
Precisarei curtir esse instante solícito a mim, para externar minha eterna gratidão à vida; recebendo dela a oportunidade de partilhar com outros ou comigo mesmo, meus momentos alegres, daquilo que me dar prazer, amo e acredito.
Não deixarei de lembrar-me que assim como alegria e o riso a tristeza e o choro sempre irão perdurar e povoar o cenário da emoção vivente em nós. Até Cristo chorou...
As lágrimas de dor ou não, o cântico alegre e o seu contraste fazem parte do processo vital que estamos envolvidos. Assim tem sido e será.
Se a noite é triste, lembremos que dias alegres virão para refazer nossas forças e continuarmos a caminhada que ainda temos de empreender.
Tenhamos então, pelo menos um pouco de paciência nas lutas diárias, para voltarmos a sorrir novamente; porque, mesmo num doce-viver há seus contrastes.(27.07.18)
Não tem jeito:a não conformidade está presente em todas as atividades humana.A saída é adotarmos o "erro zero". (26.07.18)
Simplicidade é viver sem "olho grande" nos verdes campos dos outros; é ter paz na consciência quando o essencial lhes basta.(26.07.18)
A PRINCÍPIO NÃO ACREDITEI!
Tinha que ser em minha terrinha, tamanho absurdo?!...
Que lição se pode tirar desse episódio?! Se é que podemos tirar algo "bom" do vil.
Os envolvidos direto ou indiretamente na organização desse evento, já deram alguma explicação, não plausível, sobre esse ocorrido?
Os principais organizadores que os promoveu, o que alegam? A Gestão Pública Municipal - por meio da Secretaria de Meio Ambiente -, que deveria estar atentos, o que falam? A população questionou?...
E os "male" educados - como se diz por aí - ainda curtem a ressaca do prazer efêmero da(s) noitada (s)? Será que se dão conta da dimensão e do vergonhoso exemplo que deixaram para a posteridade? Produzindo seus resíduos e desprezando-os de maneira irresponsável em qualquer lugar.
E o pior: no próprio local onde se divertiam! Um absurdo isso!!!...
E o cantor já se manifestou sobre o caso?
Esse sim: por certo não tem mesmo satisfação alguma a dar; pois Já embarcou no seu jatinho de volta e, deve estar bem longe daí, feliz da vida, com as vultosas cifras arrecadadas de vocês... Em ingressos de preços nas alturas. Adorando ver o vídeo da lixaiada, pós seus rastros, esparramados por tudo que é lugar e talvez até fazendo “piadinhas” da situação, com os amiguinhos elitizados...
A princípio não acreditei ser possível essa tremenda falta de "respeito" e "bons modos" de nossos jovens de Campos Belos - GO. A gente acha que só a acontecem as coisas ruins nas cidades dos outros...
Eu tinha uma impressão melhor da nossa juventude campos-belense: achava ser a mais politizada e humana do mundo... Um ledo engano meu?!
Será que no "tribunal da consciência" das pessoas de bons princípios desse lugar, tão bacana de se viver e de um povo hospitaleiro, como é apregoado aos quatro cantos... Esse ilícito terá apelação?
Pois é....Mas pensando bem, de um modo geral, não é de ignorar que, boa parte da população é " PORCA". É só dá uma olhadinha em nossos RIOS, veremos que ela joga todo tipo de lixo neles: sofás,brinquedos,eletrodomésticos,cachorro morto...
Não digo que estou "indignado" com esse acontecimento em minha cidade do coração e, da falta de educação de muitos freqüentadores desse espaço de entretenimento.
Estou mesmo é decepcionado e triste com o que vejo nas chocantes e "SUJAS" imagens, provocadas por moças e rapazes do meu cantinho de mundo!
(16.07.18)
Boas finanças podem até não dizer muito,mas alguém que tem amor e carinho como riqueza, tudo já está dito.(15.07.18)
É MELHOR SER OVELHA...
REFLEXÃO
“Num passado recente, em nossa congregação, Jesus salvava mais, as almas perdidas, do que agora. O que está acontecendo?” Continuamente ouvimos esse questionamento no meio da irmandade evangélica.
Provavelmente isso aconteça por as ovelhas não cumprirem bem seus verdadeiros papéis de “gerar ovelhas”. Sim, ovelhas geram ovelhas. É assim que a igreja cristã se formou em todo mundo e, em Campos Belos não foi diferente.
