Coleção pessoal de Myukii-Yukishiba
Ache em você o que é importante, plante flores, colha flores. O mundo não é tão cinza. Claro que também não é colorido. As flores vivas vão morrer a qualquer hora, você vai ter que estar preparado para o que der e vier. Se suas flores morrerem, plante outras no lugar, porque o mundo é de expectativas, projetos e erros. Nada vai acontecer se não tentarmos.
Moço (a) saia desse seu caminho cinza e trilhe um que lhe possa servir bons frutos, porque ao invés de reclamar, não lute?
Estou abandonado, em meio ao pó e a poeira. Minha respiração é pouca, meus olhos sao encharcados. E a manha inteira eu me importei. E a tarde inteira eu me dediquei nisso. E o tempo todo, eu esperei, mas você não veio.
O corpo é gélido
A face congelante
As lágrimas são frías
E o coração é pedra de gelo
O amor é cruel
Viver machuca
A coragem é pouca
E o sangue é fraco
Eu já tentei me decidir
Se sofro com esse seu olhar
Ou afogo minhas tristezas em seu ombro
E mergulho direto nos seus pensamentos
Ja tentei mudar o meu mundo, concertar tantos erros
Mas você é o autor da história e dono da minha mente
Não importa, ó, senhora doce vida
Você já foi cruel demais, nem sequer imagina
Brincou tanto com os meus valores e princípios
E hoje sou só eu, neste vale de arrependimentos
Sou o que sou; vivo
Ser de vento e tempestade
Raios que perfuram consciências
E as iluminam cada vez mais
Humanidade que nem sabe se ajudar! Levantem se, fracos, na sua pior luta você vai ter que lutar sozinho! Não irá ter ninguém para te ajudar, e muitos julgarão,mas só os fortes confiam em si mesmo e sabem lutar sozinhos.
É claro que eu choro, e sim, eu tenho um coração, mas ele está muito mais ferido do que antes. É claro que sorrio, e me iludo, as coisas do mundo são tão falsas...
Respeite mesmo o que é ruim em você – respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você. (...) Não copie uma pessoa ideal, copie você mesma – é esse o único meio de viver.
Por um lado, ter um inimigo é muito ruim. Perturba nossa paz mental e destrói algumas de nossas coisas boas. Mas, se vemos de outro ângulo, somente um inimigo nos dá a oportunidade de exercer a paciência. Ninguém mais do que ele nos concede a oportunidade para a tolerância. Já que não conhecemos a maioria dos cinco bilhões de seres humanos nesta terra, a maioria das pessoas também não nos dá oportunidade de mostrar tolerância ou paciência. Somente essas pessoas que nós conhecemos e que nos criam problemas é que realmente nos dão uma boa chance de praticar a tolerância e a paciência.
Ainda que eu esteja numa fase bacana e sem nós no peito (o que por um lado é ruim pois a paz sempre me dá alguns quilinhos a mais e alguns textos a menos), resolvi embarcar num momento nostalgia. (…)
Me faz bem lembrar que você nunca, nunca, nunca se alterava. Trouxesse o garçom o pedido errado pela terceira vez ou fizesse um playboy qualquer uma tremenda barbeiragem em cima do seu carro. Você nunca estragava nossas noites. Eram tão raros os nossos momentos, você dizia, que eram para ser sempre bons. E de fato sempre eram.
Eu tenho saudade de mil coisas e todas essas mil coisas sempre caem na mesma única coisa de que eu tenho tanta saudade: sua leveza. Você me dizia que jamais iria me cobrar leveza, pois me amava intensa. E me pedia que fizesse exatamente o mesmo, ainda que ao contrário, por você. E eu não obedecia nunca, afinal, pessoas intensas não obedecem.
E assim nós seguimos, por alguns bons anos entrecortados, sendo tão parecidos ainda que tão atraídos mutuamente pelos nossos opostos. A gente era parecido principalmente porque topava as coisas mais malucas como, por exemplo, brincar que tinha acabado de se conhecer numa festa, ainda que tivesse ido junto para a festa. E por horas ficávamos nessa bobeira e nenhum dos dois ria. Até que alguém pedia, cansado, “já pode voltar ao normal..?”
Eu tenho saudades de tudo. Da gente acordar sua vizinha de tanto rir de coisas bestas, do seu carro sempre bagunçado, da paciência que você tinha (…), da mania que você tinha de arrumar minhas roupas em cima da cama enquanto eu tomava banho e de quando você apertava os ossinhos das minhas costas no escuro e falava, baixinho: “ai, como essa menina gosta de fazer drama!”.
Não é um sentimento egoísta e muito menos possessivo. É apenas uma saudadezinha. Gostosa, tranqüila, bonita, saudável, de longe. E, quem diria: leve.
Não que eu queira sua atenção, aliás; eu nem preciso dela. Ter uma alma triste e um sorriso abandonado não é algo que merecia sua miserável atenção. Então pense bem antes de falar que eu só quero pessoas ao redor de mim com dó.