Um poeta diz numa letra de sua composição que “as igrejas antigamente eram cheias/ ultimamente, estão vazias/”... Isso é real, pelo fato do amor de muitos ter esfriado. Daí a razão de ser dessa realidade.
“Os templos estão cheios de crentes vazios”. Comentam.
Se não temos atributos divinos para julgar, como mensurar então, os níveis espirituais das pessoas?
Havendo um desconforme, na vida de alguém precisando ser repensado e corrigido, o templo ainda é um dos ambientes mais propícios para Deus falar conosco e nos orientar. Por meio dos seus vasos de honra.
Na casa de Deus, as ovelhas conhecem a voz do Sumo Pastor, e vão remoer aquele alimento espiritual e digeri-lo. Para então decidirem sobre o norte espiritual para suas vidas.
Estando no templo já é interessante: uma hora poderão chegar ao pleno conhecimento da verdade.
O momento em que vivemos com tantas crises, em todos os seguimentos da vida, nos preocupa sim, mas não desanimemos, com os acontecimentos desoladores do presente.
Viver como ovelhas de Cristo nos conforta bastante porque sabemos que Ele, está no comando de nossas vidas.
Ainda há muita gente séria servindo ao Senhor com um coração reto e temente, por todos os lugares. Como as areias do mar e as estrelas do firmamento.
Um profeta achava que estava sozinho em seu ofício de servir a Deus, ledo engano: ainda havia milhares de servidores fieis ao Pai, que o homem de Deus não sabia.
Devemos pensar bastante para não sermos injustos em nossos posicionamentos.
O melhor lugar do mundo ainda é no templo; para crentes, “cheios” ou “vazios” como queiram. Lá, poderão ouvir a voz do Bom Pastor e terem suas vidas modificadas pelo poder transformador do Evangelho.
Tomar decisões mais adequadas para as nossas vidas é tudo de bom que precisamos. Pois não é qualquer rumo que nos direciona ao reino dos Céus.
O comungar ou estar juntos de pessoas com os mesmos ideais, fé e crença, faz parte de um aprendizado e crescimento contínuo que só nos engrandece.
Nosso Redentor sabe o que fazemos e o que necessitamos; conhece nossas necessidades e, só deseja o melhor para as nossas vidas.
Ele nos chama pelo nome com sua “voz” de amor. E é difícil não atendermos seu chamamento.
“Quando Ele falava o nosso coração ardiam”... Disseram os discípulos que iam para Emaús. Continua acontecendo isso.
É bom estarmos unidos e reunidos na presença do Pai continuamente; para que possamos resistir nos dias maus; encontrando também forças uns com os outros, para a luta. E a possibilidade de nos dispersarmos é pouca. Juntos, seremos mais fortes.
Não preocupemo-nos, se não vermos os templos cheios de pessoas “santas”, e Jesus salvando todos os dias. Caminhos largos existem e atraem multidões de adeptos para si. O que nos cabe como ovelhas do Senhor é ajudar outras ovelhas desgarradas a encontrar a “Porta” do aprisco...
Jesus é à porta segura desse aprisco. Somente essa Porta pode nos proteger das setas malignas e nos separar das trevas. Essa porta “separa” as ovelhas dos cabritos. Se o mundo vos odiar, saibam o porquê disso: “fostes separados”. Agora é ovelha. Não vivendo mais como eles e nem fazendo mais o que eles fazem. É normal que nos rejeitem.
Quanto a Jesus salvar mais ou menos... Está cada vez mais difícil mesmo os pecadores se chegarem a Cristo.
Dizem que antigamente um crente ganhava dez almas pra Jesus; agora, é preciso dez crentes pra ganhar uma alma.
Mas ainda que seja assim continuemos em nossas atividades de falar desse grande amor Salvador de Cristo.
Nossa obrigação como cristão na Terra, é convidar os pecadores ao arrependimento. A "tempo e fora de tempo". Como Jesus fez e nos recomenda em sua Palavra, a fazer também.
Essa obrigação, que fora imposta ao apóstolo Paulo, é extensiva a nós também e continuará valendo, enquanto Cristo não voltar.
Ser ovelha de Jesus ainda é a melhor coisa.
“Quem ganha uma alma sábio é”...
(10.07.18)
O ESPÍRITO SANTO
ARTIGO
Pelas Sagradas letras, o Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. “Pessoa” distinta. É inerente à sua natureza o caráter, o temperamento, os sentimentos…
Integrando a tri-unidade (três em um), constitui-se “substância igual em poder e glória”, às outras partes, igualmente Sagradas.
Somos parecidos com Deus em alguns aspectos. Até porque fomos feitos a Sua imagem e semelhança. Corpo, alma e espírito, pela vontade da Trindade Santa devem “ser plenamente conservados...”. Precisamos carregar também o “DNA” da Sua santidade.
Com atributos Divinos, bem definidos o Espírito Santo é adorado nos Céus e na Terra. Continuamente. É “Todo Poderoso” e eterno. É igual ao Pai e ao Filho em tudo.
O Espírito Santo é conhecido na literatura Sagrada como:
Espírito de Santidade, Espírito de Sabedoria, Espírito de Graça, Espírito Eterno…
O Espírito de Santidade revela, convence e regenera o mais vil pecador desta Terra. Conforta corações doridos e intercede junto ao Pai, por nós, pobres mortais…
Com a intenção de melhorar nossa relação com nós mesmos, com o próximo e com Ele. Torna-nos pessoas melhores. E sela com o selo da promessa divina os futuros habitantes das moradas Celestiais.
Assim como o Redentor pagou um alto preço, pela redenção do homem, o Espírito Santo de igual modo, cooperou em tal resgate; porque sempre esteve e está em Cristo, desde sempre.
Do mesmo jeito que Jesus se sacrificou por nós, Ele fez o mesmo. - Ainda que indiretamente. E continua a trabalhar no propósito dessa remissão do pecador, junto ao Pai Supremo, “com gemidos inexprimíveis”. Cuidando da “aplicação” da obra redentora de Cristo Jesus, em nossas vidas.
Sua missão não cessou com a ascensão do Salvador do mundo aos Céus. Pelo contrário, intensificou ainda mais suas lides pela salvação da humanidade.
Nunca é demais lembrar: não é o desejo do Espírito de Graça, viver “isolado” da sua criação, deixando de lado os cuidados da manutenção do mundo e principalmente do ser humano, que formou do pó da terra e o têm como “coroa da criação”.
O Santo Espírito distribui dons extraordinários aos seus servos, como aqueles que foram vistos “no dia de Pentecostes e na casa de Cornélio”; na igreja primitiva e, até hoje, entre aqueles que levam a sério a santidade e a comunhão com Ele.
No início de tudo “O Espírito Santo pairava sobre a superfície das águas”. Ele tem um “Q” com esse líquido precioso. Está na “fórmula do batismo” e, foi visto “na forma corpórea de uma pomba”, quando Jesus saiu das águas batismais do Rio Jordão.
O Santo Consolador está em todos os lugares ao mesmo tempo, sabe de todas as coisas e tudo pode, porque isso são suas atribuições como Deus verdadeiro. É tão grande... E tão pequeno, que cabe no coração humano.
As pessoas que vivem em delitos e pecados não têm uma relação de amizade com Espírito Santo. Porque não O conhecem. Não nasceram da água (Palavra de Deus) e do Espírito. Assim, não podem cultivar o princípio da reciprocidade afetiva de filho e Pai. O pecado faz separação do Santo e do Profano.
Manter o corpo, a alma e o espírito, focados unicamente nos prazeres efêmeros da vida é de uma irracionalidade tremenda. Uma atitude dessa maneira constitui-se, naturalmente, em inimizade contra Deus.
O maior desejo do Espírito Santo, seguramente, é fazer-se conhecido e amigo do homem. Aquilo que Jesus falou: “Não vos chamo de servos e sim de amigos”. A amizade sincera é coisa de Deus. “Quem têm muitos amigos pode congratular-se”...
Reafirmo: Sua incumbência terrena inclui ajudar ao ser humano a sair do embaraço pecaminoso que se envolveu. Restabelecendo definitivamente sua relação harmoniosa, perdida com a divindade no advento da “queda”. E o entregá-lo Salvo, ao Pai das Luzes e ao Filho do Homem.
O religar do homem caído, com a Trindade Santa, só se dará, se este, entender que precisa de um Salvador. Desejar e permitir que essa salvação aconteça.
Somente mediante esse “querer” e uma tomada de decisão de sua parte, em aceitar o plano divino de salvação, que o Pai idealizou-o, Jesus deu continuidade e Espírito conclui, é que ela (a salvação) acontece.
O Espírito Santo é o “único” que convence o pecador, do “pecado da justiça e do juízo” e pode restabelecer o “elo perdido” da criatura com seu Criador. Por isso é que “o pecado contra Ele não tem perdão”.
É bom saber que o Espírito Santo continua conosco na Terra, ao nosso dispor; e não há necessidade de se buscar auxílio para nossos males em outras fontes Celestiais.
Ele nos foi enviado por Cristo exatamente com o propósito de não nos deixar órfãos. Portanto, atende “todas” as nossas demandas espirituais. Como bom Pai, cuida muito bem de nós.
Os fiéis na Terra (cristãos) quando se reúnem, sentem a real presença do Espírito Santo no ambiente litúrgico. Falam na língua dos anjos em mistérios com Deus.
E, sabedores d’Ele estar na benção apostólica (2°Cor 13:13), quando se despedem, no término das reuniões, não se esquecem de desejarem uns aos outros, a graça salvadora de Jesus e a terna comunhão do Espírito Santo! Amém.
(08.07.18)
EUGENIA APAIXONANTE
CRÔNICA
Foi maravilhoso conhecê-la. Hoje foi um daqueles dias especiais para mim. Quando meu olhar encontrou o seu, desaprendeu a dar atenção descabidas a tantas outras que se insinuavam.
Naquele momento que nos via tentaram roubar minha atenção: distraindo-me.Não conseguiram. Por um tempo,estático, só tinha olhos pra você.
Parece que vejo a nossa imagem congelada, olhando um no outro, olho no olho. Vislumbrados. Olhares morteiros...
Sem dúvida, aconteceu o amor à primeira vista em nossos afeiçoamentos.
Perdi tanto tempo, tão longe e tão perto dos seus carinhos e cuidados. Vivendo num bairro vizinho.
Nada é por acaso: meu momento contigo só fora possível porque me pus a observar eletrizantes macaquinhos, com olhinhos brilhando em sua direção, naquele canteiro da via pública.
Teus frutos, como à azeitona preta, ricos em nutrientes atraíram para si eu e os mico-estrela que, salivando, os desejavam.
Saltitando pelos galhos das árvores e em fios, da iluminação pública, chegavam até a tua presença; ávidos em participar do banquete que dispusera aos bichos.Com teus doces frutos, frescos.
Pensei comigo mesmo: “se esses macaquinhos os degustam, eu também posso fazer o mesmo. Por certo não morrerei se provar alguns".
Naquele dia cheguei primeiro que os bichinhos silvestres, sob sua sombra acolhedora e amiga. O chão já estava forrado. Uma mesa farta e saborosa; posta e ofertada às espécies de animais diversificados que aparecesse.
Como disseminador de sementes e boas coisas; sem lhe pedi coletei muitos frutos; nem só pra experimentá-los, mas também, pra levar para casa e plantar as sementes.
Perguntei a uma moradora das imediações,sobre o seu verdadeiro nome e, se aqueles frutos poderiam ser ingeridos. Pois a fartura se fazia grandemente à sua volta.
A dita senhora não soube me informar direitinho sobre isso mas me informou que, és conhecida na região como “Jamelão” e, que, eu pesquisasse mais sobre o assunto. Boa coisa era...
Matando a minha curiosidade, pude saber que se tratava de “Eugenia”; que veio de muito longe. E há muitos anos está entre nós; sendo oriunda da Índia Oriental. Ainda lembro-me de um trechinho da pesquisa:
“Trata-se da espécie Eugenia jamelana... Uma planta-árvore imensa da família Myrtades,popularmente conhecida como Jamelão”.
Gente, ela é linda demais, apaixonante!...
E como se não bastasse a sua lindeza, ainda é boa pra “saúde”.
Não somente eu apaixonei-me por ela; todos aqueles que a conhecem se encantam.
Essa criatura tão “divina”, deixou suas origens e fincou suas raízes em nossa terra Brasil, e adaptou rapidamente; somente pra dar sabor a nossa vida,aguçar o nosso paladar e alindar o mundo ao nosso redor...
Não posso duvidar das bondades do Criador...
Se Eugenia também conquistar seu coração plante uma semente dela na terra fofa do chão! E a gratidão sairá da natureza para sua mesa.
(12.07.18)
Teu amor me pegou de vez e me pus a compartilhar desse apego.Agora só sei viver do nosso amor pegajoso.(23.06.18)